Sábado, 14 de Agosto de 2010

Killers (2010)

 

A companhia (sim, não me posso nunca queixar deste factor!) e uma ou outra gargalhada bem arrancada (resultantes da combinaçao entre Heigl, gritos e uma arma) foram os únicos elementos que me permitiram compensar a tortura que é assistir a esta película, realizada por Robert Luketic e protagonizada pelo marido de Demi Moore e pela Drª. Izzie da série "Grey's Anatomy".

 

Soou muito a revista cor de rosa? Bem, foi propositado. A película em questão é tão boa como qualquer revista do género.

 

Ele, Spencer Aimes (Ashton Kutcher), é um assassino profissional com uma missão em Nice, local onde ela, Jen Kornfeldt (Katherine Heigl), recentemente abandonada pelo namorado, vai passar férias com os seus pais, o rígido Mr. Kornfeldt (Tom Selleck) e a alcóolicamente divertida Mrs. Kornfeldt (Catherine O'Hara, a mãe de Mcaulay Culkin em "Home Alone"). A atracção entre Jen e Spencer é imediata e agora, 3 anos depois, o jovem casal disfruta de um casamento tranquilo e feliz, tudo aquilo que Spencer sempre quis. Mas porque raramente conseguimos fugir ao passado, eis que ele volta para assombrar a vida do ex-assassino, que deve agora retomar a missão que deixou a meio em Nice...

 

A fórmula de "Beijos e Balas" (nem vou comentar este título) poderia muito bem resultar, não fossem os maneirismos esquisitos e a completa falta de química entre Kutcher e Heigl, que remete o aclamado romance da fita para algo completamente oco e forçado. E que dizer do final... Sem nexo algum e sobejamente previsível. Em duas palavras: terribly bad.

 

Actuações (à excepção de Selleck e O'Hara, que continuam aí para as curvas, passo a expressão), diálogos, planos de acção... tudo se desenrola perante os nossos olhos de forma atabalhoada, apressada e mal estruturada. Salvam-se porém, e perdoem-me o voyerismo, a tenacidade física de Kutcher e as paisagens da cidade francesa onde tem início a acção.

 

Tudo bem que ver "Inception" quase que no dia anterior não foi abonatório para desenvolver um qualquer sentimento apreciativo para com esta comédia, mas estou em querer que nem tendo assistido ao pior dos filmes me permitiria vislumbrar qualquer destaque neste pseudo "Mr. And Mrs. Smith".

 

De modos que, a deslocarem-se ao cinema, um conselho: não caiam no erro de ir assistir a "Killers"... ou "Kiss & Kill"... ou fiasco, se assim preferirem.

 

"Let's just say that I work for bla bla bla, and they gave me a license to bla".

 

Sim, lá de bla bla bla percebe este filme...

 

Nota Final: 3.5 / 10

  

 

 


Por Mafalda às 17:04
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Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

Meet Dave (2008)

 

Estranhos seres chegam à Terra sob a forma de... um homem perfeitamente normal?

 

Algo não bate certo nesta questão, mas vejamos. Extraterrestres com a forma humana, mas de tamanho muitíssimo inferior, vieram à Terra em busca da salvação para o seu planeta. A particularidade, é que se fazem transportar por uma nave espacial que apresenta a forma de um ser humano. Agora, os pequenos seres, terão de comandar a sua nave tendo em conta comportamentos, acções e emoções de um comum terráqueo.

 

Porém, o problema não fica por aí... A única maneira de salvarem o seu planeta implica a destruição do nosso. E se a início nada os parece demover dos seus intentos, aos poucos a tripulação percebe que somos muito mais que seres capazes de violência e imoralidade...

 

Todos sabem o que Eddie Murphy é capaz de proporcionar num filme em que seja protagonista. Recordar-se-ão imediatamente de "Um Príncipe em Nova Iorque", por exemplo, que é, sem dúvida alguma, das comédias mais bem conseguidas dos anos 80. Então, fiquem os espectadores sabendo que não, ainda não foi desta que Murphy voltou aos seus dias airosos de comédia pura.

 

A verdade é que, uma vez mais, a fita não está ao nível do carismático actor. Interpretando não só a nave (que dá pelo nome de Dave Ming Chang), como ainda o seu capitão, Murphy consegue, com as suas caretas características e um humor corporal bastante apurado, arrancar algumas risadas. Porém, a falta um argumento mais consistente acaba por ser um tremendo let down. Fraco, previsível, infantil e forçado são as palavras mais adequadas para descrever esta fita de 90 minutos de duração.

 

Desta forma, "Meet Dave" só consegue a nota que se segue pela presença do protagonista, sendo lamentável constatar que Hollywood carece de qualidade argumentativa no que a comédia diz respeito.

 

Resta-nos esperar que Murphy saia rápidamente deste ciclo de películas menores, e que possa, quem sabe, colmatar a referida lacuna.

 

"This planet rocks. Deal with it!"

 

Nota Final: 5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 23:42
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Sábado, 31 de Julho de 2010

Rafael e Maria (2008)

 

Realizada por Ricardo Machado, no seu 2º ano de Licenciatura em Cinema e Audiovisual da Universidade Moderna, esta curta traz-nos a história de um homem, Rafael (Nuno Melo), que aparenta ter sido traído pela mulher. Desesperado e vendo a sua empregada, Maria, como potencial veículo de vingança, toma uma decisão que mudará as suas vidas...

 

À primeira vista, parecerá ao espectador que estamos perante uma curta-metragem dramática quando, na realidade, o seu conteúdo narrativo se consegue distanciar substancialmente desse espectro.

 

Nuno Melo, a única cara conhecida do elenco, tem uma prestação dinâmica e de acordo com aquilo que tem mostrado ao público português. É, de facto, um bom actor. Porém, é de referir que, entre as personagens principais, não seria muito dificíl ser-se o melhor... A personagem da empregada é realmente forçada, e pouco estruturada.

