Segunda-feira, 5 de Abril de 2010

The Princess and the Frog (2009)

 

Enquanto criança, Tiana (Anika Noni Rose) e o pai partilhavam um sonho: abrir um restaurante com pratos típicos. Agora, já adulta e com 2 trabalhos, a jovem tem juntado todas as suas economias, por forma a poder concretizar esse seu desejo.

 

Tudo corria dentro da normalidade, até que numa festa em casa da melhor amiga, Charlotte(Jennifer Cody), uma menina de famílias abastadas, algo de estranho acontece. Um sapo falante pede ajuda a Tiana: esta deverá beijá-lo para que ele possa voltar à sua condição de humano. Isto porque o sapo é nada mais nada menos que o Princípe Naveen (Bruno Campos), da Maldonia, que está de visita a Nova Orleães. Mas essa visita estava longe de ser inocente, pois o príncipe bon vivant vinha em busca de uma jovem rica que o pudesse sustentar.

 

Ao beijar o príncipe, o inesperado acontece! Não só o feitiço não se quebra, como também Tiana se vê transformada num sapo. Agora, conseguirão os jovens encontrar uma solução para acabar com a maldição lançada pelo feiticeiro Facilier (Keith David)?

 

Estamos perante um novo clássico Disney em que, por decisão de John Lasseter, o director criativo da companhia, se recuperou a animação 2D, o desenho feito à mão. Desde 2004 que a Disney não se aventurava neste tipo de animação, mas a espera valeu a pena. "A Princesa e o Sapo", que tomou forma pelas mãos dos criadores de "A Pequena Sereia" e "Aladdin", é uma aposta ganha!

 

As inovações a nível de personagens (a introdução dos primeiros dois princípes afro-americanos, Tiana e Naveen) são claramente o factor mais mencionado, mas não nos podemos esquecer também de enaltecer a recuperação das sequências musicais que tanto marcaram a história da companhia. As músicas, embora não se possam dizer memoráveis, são agradáveis (fiquei com a "Almost There" na cabeça) e estão de acordo com a vibe da fita, funcionando muito bem. Não é a toa que a acção se desenrola numa das capitais do jazz por excelência.

 

Tive oportunidade de assistir à versão original, e à versão dobrada em português, e devo assumir que, desta vez, embora a versão dobrada seja competente, atraiu-me muito mais a original, especialmente nas canções. Achei inclusivamente que a disparidade entre a voz "falada" e a voz "cantada" de Tiana é excessivamente notória na versão portuguesa, o que me desagradou.

 

Outro facto a registar foi a inclusão de vários personagens secundários que conseguem ganhar o seu espaço na fita, nomeadamente o pirilampo Raymond (Jim Cummings, com um sotaque hilariante, na versão original), o crocodilo trompetista Louis (pela voz de Michael-Leon Wooley, e que me recorda uma certa personagem de "All Dogs Go To Heaven", uma animação da United Artists que, curiosamente, se bateu com "The Little Mermaid" no box office) e claro, o vilão Facilier. O feiticeiro praticante de magia negra é sem dúvida uma das mais carismática personagens da fita e consegue sequências muito boas, especialmente aquela em que ocorre a transformação de Naveen em sapo. Além disso, todos os pormenores de cenários e caracterização são de "encher o olho", e não só nessa sequência em particular.

 

É bom voltar a sentir o mesmo entusiasmo por um filme de animação 2D, é sinal que a indústria vai bem, e recomenda-se. Que venham mais clássicos assim!

 

"Daddy never got what he wanted... but he had what he needed: love! He never gave that up, and neither will I!"

 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 

 


Sábado, 13 de Fevereiro de 2010

Up (2009)

 

 

Nesta nova aventura épica da Pixar Animation Studios a história começa por nos dar a conhecer a vida de Carl Fredricksen, que se casa com Ellie e ganha a vida a vender balões. Após a morte de Ellie, Carl fica sozinho na vida e sem saber o que fazer, decide realizar o sonho da sua vida e parte para a América do Sul na sua casa com milhares de balões a fazê-la voar. Mas cedo se apercebe que não está sozinho na aventura: Russel é um explorador da natureza e durante a viagem faz a cabeça em água a Carl. 
 
Se em 2008 a Pixar nos conseguiu surpreender com Wall-e, em 2009 transcende-se ao trazer-nos mais um bom filme de animação. Escrito e dirigido por Pete Docter e Bob Peterson, Up é um filme para ser assistido pelos pequenos e graúdos. A Disney conseguiu introduzir no filme excelentes momentos de comédia, mas as cenas dramáticas são os pontos altos deste filme que consegue fazer relembrar os antigos sucessos da companhia. 
 
