Baseado no anime criado por Hiroyuki Kitakubo, chega-nos a história de Saya (Gianna Jun), uma jovem japonesa de 16 anos, que trabalha para uma organização não governamental cuja principal missão é aniquilar seres demoníacos.
A particularidade, é que Saya é uma das últimas vampiras originais, filha de pai humano e mãe vampira. A jovem vive com um só objectivo: vingar-se de Onigen, o demónio que matou toda a sua família e cuja verdadeira identidade é abraçada por um segredo...
Alguns contornos da história permitem ao espectador afirmar estar perante uma versão feminina de Blade, porém, embora as semelhanças consideráveis, o que salta à vista é o facto deste “Blood – The Last Vampire” não chegar sequer aos calcanhares dos dois primeiros filmes da referida trilogia protagonizada por Wesley Snipes. Mas vamos ao filme em si...
Sem diálogos eloquentes ou extensos, “Blood: O Último Vampiro” deixa muito a desejar. Se por um lado realiza um bom esforço em dinamizar sequências de acção mais que vistas (destacam-se as cenas de luta na floresta nipónica, por exemplo), com efeitos especiais inovadores, por outro perde o rumo graças a uma actuação fraquíssima por parte dos actores.
Consegue alguns bons planos de acção e fotografia, mas quase de imediato desfaz esse crescendo desempenho ao apresentar-se com uma fraca montagem. A continuidade das cenas vê-se comprometida por inúmeras vezes, causando um desnorte natural no espectador. Falha grave ainda no CGI, como podemos observar pelo vilão fraquíssimo, mal conseguido, e pouco apelativo.
Completamente oco, sofrível, vazio e dispensável. Assim é mais este filme de vampiros, que prometeu mais do que aquilo que pode realmente oferecer. E agora pergunto-me: porquê colocar numa sala de cinema, um live-action tão mau que, aos primeiros minutos, se revela desde logo um erro? Dá que pensar.
"She's out there... searching..."
Nota Final: 3 / 10
- Somewhere
- 127 Hours
- Blue Valentine
- The Dilemma