 

A curta, presente em cerca de 10 festivais e vencedora de 3 prémios, entre os quais o "Até Breves 2009", conquistou o público presente, e isso foi notório nas reacções de quem assistiu. Para tal contribuiu, sem dúvida alguma, o twist final de uma história que só não leva nota superior porque a sua qualidade técnica deixa muito a desejar.

 

Se por um lado a parte sonora, entregue a Rui Coelho, se revela competente q.b., já a fotografia... Meu Deus. Miguel Moura prima pela péssima execução, tanto em planos de acção, como de aproveitamento de cenários e cores. Realmente pobre e pouco ambicioso.

 

Ainda assim, vale pela originalidade da história e pela oportunidade que nós dá de reflectir sobre a comunicação humana, e como um simples engano pode ter consequências catastróficas. Mas não se esqueça o espectador que, nas palavras do próprio realizador, "esta fita foi baseada numa anedota".

 

Por fim, terei de mencionar o último segmento da fita, em que Machado faz referência a uma outra curta, "Não Quero Morrer Hoje" de Rita Telles, que recupera o personagem Rafael, após as acções que se sucederam neste "Rafael e Maria".

 

E foi assim, com esta interessante curta, que terminámos a nossa noite pelos lados de Alvalade. E muito bem!

 

"Desculpe... Foi engano."

 

Nota Final: 7 / 10

 


Por Mafalda às 23:36
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Quinta-feira, 29 de Julho de 2010

Sex and the City 2 (2010)

 

Muito melhor que o primeiro! Pronto, é tudo. Bye bye.

 

...

 

Parecia! Um início de crítica em tom de brincadeira, pois também assim se apresenta este segundo capítulo cinematográfico da conhecida, e controversa, série televisiva "O Sexo e a Cidade".

 

Carrie (Sarah Jessica Parker), Samantha (Kim Cattrall), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis) estão de volta para mais um desfile... quero dizer, mais uma aventura recheada de comédia, sexo, traições, e crises... Muitas crises!

 

A colunista Carrie está já no seu 2º ano de casamento com Big e sente que, aos poucos, o casal vai entrando em rotina. Miranda vê-se a braços com problemas no trabalho e Charlotte trava árduas batalhas diárias no seu papel de mãe. Por seu lado, Samantha atravessa a fase por ela menos desejada: a menopausa. Por entre hormonas, babysitters e dias de folga do casamento, as 4 amigas vêem uma potencial viagem a Abu Dhabi como a escapatória ideal para os seus problemas. Porque, convenhamos, haverá algo melhor que férias totalmente pagas num dos locais mais exóticos e requintados do Mundo?

 

Por entre cenários majestosos, roupas que são o último grito da moda, luxos variados e peripécias sem fim, as 4 nova iorquinas que conquistaram uma geração, promovem neste filme nada mais que uma boa disposição cujo objectivo primordial consiste em figurar nos lugares cimeiros do box-office. Contando com participações especiais de Liza Minelli (em excelente forma física diga-se), por exemplo, tudo funciona em concordância com a ideia de entreter o espectador. Sem pretenciosismos, porque é disso mesmo que se trata. Entreter divertindo. E o realizador Michael Patrick King consegue-o, na maior parte das vezes, através da personagem de Kim Cattrall que, apesar de claramente mais velha, consegue desarmar o espectador com as suas tiradas. Mas isto, não é novidade. Samantha sempre foi, e sempre será, o grito mais sonante na confiança e liberdade feminina no mundo de "Sex and the City".

 

Sucintamente, o filme não traz nada de novo e o seu público alvo não poderia ser mais específico, mas a verdade, é que no seu conjunto, "O Sexo e a Cidade 2" vive de uma fórmula que funciona na perfeição, e que me permitiu uma tarde agradável com alguém que já ia precisando de soltar umas boas gargalhadas. Divertimo-nos imenso, e por isso mesmo, não posso deixar de atribuir a nota que se segue. Livre de qualquer preconceito ou pudor! E um bem haja a todos os que me convenceram a assistir à fita!

 

"Condoms! Condoms! Yes! Condoms! I HAVE SEX!"

 

Sim, tinha mesmo de ser esta a quote. Vejam o filme, apreciem a cena, e ficará claro o porquê da minha escolha recair sobre esta situação em específico. Só numa palavra: Samantha!

 

Nota Final: 6.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 03:22
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Sexta-feira, 7 de Maio de 2010

The Bounty Hunter (2010)

 

Do porta bagagens de Milo (Gerard Butler) começa a sair fumo... Bastante fumo. Ele chama por alguém, Nicole (Jennifer Aniston), a ex-mulher.

 

Não, não se trata de um rapto, nem sequer de uma crise conjugal... Milo Boyd é um ex-polícia que agora ganha a vida como caçador de recompensas. E um dia, o improvável, acontece mesmo. A próxima pessoa que ele deve levar à justiça é nada mais nada menos que a sua ex-mulher, Nicole Hurley, uma jornalista que se vê a braços com uma possível condenação em tribunal devido a um pequeno delito.

 

Mas o que parecia uma simples captura acaba por se tornar numa perigosa perseguição, pois a jornalista levava a cabo uma investigação sobre um estranho suicídio, que a acaba por envolver, bem como a Milo, com astutos assassinos que tudo farão para os impedir de desvendar o caso. Conseguirá o ex casal pôr de parte as suas divergências e assim manter-se vivo?

 

A história desta fita tenta abranger 3 ambiciosos espectros cinematográficos: comédia, romance, e até mesmo acção... mas, simplesmente, não consegue. Longe disso. "Ex-Mulher Procura-se" apresenta-se sim como um festival de lacunas narrativas que nem pelo apelativo elenco se salva. Aniston e Butler estão longe do seu melhor, muito por culpa do realizador Andy Tennant, cuja execução do filme é de levar as mãos à cabeça. Que saudades da competencia mostrada em "Hitch"...