Em termos técnicos dou graças a Deus por ter visto a versão em 2D. Não duvido que a versão em 3D possa ser bastante boa e realce as excelentes paisagens do filme, mas a verdade é que continuo (e vou continuar) céptico a filmes em 3D pois acho completamente desnecessário e acho que as cores (sim as cores) ficam demasiado baças e sem brilho. Gostava que as companhias acabassem com os esforços de tentar introduzir à força o 3D no mundo do cinema e que se concentrassem em tarefas bem mais importantes. 
 
As personagens são sem dúvida o ponto forte em Up. Carl e Russel são duas personagens épicas e juntas produzem cenas de comédia e drama brilhantes. E claro não nos podemos esquecer de Dug que é  um Golden Retriever com uma coleira especial que lhe permite falar tal como se de um humano se tratasse (quem é que não soltou uma gargalhada quando Dug de repente diz "Esquilo!").
 
Uma pequena nota para as vozes portuguesas que embora não sejam muito conhecidas, fazem um excelente trabalho neste filme.
 
Surpreendentemente (ou não) Up foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme e de Longa-Metragem de Animação (entre outras categorias). Com certeza o Óscar de Melhor Filme não ganhará (contudo ser nomeado já é uma grande vitória), mas afirmo com convicção que é o maior e melhor candidato a ser o melhor filme de animação do ano de 2009.
 
"My master made me this collar. He is a good and smart master and he made me this collar so that I may speak. Squirrel!" 
 
Nota Final: 9 / 10
 
 

 


Terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010

Cloudy With a Chance of Meatballs (2009)

 

 

Sábado. 10h30 da manhã. Numa ante-estreia proporcionada pela melhor das companhias, recheada de miúdos e graúdos, assisti em primeira mão ao novo filme da Sony Pictures Animation, “Cloudy With a Chance of Meatballs”, baseado no livro homónimo de Judi e Ron Barrett.

 

Tentando vingar numa indústria dominada pela Disney, Pixar e Dreamworks, a Sony apresenta-nos a história de Flint Lockwood, um garoto de enorme imaginação e cujo maior sonho é ser um grande cientista.

 

Desde cedo percebe porém que terá de batalhar muito para conseguir ser respeitado enquanto inventor, até ao dia em que cria uma máquina capaz de transformar água em comida! Após algumas peripécias que projectam a máquina para as nuvens, começam a chover... hambúrgueres!

 

Mas aguardem pelas almôndegas e não só... o menú revela-se vastíssimo, mas daí advêm algumas consequências desastrosas... Conseguirá Flint, com a ajuda da simpática jornalista estagiária Sam Sparks, salvar a sua cidade da melhor das suas invenções?

 

Analisando primeiramente a parte técnica, isto é, a recorrência ao 3D, devo dizer que esta não se revela de todo imprescindível. Embora o 3D tenha virado moda, o certo é que nem todos os filmes justificam a sua utilização, e este não é excepção. Sim, as cenas de maior profundidade foram elaboradas de maneira competente, mas certamente que a visualização em 2D não comprometeria (se bem que, entenda-se, o 3D funciona quase que uma manobra de marketing para um filme que não tem garantida, pelo menos à partida, uma boa adesão por parte do público).

 

No que às personagens diz respeito, de todos os que os realizadores Phil Lord e Chris Miller nos apresentam, desenvolvi uma simpatia especial pelo pai de Flint (deve ser das sobrancelhas!) e pelo polícia Earl. Ambos promovem diversos (e bons!) momentos de comédia ao longo da fita. Lembro-me da cena em que o pai de Flint tenta enviar um e-mail ao filho... É rir a bom rir! De frisar ainda o humor sarcástico que “apimenta” a película, tornando-a mais apetecível para os espectadores mais velhos.


A caracterização está bastante boa e a ideia revela-se original, permitindo um colorido espectro de acção. É uma película visualmente bonita, com um bom ritmo narrativo e que transmite uma importante lição sobre lutarmos pelos nossos sonhos, aceitarmos as nossas diferenças e sermos responsáveis pelas nossas decisões.

 

Chovem Almôndegas” será certamente uma experiência deliciosa que toda a família vai apreciar!

 

Come on, Steve. We’ve got a diem to carpe!”