 

Assim, o filme peca essencialmente por nunca explicar ao certo o que separou o casal, por o crime que Nicole tenta desvendar não fazer qualquer sentido, denotando que foi colocado na fita quase que por obrigação, para permitir uma reaproximação de Milo e Nicole... mas nem isso funciona porque a química dos protagonistas é quase que inexistente. Poderia ainda falar nos diálogos desinspirados, ou até mesmo na péssima edição, mas é tempo perdido. Tal como os 110 minutos de duração desta película descartável e extremamente fraca.

 

"Life is making mistakes."

 

E não é a única... Andy Tennant também.

 

Nota Final: 2 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 19:12
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Sexta-feira, 23 de Abril de 2010

Superbad (2007)

 

Nerds, sexo, polícias e comédia. Assim se pode resumir sucintamente "Super Baldas", que aquando da estreia por terras lusas conseguiu um interessante 4º lugar no box office. Um feito para comédias alternativas como esta que nos chega pela mão do também actor Seth Rogen.

 

O filme foca-se na busca de Evan (Michael Cera) e Seth (Jonah Hill) pela perda da virgindade, e na intenção de tentarem a sua sorte na festa de uma amiga de Seth. Assim, juntamente com o companheiro de desventuras Fogell (Christopher Mintz-Plasse, um "puto maravilha" que tem dado cartas na representação), ou McLovin, segundo o BI falso... preparam-se para adquirir álcool para a tal festa, e assim concretizar o seu desejo (típicamente) adolescente.

 

Mas até lá, terão de passar por muitas provações...

 

É esta a história que se desenrola em "Superbad", por entre gags realmente divertidos e bem conseguidos, que relembram o divertido e incorrecto "American Pie" (o primeiro, entenda-se) com uma mistura de non-sense, que puxará também por "The Hangover", por exemplo.

 

As tiradas são uma das maiores mais valias, pois tanto nos deparamos com linhas do mais geek que pode haver, como de seguida temos, por exemplo, a palavra fuck pronunciada 186 vezes durante a fita. Se isto não é vulgaridade no seu expoente máximo, não sei o que será, mas é aqui que "Superbad" se destaca. É um vulgar que sai justificado e inequívocamente bem manuseado por entre cenários e situações.

 

Quanto aos actores, Michael Cera... não sei bem que pensar sobre o rapaz. Ele tem pinta, um jeito laid back de se apresentar... mas todos os seus personagens se forjam no mesmo registo, over and over again. Gostaria de o ver em algo completamente diferente, mas pelos vistos, ainda teremos de esperar mais um pouco. Já Jonah Hill, hilariante. Aguardo agora a sua prestação em "Get Him To The Greek".

 

Agora, o ponto em que a película se perde um pouco será talvez na caracterização, exagerada por vezes, dos polícias Michaels (Seth Rogen) e Slater (Bill Hader), por serem personagens que fogem quase que por completo à vibe humorística que se imprime na fita desde o início. Mas facto é que, mal ou bem, mesmo algumas das suas tiradas conseguem destacar-se positivamente (menções a "Star Wars" resultam sempre).

 

Simples, de fácil visionamento e que servirá para arrancar algumas gargalhadas. E os créditos finais, são uma verdadeira masterpiece! Não percam!

 

"Yeah, I'll be there. Full Throttle. Charlie's Angels 2."

 

Nota Final: 7 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 02:26
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Quinta-feira, 1 de Abril de 2010

Year One (2009)

 

What a stupid movie.

 

Por mim ficaria por aqui, mas crítica que se preze, tem de ser minimamente justificada. Quanto mais não seja, pelo gosto pessoal. Mas vou-me tentar abstrair de alguma forma e relatar o que vi durante hora e meia (não sei como aguentei...).

 

Esta (péssima) comédia conta-nos a história de Zed (Jack Black) e Oh (Michael Cera), dois homens das cavernas que são expulsos da sua tribo, iniciando então uma viagem no mínimo... bizarra. Pelo caminho encontram inúmeras figuras bíblicas, desde Caim (David Cross) e Abel (Paul Rudd), até Abrãao e os romanos. Mas o grande desafio, esse, espera-os em Sodoma, a cidade do pecado. Os habitantes passam privações pela falta de chuva que assola a região, e os sacrifícios de jovens mulheres virgens sucedem-se, já para não falar que alguns dos membros da sua tribo foram feitos prisioneiros naquela mesma cidade. Conseguirão agora Zed e Oh alterar o curso da história?

 

Sim... poderia ter piada. E tem, uma ou outra vez. Mas não passa disso. "Ano Um" simplesmente não funciona como um todo, desenrolando-se qual festival de atrocidades. É certo que me encontro a anos luz do meu estilo de filmes no que a esta comédia diz respeito, mas, em minha defesa, posso sempre argumentar que o que me levou a assistir foi Michael Cera, mas nem ele se salva (ainda tenho o "Juno" na minha cabeça no que ao rapaz diz respeito, por isso foi um choque). Quanto a Jack Black, continua igual a si próprio, pelo que os fãs do seu trabalho certamente irão gostar de mais esta sua prestação (sempre no mesmo registo).

 

Piadas sem graça que roçam mesmo a vulgaridade pautam uma fita sem pés nem cabeça, realizada por Harold Ramis, o Dr. Egon Spengler de "Ghostbusters". Totalmente dispensável! Vale a nota atribuída por dois factores: por não ter estreado nos cinemas (evitando gastos absurdos por parte do espectador) e por ter um trailer que resume o que de melhor o filme tem. Porque o resto... É melhor nem pensarmos mais nisso.

 

"Hey guys, I'm trying to enjoy a sacrifice with my family. Do you mind? Do you mind?"

 

Nota Final: 2 / 10

 

 

 


Quinta-feira, 25 de Março de 2010

The Stepford Wives (2004)

 

Este é daqueles fraquinhos, que passam às tantas da noite só para encher a grelha de programação. Pena, porque Nicole Kidman merece projectos mais substanciais, mas vejamos...

 

Joanna Eberhart (Nicole Kidman) é uma bem sucedida directora de um canal televisivo, o EBS, conhecido pelos seus programas controversos, como os reality shows. E é precisamente um desses programas por si produzidos que corre mal, levando Joanna a ser despedida da estação, deixando-a numa profunda e dolorosa depressão. Em solidariedade com a sua situação, o marido, Walter Kresby (Matthew Broderick), decide também ele despedir-se do cargo de vice director do canal, e decide que o ideal será mudarem-se para um local mais tranquilo. O local escolhido é Stepford, uma pequena e pacata cidade em Connecticut.

 

Lá, tudo parece perfeito. As casas, o ambiente livre de crime. Até as mulheres! Cozinham, procedem às lides domésticas e quase que idolatram os maridos. Dores de cabeça, insatisfação... nada disso faz parte do quotidiano das mulheres numa Stepford ambientada aos anos 50.

 

Mas Joanna desconfia de tanta perfeição, e as suas investigações levam-na a uma incrível e terrível descoberta!

 

Extremamente previsível esta segunda adaptação cinematográfica do livro "The Stepford Wives" de Ira Levin, é forte em clichés e peca por não se consegir encontrar enquanto produto. Se por um lado aborda a história com um tom cómico, por outro tenta (em vão, diga-se de passagem) transmitir uma veia de mistério que simplesmente não encontra sustentabilidade.

 

E que dizer de um leque de actores, desde Kidman até Glenn Close, extremamente competente mas totalmente desaproveitados nesta película? Inadmissível e, pensava eu, improvável. Mas a verdade é que acontece. Como puderam eles aceitar participar em tal festival de atrocidades? Enfim...

 

Pobre em diálogos, argumento e realização, é só mais um de entre tantos remakes que, ao que parece, deve muito ao seu original. Voltarei a este ponto assim que tiver oportunidade de assistir ao "The Stepford Wives" de 1975.

 

"Only high-powered, neurotic, castrating, Manhattan career bitches wear black. Is that what you want to be?"

 

Nota Final: 3 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 22:14
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Segunda-feira, 15 de Março de 2010

17 Again (2009)

 

 

1989. Mike O'Donnell (Zac Effron) era a estrela da equipa de basket do liceu. Prestes a entrar na universidade, este é o jogo da sua vida. Um olheiro observa-o das bancadas... mas algo acontece. A namorada de Mike abandona o campo perante o olhar incrédulo do jovem, que acaba simplesmente por correr atrás dela, tomando uma decisão que influenciou toda a sua vida.

 

2009. Insatisfação. É a palavra chave na actual vida de Mike (Matthew Perry). Pai de 2 filhos, Alex (Sterling Knight) e Maggie (Michelle Trachtenberg), com quem não se relaciona da melhor maneira, sem reconhecimento no trabalho e com o casamento por um fio, resta-lhe visitar o único lugar onde se sentiu realmente realizado: o seu antigo liceu. Lá, Mike conhece um estranho homem que o questiona sobre a sua vida, se ele gostaria de voltar atrás e fazer tudo de novo. E é mesmo isso que acaba por acontecer, porque ao acordar, no dia seguinte, Mike já não é um homem em crise de meia idade, mas sim um jovem de 17 anos... outra vez!

 

Cabe-lhe agora, por entre inúmeras peripécias, ajudar os filhos adolescentes e ainda reconquistar a mulher. Resta saber como irá ele fazê-lo...

 

Confesso que nunca fui grande fã de Zac Efron, havendo mesmo alturas em que o achei bastante irritante (muito por culpa de “High School Musical”, é verdade). Mas nesta comédia com uma boa dose de diversão, acabei por simpatizar com ele. Esteve competente no seu papel, e manteve uma boa dinâmica com todo o elenco. Parece-me que lhe vou dar o benefício da dúvida...

 

O conjunto de elementos técnicos não é de exultar, dadas as características do filme, mas sim o seu guião, que embora não traga nada de novo (esta temática foi já mais que retratada na sétima arte), consegue vencer como um bom produto dentro do género.

 

De notar ainda que, embora “17 Anos, Outra Vez!” ceda a clichês característicos de filmes passados em liceus, nomeadamente nos personagens (o desportista bronco, o bom rapaz vítima de bullying, as meninas da claque, entre outros), consegue compensar essas “mesmices” com tiradas inteligentes e referências a mundos tão diversos como Star Trek, Senhor dos Aneís e Star Wars, graças a Ned Gold, o melhor amigo de Mike desde os tempos de liceu (interpretado por Thomas Lennon).

 

Burr Steers, responsável pelo também ele bastante agradável “How To Lose a Guy in 10 Days”, concede-nos assim uma das mais simpáticas comédias do ano passado e à qual não se arrependerão, certamente, de assistir.

 

Come on, man! Don't you ever wanna go back and do high school again?”

 

Nota Final: 7 / 10


 

 


Por Mafalda às 19:02
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Sexta-feira, 5 de Março de 2010

Sexta a 3 - It's Complicated (2009)

 

Meryl  Streep, Alec Baldwin e Steve Martin integram um elenco prometedor numa comédia romântica realizada por Nancy Meyers. Os dois primeiros, casados durante dezanove anos, estão agora divorciados há dez naquela que foi uma desgastante separação para Jane, entretanto ultrapassada. Tudo aconteceu quando Jake se envolveu com uma mulher vinte anos mais nova…

 

O que seria então impensável e desprezível na cabeça de Jane, acontece. Ela torna-se amante de um homem casado, mas ainda mais surpreendente é o facto de este ser o seu próprio ex-marido. Assim, os problemas que assombraram aquele casal desapareceram depois de uma década volvida. A emoção e atraccão voltaram mais fortes que nunca, naquela que poderá ser a solução para todos os casais segundo Jake.