 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 


Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2010

Hauru no ugoku shiro (2004)

 

 


Soberbo. E assim acabo a crítica. Está tudo dito...

 

Não, mentira. Não posso deixar um filme assim rotular-se com uma simples palavra.

 

Baseada no romance de Diana Wynne Jones, esta é a história de Sophie, uma adolescente de 18 anos que vê a sua vida mudar por completo quando conhece Howl (Hauru na versão original nipónica), um belo feiticeiro perseguido por forças maléficas controladas pela Bruxa do Nada.

 

Após observar a proximidade que nasceu entre os dois, a Bruxa, agindo sob o impulso do cíume, transforma a pobre Sophie numa mulher de 90 anos. Esta decide então partir para as terras do Nada, à procura de uma maneira de quebrar o feitiço. E é lá que Sophie se depara com um estranho castelo andante...

 

O realizador, Hayao Miyazaki, que já nos brindou com o oscarizado “A Viagem de Chihiro” , volta a provar o porquê do fascínio pela sua arte. “Howl's Moving Castle” tem um brilho especial, que confere tudo o que uma película de qualidade pode exigir.

 

Primeiramente vou referir a banda sonora. O lirismo que o compositor Joe Hisaishi confere aos seus trabalhos tem acompanhado os filmes de Miyazaki, contribuindo amplamente para o envolvimento do espectador com a fita. É quase que um outro mundo aquele para o qual somos transportados tão facilmente com a fusão de imagens e som. Deslumbrante e muito bem conseguido.

 

De seguida, há que mencionar o guião. Com uma história inteligente e com uma forte mensagem anti-guerra, é fácil ganhar interesse na visualização da fita. Os momentos emocionantes são uma constante, sejam eles de acção ou comoção. E claro, também alguma comédia não foi esquecida (um bem haja, uma vez mais, a todos os envolvidos nas dobragens portuguesas).

 

Gostei de inúmeros pormenores, nomeadamente a percepção de Sophie sobre a sua condição física enquanto mulher idosa, mas que em nada a impediu de perseguir os seus objectivos. Outro bom pormenor são as diferentes transformações a que o feiticeiro Howl está sujeito, variando de situação para situação. E claro, uma das dúvidas incontornáveis do filme: a constante alteração do aspecto de Sophie. Mas essa, permanecerá sempre em aberto para uma interpretação pessoal do espectador.

 

A história em si percebe-se bastante bem. Contudo, sensívelmente a meio da fita, é possível um ou outro desnorte, mais pela maneira como nos é contada do que propriamente pelo seu conteúdo. Mas nada que comprometa. A meu ver, ainda conseguiu enriquecer o cariz místico de um clássico que quase de imediato ganhou o estatuto de imperdível.

 

Um must see mágico, inebriante e criativo.

 

That boy is extremely dangerous, his powers are far too great for someone without a heart.”

 

Nota Final: 10 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 21:41
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Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Partly Cloudy (2009)

 

 

Curta de 6 minutos de duração, com selo Pixar e que antecedeu a transmissão de “UP” nos cinemas. E que bela curta de animação!

 

Uma nuvem. Uma cegonha. Bebés. Muitos bebés. As nuvens, através da sua própria composição e da força dos raios, trazem à vida bebés de todas as espécies. Mas há uma nuvem, Gus, que tem tendência para criar bebés mais “problemáticos” e perigosos: crocodilos, enguias, porcos-espinhos... E quem acaba por sofrer é mesmo a sua fiel amiga Peck, a cegonha responsável pelo transporte dos bebés.

 

Os dias passam, os transportes sucedem-se... até ao dia em que a cegonha parte para outra nuvem...

 

Isento de diálogos, esta curta de Peter Sohn (um dos storyboarders da Pixar que, curiosamente, foi a voz de Emile na versão original de “Ratatouille”) é a prova de como a partir de uma tão simples ideia, e num tão curto espaço de tempo, se consegue produzir um produto qualitativamente rico.

 

Os excelentes efeitos são já uma constante em qualquer trabalho que se apresente como sendo um produto Pixar, e claro, "Parcialmente Nublado" não foge à regra, conseguindo um belíssimo jogo de cores e texturas, aliado a bons efeitos sonoros, imprescindíveis dada a falta de diálogo da curta. Sem qualquer ponto negativo a apontar, portanto.
 