 

Mas ao mesmo tempo que este re-aproximamento se dá, uma terceira pessoa surge no meio destes. Adam, interpretado por Steve Martin, é um arquitecto que começa a revelar  ter sentimentos por Jane. As peripécias vão então acontecer há medida que estas relações se vão desenrolado, sempre sobre o olhar dos filhos do ex-casal.

 

 

Diogo: Os 120 minutos de filme actuaram em mim, qual sonífero, causando um efeito entediante. A temática romântica desenvolvida a três pelos actores principais acaba por se desenrolar numa toada bastante morna, só mesmo ultrapassada pelo espírito ‘cómico’ inserido neste ‘It’s Complicated’... Factos estes que derivam de um argumento com um potencial original mas que, pela sua extensibilidade acaba por transformar todas as acções em banalidades e não em pontos fortes do filme. De referir que o público-alvo deste filme, é um público manifestamente de ‘adulto já feitos’.

 

Nota Final: 5.5/10

 

 

Hugo: A conhecida Nancy Meyers traz-nos mais uma comédia romântica semelhante ao que já nos tinha habituado. It's Complicated tem uma história (se me permitem o trocadilho) complicada mas pode parecer em certos pontos previsível (tal como 99% dos filmes do género). O ponto técnico que se destaca mais é sem dúvida a fotografia ao sermos presenteados com bons pormenores e um excelente aproveitamento das paisagens. O principal trio (Meryl Streep, Alec Baldwin, e Steve Martin) tem uma performance bastante boa e demonstram um grande à vontade no grande ecrã. De destacar também John Krasinski que protagoniza os momentos mais hilariantes do filme. It's Complicated pode não ser brilhante, mas é mais que competente na tarefa de entreter o espectador.

 

Nota Final: 7,5 / 10

 

 

Mafalda: Francamente, como não esperar o melhor de um filme com Meryl Streep como protagonista? Bem, talvez a resposta possa ser dada com este “Amar... É Complicado”. Uma “dramédia” romântica, que prima por nos oferecer mais do mesmo durante quase 2 horas. Não despertou grandes emoções, sendo demasiado simples, e com um guião que nos deixa com um sabor a pouco no final. Ficamos com a ideia que é só mais uma fita, igual a tantas outras, para ocupar tempo. Banal, e nada inovadora, é a típica película de domingo à tarde, mas competente q.b. a nível interpretativo e com uma ou outra cena mais engraçada, mas nada de mais. A nota dada deve-se a Meryl. And that's it.

 

Nota Final: 5 / 10

 


Quinta-feira, 4 de Março de 2010

Jennifer's Body (2009)

 


 

Megan Fox, Megan Fox e mais Megan Fox. Sim, a rapariga é engraçada, de facto, e atrai bastante público para uma sala de cinema (já para não falar de um certo beijo altamente mediatizado...), factores estes bastante óbvios tanto para produtores como para realizadores (neste caso, para Karyn Kusama, responsável por “Aeon Flux”). Agora, só é pena acabarem por se focar em demasia nesses mesmos factores e deixarem um pouco ao acaso tudo o resto, que é, nada mais nada menos que uma melhor qualidade da fita!

 

Com o argumento a cargo da oscarizada Diablo Cody (realizadora do alternativo “Juno”), “Jennifer's Body” conta-nos a história de Needy e Jennifer, a nerd e a cheerleader desejada por todos, mas que, curiosamente, são também as melhores amigas.

 

Um dia, resolvem assistir ao concerto de uma banda de Myspace, os Low Shoulder, que escondem um macabro segredo sobre as suas individualidades. E é precisamente esse segredo que vai mudar a vida de Jennifer e de todos aqueles que a rodeiam...

 

Jennifer's Body” é uma mistura entre os filmes adolescentes e a comédia de terror, com um ou outro susto, piadas relativamente conseguidas, e uma banda sonora que tanto tem de interessante, misturando nomes como Foreigner e Black Kids, como de awkward, com utilização de determinadas músicas que se revelam completamente fora do contexto para com a cena em questão.

 

Algumas referências à cultura pop actual, como por exemplo aos X-Men ou até mesmo à Wikipédia, e ainda um competente momento musical encabeçado por Adam Brody são pontos altos numa fita cujo intuito é divertir, objectivo que consegue alcançar cabalmente, apesar de uma ou outra sequência menos bem conseguida.

 

Devo também denotar apreço pela técnica utilizada na sequência final da acção. Foi um bom pormenor. Já os diálogos... deixam a desejar em diversas situações, ora cedendo a clichés, ora sendo simplesmente sem nexo.

 

Não é um filme isento de erros, longe disso, mas pode ser encarado como uma nova forma de ver terror, com maior incidência no humor negro. E embora pudesse estar bastante melhor, é digno da pontuação que se segue.

 

PMS isn't real Needy, it was invented by the boy-run media to make us seem like we're crazy.”

 

Nota Final: 6 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 23:32
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Domingo, 28 de Fevereiro de 2010

Stick It (2006)

 

 

Missy Peregrym interpreta Haley Graham, uma jovem rebelde de 17 anos que vive metida em sarilhos. Depois de invadir, juntamente com os amigos, uma casa em construção, onde praticava acrobacias em bicicleta, Haley é apanhada pela polícia. Em tribunal, a juíza dá-lhe a oportunidade de escolher entre ingressar na Academia Militar, ou na VGA, Vickerman Gymnastics Academy, uma escola de ginástica.

 

Hayley escolhe a primeira... mas acaba por ir parar à segunda. O que o espectador não sabe, é que a jovem foi já ginasta de alta competição, mas uma descoberta passada tirou-lhe a coragem de seguir em frente e ganhar o Ouro nos Mundiais. Conseguirá agora, com a ajuda do treinador Burt Vickerman (Jeff Bridges) e das suas colegas de equipa, superar esse segredo e reconquistar o respeito de todos?