Os valores da amizade, a sua resistência à mágoa (física ou não), e a sua capacidade de se fortalecer, são abordados de maneira enternecedora, e que soube certamente conquistar os espectadores que aguardavam pelo visionamento da longa que se seguia. Mas a espera foi tudo menos desagradável isto porque, uma vez mais, a Pixar provou que não se limita só em realizar produtos para as crianças, proporcionando também aos adultos histórias que têm um significado especial, uma lição de vida e o poder de invadir e despertar todo o seu imaginário.
 

Assim vale a pena. A ver aqui: http://www.redbalcony.com/?vid=24992. Não percam!
 

Nota Final: 9 / 10

 

 

 


Domingo, 30 de Agosto de 2009

Coraline (2009)

 

 

Baseado no livro homónimo de Neil Gaiman (o mesmo criador de “Stardust"), eis que Henry Selick, o realizador responsável pelo fantástico “The Nightmare Before Christmas”, nos faz chegar “Coraline”, uma menina de 11 anos que acaba de se mudar com os pais para a cidade de Oregon, para uma mansão com mais de 100 anos chamada  “Palácio Cor-de-Rosa”.

 

Apesar do local ser apto a explorações, de conhecer um estranho rapazinho da sua idade, e de os restantes inquilinos da mansão serem algo caricatos (as artistas Spink e Forcible, e o Sr. Bobinsky), Coraline (Dakota Fanning) depressa se aborrece. Os pais estão cheios de trabalho e não dispensam muita atenção à filha, sugerindo a esta que explore a casa. E é durante a sua incursão que Coraline dá de caras com uma estranha porta que serve de passagem para um mundo alternativo onde a sua vida é em tudo mais alegre. Ou pelo menos, é o que parece...

 

Conseguindo abranger um público mais vasto, “Coraline e a Porta Secreta” pode em alguns momentos chegar a ser desconfortável para as crianças. Não digo que não seja direccionado para elas, pelo contrário, mas alguns segmentos, nomeadamente o final, vai um pouco mais além do habitual em matéria de “susto”. Ainda assim, é inegável o facto de estarmos perante uma boa aposta dentro do género.

 

Com animadas e coloridas sequências, como o florescer do jardim do outro mundo, por exemplo, e pelos próprios personagens, cuidadosamente criados pelo processo de stop motion (uma modalidade de animação em que são utilizados modelos reais, a partir dos quais são necessárias 24 frames para cada segundo de filme, sendo que os modelos são fotografados frame a frame), Selick brinda-nos com uma película criativa, inteligente e visualmente irrepreensível que nos transmite a ideia de que, por vezes, aquilo que desejamos pode não ser o melhor para nós. E que se soubermos esperar, se tivermos paciência, os bons momentos chegam para ficar. Selick não se opõe ao sonho, apenas enaltece uma realidade de acordo com o que temos. E fá-lo através de uma personagem que, embora criança, apresenta já uma personalidade vincada e que não nos deixa indiferentes.

 

Devo ainda parabenizar a dobragem portuguesa, em especial Nuno Lopes, que dá voz ao curioso Mr. Bobinsky, e a Ana Bola e Maria Rueff que nos deliciam com as divertidas Miss Spink e Miss Forcible.

 

Com tamanha qualidade, não se admire pois o espectador de ver atribuída a “Coraline” uma nomeação a melhor filme de animação na próxima cerimónia dos Óscares. É sobejamente merecida!

 

“You probably think this world is a dream come true... but you're wrong.”

 

Nota Final: 8.5 / 10

 

 

 


Terça-feira, 4 de Agosto de 2009

Treasure Planet (2002)

 

 

Primeiro filme de animação Disney a ser abordado aqui no Golden Ticket, “Treasure Planet” consiste numa adaptação futurista do romance de Robert Louis Stevenson, “A Ilha do Tesouro”.

 

Jim Hawkins é um jovem (voz original a cargo de Joseph Gordon-Levitt, e de Pedro Granger na versão portuguesa) que alterou por completo o seu comportamento desde que o pai o abandonou a si, e à sua mãe. Deixou de ser o pequeno rapaz que ouvia deslumbrado as incríveis histórias de piratas para dar lugar a um jovem revoltado e sempre metido em sarilhos.

 

Um dia, à porta da taberna gerida pela mãe, Jim assiste ao despenhar de uma nave cujo tripulante carrega consigo um precioso artefacto... o mapa para o Planeta do Tesouro, que tantas vezes inundou os sonhos do rapaz enquanto criança.

 

Juntamente com o astrofísico Dr. Doppler, Jim parte então em busca do tesouro que será a solução para os problemas financeiros da mãe. No galeão solar “R.L.S Legacy” (referência ao romancista Robert Louis Stevenson) comandado pela Capitã Amélia, o jovem conhece John Silver, um misterioso cyborgue cozinheiro com quem acaba por estabelecer a relação paternal à muito perdida.

 

Mas Silver esconde um segredo...

 

A cargo de Ron Clemens e John Musker, os realizadores de “Aladdin” e “A Pequena Sereia”, esta fita, nomeada para o Óscar de Melhor Filme de Animação, foi um fiasco a nível financeiro pois dos mais de 100 milhões de dólares gastos na sua produção, apenas conseguiu recuperar pouco mais de 30 milhões. Porém, ainda que sob esse estigma, “O Planeta do Tesouro” está longe de ser um mau filme. Falta-lhe algo mais para ser considerado um clássico, mas merece algum destaque, senão veja-se...

 

O recurso à simbiose de animação original com computação gráfica consegue uma interessante composição, nomeadamente na personagem de John Silver (considerada uma criação 5D por reunir animação tradicional 2D e 3D, gerada por computador). De frisar também o “jogo” de artefactos antigos, como os barcos, com cenários planetários e seres alienígenas que conseguem transmitir uma ideia interessante q.b.

 

Já o mesmo não se pode dizer da atenção dada ao desenvolvimento dos personagens. E é aí que o filme falha, pois chegado o final da fita, a sensação que fica é que assistimos a um festival de personagens pouco marcantes e fácilmente descartáveis.

 

Parco em momentos musicais (apresenta somente a música “I’m Still Here” do vocalista dos Goo Goo Dolls, John Rzeznik, ou a versão portuguesa a cargo de Miguel Ângelo, “Eu Estou Aqui”), a fita consegue algumas das melhores cenas com as sequências de acção em que Jim voa na sua prancha espacial. Rápidas e extremamente apelativas, conseguem prender o público.

 

Dificilmente ficará na memória, mas este 42º filme da Disney merece sem dúvida ser conferido.

 

“You got the makings of greatness in you, but you got to take the helm and chart your own course. Stick to it, no matter the squalls!”

 

Nota Final: 7 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 07:07
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Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009

Resident Evil Degeneration (2008)

 

Bem antes de começar aviso desde já que esta critica pode estar um pouco inflacionada, pois faço parte da legião que segue a história de Resident Evil desde o seu inicio, ou seja, desde 1996.

 

Depois de três filmes, digamos, falhados finalmente viram como Resident Evil poderia ser rentável no mundo da 7ªArte. Feito todo em CG, Degeneration finalmente traz-nos uma história directamente ligada com a de toda a série da Capcom, ao contrário da trilogia mal adaptada que Paul W.S. Anderson trouxe para o grande ecrã.

 

O enredo passa-se 7 anos após os incidentes em Raccon City e após o governo americano ter encoberto os verdadeiros factos desses mesmos incidentes. No aeroporto de Harvardville alguém solta o T-Virus e por coincidência estava presente Claire Redfield e o Senador David, contra quem a população estava. Leon Kennedy é enviado como agente especial para salvar todos sobreviventes do desastre. Após a operação, descobrem que o culpado do incidente é Curtis Miller, um suspeito de terrorismo, mas que na verdade só quer que o governo diga toda a verdade sobre os incidentes de Raccon City. Leon é informado que só dispõem de quatro horas para prevenir outro ataque e é na tentativa de prevenir outra catástrofe que Curtis injecta em si mesmo o poderoso e incontrolável G-Virus.

 

Utilizando actores reais para fazer os movimentos de todas as personagens, Degeneration consegue brilhar no seu campo e tendo em que o publico alvo era todos os fãs da série, o objectivo foi claramente conseguido. Talvez o aspecto gráfico poderia estar melhor, com muitos filmes actualmente a distanciarem de Degeneration neste campo. Há quem diga que o aspecto gráfico só faz provocar mais nostalgia aos espectadores, facto com que estou plenamente de acordo. Para concluir, de realçar que esta fita não passou no grande ecrã, seguindo directamente para dvd e blueray.

 

A quem interessar a informação, de referir ainda que muitos dos aspectos deste filme estarão directamente relacionados com o próximo jogo do ano, ou seja, Resident Evil 5.

 

Nota Final: 8/10

 

 

 


Por Hugo às 10:08
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