 

Muitos desportos foram já retratados no mundo da sétima arte, pelo que era mais que justa uma adaptação cinematográfica de um dos mais rigorosos e dificeís de executar, a ginástica acrobática. E facto, é que essa adaptação está bastante bem conseguida a nível técnico, apresentando bons planos dos exercícios desenvolvidos. Mas a nível do guião, a história é outra...

 

A recta inicial do filme promete mais do que aquilo que chega realmente oferecer, e esse facto deve-se essencialmente aos clichés que vão ocorrendo no desenrolar da acção. Já para não falar de um par de interpretações mal conseguidas que quase comprometem o trabalho da mesma realizadora de “Bring It On”, Jessica Bendinger, em alguns momentos. Mas adiante...

 

As maiores mais valias de “Revolta-te!” serão mesmo a prestação de Peregrym, plena de carisma e ideal para o papel, e ainda a abordagem light, é certo, mas também interessante a um mundo muitas vezes regido por regras “mesquinhas” (a revolta das atletas perante a atribuição de pontos por parte dos juízes foi um bom pormenor e fez a diferença no filme). A fotografia, que poderia sair prejudicada pelo tema em questão, vê suceder-lhe o oposto, apresentando-se competentemente, assim como a banda sonora agradável, adequada ao público alvo e que inclui nomes como Fall Out Boy, Missy Elliot e Blink 182.

 

Desta forma, e embora não se livre do estigma de teen movie, “Stick It” vale pela iniciativa e, acima de tudo, por conseguir cumprir plenamente o intuito de entreter o espectador.

 

Gymnastics tells you no. All day long. It mocks you over and over again. Telling you you're an idiot. That you're crazy.”

 

Nota Final: 6.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 19:37
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Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2010

Wedding Daze (2006)

 

 

Decidida a continuar numa onda de filmes românticos, peguei num dos dvd´s que tinha espalhados aqui por casa, este “Dois Estranhos, Um Casamento”. O que vi, não foi nada por aí além, como já estava à espera, confesso.

 

Anderson (Jason Biggs) é um jovem que se veste de Cupido para pedir a namorada, Vanessa (Audra Blaser), em casamento. O choque causado pela surpresa é tal que a rapariga não resiste à emoção e... morre.

 

Um ano depois, Anderson ainda não superou a morte da mulher da sua vida, e isso está bem claro para o seu amigo Ted (Michael Weston). Este desafia-o então a olhar em seu redor e procurar a rapariga que o leve a sair do torpor em que se encontra. É então que o rapaz, num derradeiro esforço de “calar” o amigo, pede em casamento a empregada do café onde se encontram.

 

O que é de admirar, é que Katie (Isla Fisher), a empregada em busca de algo que a tire da monotonia e rotina em que entrou a sua vida, diz que sim! Começa assim uma série de peripécias que prova o quão louco e espontâneo pode ser o amor.

 

Quem acompanha o trabalho de Biggs saberá certamente ao que me refiro quando afirmo que estamos perante mais uma comédia bem ao estilo daquilo a que o jovem actor já nos habituou. E por isso mesmo, a fita não surpreende at all. Também intitulada “The Pleasure of Your Company”, não consegue justificar, de todo, um aluguer ou compra, sendo somente mais uma, entre tantas outras comédias, que não acrescenta nada de novo. É o típico filme que as televisões teimam em passar, em detrimento de outros bastante mais interessantes e inteligentes.

 

As interpretações não são más, só simplesmente limitadas por um guião básico, sem espaço para aprofundar as personagens. De resto, não compromete aquilo a que se propõe, entretém, tem um ou outro momento engraçado, mas fica por aí.

 

Harsh...harsh...harsh...”

 

Nota Final: 5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 18:05
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Sábado, 13 de Fevereiro de 2010

Up (2009)

 

 

Nesta nova aventura épica da Pixar Animation Studios a história começa por nos dar a conhecer a vida de Carl Fredricksen, que se casa com Ellie e ganha a vida a vender balões. Após a morte de Ellie, Carl fica sozinho na vida e sem saber o que fazer, decide realizar o sonho da sua vida e parte para a América do Sul na sua casa com milhares de balões a fazê-la voar. Mas cedo se apercebe que não está sozinho na aventura: Russel é um explorador da natureza e durante a viagem faz a cabeça em água a Carl. 
 
Se em 2008 a Pixar nos conseguiu surpreender com Wall-e, em 2009 transcende-se ao trazer-nos mais um bom filme de animação. Escrito e dirigido por Pete Docter e Bob Peterson, Up é um filme para ser assistido pelos pequenos e graúdos. A Disney conseguiu introduzir no filme excelentes momentos de comédia, mas as cenas dramáticas são os pontos altos deste filme que consegue fazer relembrar os antigos sucessos da companhia. 
 
Em termos técnicos dou graças a Deus por ter visto a versão em 2D. Não duvido que a versão em 3D possa ser bastante boa e realce as excelentes paisagens do filme, mas a verdade é que continuo (e vou continuar) céptico a filmes em 3D pois acho completamente desnecessário e acho que as cores (sim as cores) ficam demasiado baças e sem brilho. Gostava que as companhias acabassem com os esforços de tentar introduzir à força o 3D no mundo do cinema e que se concentrassem em tarefas bem mais importantes. 
 
As personagens são sem dúvida o ponto forte em Up. Carl e Russel são duas personagens épicas e juntas produzem cenas de comédia e drama brilhantes. E claro não nos podemos esquecer de Dug que é  um Golden Retriever com uma coleira especial que lhe permite falar tal como se de um humano se tratasse (quem é que não soltou uma gargalhada quando Dug de repente diz "Esquilo!").
 
Uma pequena nota para as vozes portuguesas que embora não sejam muito conhecidas, fazem um excelente trabalho neste filme.
 
Surpreendentemente (ou não) Up foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme e de Longa-Metragem de Animação (entre outras categorias). Com certeza o Óscar de Melhor Filme não ganhará (contudo ser nomeado já é uma grande vitória), mas afirmo com convicção que é o maior e melhor candidato a ser o melhor filme de animação do ano de 2009.
 
"My master made me this collar. He is a good and smart master and he made me this collar so that I may speak. Squirrel!" 
 
Nota Final: 9 / 10
 
 

 


Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010

Spread (2009)

 

 

Nikki (Ashton Kutcher) vive a vida aproveitando-se de mulheres mais velhas com baixa auto-estima. Dentro deste padrão, conhece a advogada Samantha (Anne Heche). Nikki vive tempos felizes até conhecer uma bela criada chamada Heather (Margarita Levieva) que, sem ele saber, leva exactamente a mesma vida que ele. Vida essa que se começa a desmorenar quando o jovem se paercebe dos seus sentimentos por Heather.
 
Spread pode ser definido de várias formas: uma drama sobre a vida de Nikki, uma comédia romântica (mas só na segunda parte do filme) e como filme erótico. A verdade é que tenta ser tudo e acaba por não ser nada (be... talvez as diversas sequências de sexo o classifiquem pelo menos como filme erótico). A jovem dupla David Mackenzie e Jason Dean Hall conseguem fazer um filme que apesar de prender a atenção, está cheio de clichés e tem uma história com pouca profundidade e com um final no mínimo estranho (moving on?).
 
O elenco apesar de ter caras bonitas não consegue chegar ao nível que se esperava. Ashton Kutcher é uma estrela em ascensão mas não se pode dar ao luxo de ter performances medianas se quer ficar na história de Hollywood. A bela Anne Heche é mal aproveitada na história e falando sobre o marketing do filme, é incompreensível que esta apareça, assim como Ashton, nos posters do filme e Margarita Levieva simplesmente seja esquecida neste campo. 
 
Para concluir, Spread é um filme que pretende ser muita coisa num curto espaço de tempo e que apenas interessa aos mais jovens. Por essa razão, não consegue atingir um público mais interessante e certamente será rápidamente esquecido.
 
Nota Final: 6 / 10

 

 


Por Hugo às 20:32
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Terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010

Cloudy With a Chance of Meatballs (2009)

 

 

Sábado. 10h30 da manhã. Numa ante-estreia proporcionada pela melhor das companhias, recheada de miúdos e graúdos, assisti em primeira mão ao novo filme da Sony Pictures Animation, “Cloudy With a Chance of Meatballs”, baseado no livro homónimo de Judi e Ron Barrett.

 

Tentando vingar numa indústria dominada pela Disney, Pixar e Dreamworks, a Sony apresenta-nos a história de Flint Lockwood, um garoto de enorme imaginação e cujo maior sonho é ser um grande cientista.

 

Desde cedo percebe porém que terá de batalhar muito para conseguir ser respeitado enquanto inventor, até ao dia em que cria uma máquina capaz de transformar água em comida! Após algumas peripécias que projectam a máquina para as nuvens, começam a chover... hambúrgueres!

 

Mas aguardem pelas almôndegas e não só... o menú revela-se vastíssimo, mas daí advêm algumas consequências desastrosas... Conseguirá Flint, com a ajuda da simpática jornalista estagiária Sam Sparks, salvar a sua cidade da melhor das suas invenções?

 

Analisando primeiramente a parte técnica, isto é, a recorrência ao 3D, devo dizer que esta não se revela de todo imprescindível. Embora o 3D tenha virado moda, o certo é que nem todos os filmes justificam a sua utilização, e este não é excepção. Sim, as cenas de maior profundidade foram elaboradas de maneira competente, mas certamente que a visualização em 2D não comprometeria (se bem que, entenda-se, o 3D funciona quase que uma manobra de marketing para um filme que não tem garantida, pelo menos à partida, uma boa adesão por parte do público).

 

No que às personagens diz respeito, de todos os que os realizadores Phil Lord e Chris Miller nos apresentam, desenvolvi uma simpatia especial pelo pai de Flint (deve ser das sobrancelhas!) e pelo polícia Earl. Ambos promovem diversos (e bons!) momentos de comédia ao longo da fita. Lembro-me da cena em que o pai de Flint tenta enviar um e-mail ao filho... É rir a bom rir! De frisar ainda o humor sarcástico que “apimenta” a película, tornando-a mais apetecível para os espectadores mais velhos.


A caracterização está bastante boa e a ideia revela-se original, permitindo um colorido espectro de acção. É uma película visualmente bonita, com um bom ritmo narrativo e que transmite uma importante lição sobre lutarmos pelos nossos sonhos, aceitarmos as nossas diferenças e sermos responsáveis pelas nossas decisões.

 

Chovem Almôndegas” será certamente uma experiência deliciosa que toda a família vai apreciar!

 

Come on, Steve. We’ve got a diem to carpe!”

 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 


Sexta-feira, 5 de Fevereiro de 2010

Sexta a 3 - The Men Who Stare at Goats (2009)

 

 
George Clooney interpreta Lyn Cassidy, um ex-militar pertencente a uma divisão, no mínimo diferente.  Esta a nada se assemelha aos princípios mais duros e rigorosos a que a carreira exige, mas tem sim um treino especializado com o intuito de promover a paz através do uso de poderes psíquicos. Desde logo, Cassidy se destaca dos restantes e volta agora a estar integrado numa 'missão'.
 
Assim, os "Jedi Warriors" (como ficaram conhecidos) vão dar a conhecer a sua história, até ao momento secreta,  através do jornalista Bob Wilton (Ewan McGregor). Este, com o seu orgulho ferido devido ao facto da sua mulher o teu trocado por outro, atreve-se de forma destemida, a ir para o Iraque em plena época de ocupação norte-americana, à procura de alguma glória, de alguma reportagem que catapulte a sua moral para bem alto.
 
Será graças ao encontro fortuito entre estes dois e consequentes aventuras que este consegue a sua tão almejada história? Ou haverá algo maior e superior que o marcará permanentemente?
 
 
 
Diogo: Os 'Guerreiros Jedi' liderados por George Clooney  na sua interpretação carismática, prometiam através do seu trailer, levar a sua missão até ao fim: proporcionar bons momentos de humor. A verdade é que este filme nunca consegue atingir um patamar elevado... pelo menos não de uma forma regular. The Men Who Stare at Goats, não tendo um forte argumento, deveria por outro lado aproveitar de melhor forma as cenas em que não se pedia que fizesse esboçar sorrisos, mas sim hilariantes gargalhadas.. Faltou o 'passo' em frente.
 
Nota final: 6.5/10
 
 
Hugo: Aqui está um daqueles filmes que prova que um excelente elenco não é sinónimo de bom filme. O principal erro deste filme passa por um realizador relativamente desconhecido e sem experiência ter que produzir um filme com uma história sem grande profundidade e com ela ter que fazer brilhar os grandes actores que fazem parte deste filme. Com estes factores não há filme que consiga brilhar nas salas de cinema. Nem a contínua referência a Star Wars (uma das minhas sagas preferidas) consegue salvar a mediocridade desta comédia (?). Potencial? Muito. Resultado final? Fraco.
 
Nota final: 5/10
 
 
Mafalda: As expectativas que levei para a sala de cinema eram altas mas saí defraudada. Um par de interpretações menos conseguidas, o desenvolvimento demasiado rápido da acção e o argumento com fraca conclusão deixaram-me com um sabor amargo após a sua visualização. Porém, não posso deixar de destacar algumas das “piadas” do filme e referências a elementos da cultura actual, nomeadamente a “Star Wars” e a “Silence of The Lamb”. Arrancou risos, é certo, mas não é só disso que vive o bom cinema.
 
Nota Final: 6/10
 

 


Domingo, 31 de Janeiro de 2010

A Bela e o Paparazzo (2010)

 

 

Mariana (Soraia Chaves) é uma reconhecida actriz que anda sempre nas capas das revistas mas nem sempre pelas melhores razões. João (Marco D'Almeida) é um paparazzo que assina as suas fotos pelo pseudónimo de Gabriela Santos e se vê com a "missão" de ser a sombra de Mariana e conseguir o máximo de fotografias da sua vida intima que conseguir. Mas nem tudo corre como João queria e numa confusão entre um taxista e Mariana, João acaba por se ver envolvido, ficando assim a conhecer pessoalmente Mariana.
 
Com o alarido causado pelos órgãos de comunicação social envolto de A Bela e o Paparazzo, a verdade é que esta comédia romântica não me desiludiu nem um pouco. Com o cinema português cheio de filmes sobre dramas (já não bastasse o belo drama que é Portugal), António-Pedro Vasconcelos dá um pontapé na monotonia e traz-nos um filme a relembrar as boas e antigas comédias portuguesas. Gostei do facto de aproveitarem as belíssimas paisagens que existem em Lisboa, apesar da cena romântica no Rossio ter sido completamente exagerada. A banda sonora é bastante agradável, com Jorge Palma a abrilhantar e também a chamar as pessoas a ver este filme. 
 
Com elenco cheio de reconhecidos actores, Soraia Chaves acaba por demonstrar que é mais do que aquilo que nos mostrou em O Crime do Padre Amaro Call Girl, mostrando uma grande versatilidade no seu papel e fazendo um par prefeito com Marco D'Almeida que esteve brilhante e mostrou que pode dar muito no mundo do cinema. Mas a menção honrosa vai para Nuno Markl que teve um desempenho fabuloso estando nas cenas mais cómicas e conseguindo em cada aparição no ecrã arrancar uma gargalhada ao público presente na sala de cinema.

A Bela e o Paparazzo pode não ser um filme brilhante, pode não conseguir rivalizar com muitas comédias de Hollywood devido à falta de uma história mais "completa", mas pode e deve fazer com que o público português corra para as salas de cinema para ver este belíssimo filme. Aposto que não se irão arrepender. 

Nota Final: 8 / 10
 
 

 


Por Hugo às 17:53
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Sábado, 9 de Janeiro de 2010

Zombieland (2009)

 

 

Columbus (Jesse Eisenberg) é um jovem medricas que tenta sobreviver a um mundo pós-apocalíptico através de uma série de regras que o próprio inventou. Tallahassee (Woody Harrelson) é um autêntico exterminador de zombies que procura desesperadamente comer um Twinkie. Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin) são duas irmãs que fazem de tudo para sobreviver. Embora, todos lutem pela sobrevivência, para eles é mais fácil matar zombies do que confiar uns nos outros. Com este "pequeno" argumento se fez uma das maiores surpresas do ano.
 
"You see? You just can't trust anyone. The first girl I let into my life and she tries to eat me."
 
Zombieland tem sido aclamado pela critíca como um dos melhores filmes do género dos últimos anos e a verdade é que os elogios são completamente merecidos. Escrito por Rhett Reese e Paul Wernick, e realizado pelo não muito conhecido Ruben Fleischer, Zombieland é um filme que não brilha pelas suas qualidades técnicas (embora as cenas de carnificina estejam bastante satisfatórias), mas brilha nas diversas situações hilariantes que as personagens nos proporcionam. Talvez tenha faltado alguma pitada mais de terror dado que os zombies não são uma constante no desenrolar do filme, tendo uma participação maior no principio e fim do mesmo.
 
Com um elenco relativamente pequeno (mas eficaz), os quatro têm uma performance bastante agradável e demonstram um completo entendimento em frente às câmaras e apresentando um espírito que se enquadrou perfeitamente no mundo de Zombieland. De referir também a participação extremamente divertida de Bill Murray que representa o papel de... Bill Murray.
 
"Oh, you're about to learn who you're gonna call... Ghostbusters."
 
Não apresentando uma história complexa, Zombieland é mais um filme que não brilha pelas suas cenas de cortar a respiração ou de terror puro, mas sim pelas boas gargalhadas que arranca do espectador durante a sua duração. Para terminar, se ficaram com vontade de matar uns zombies joguem Left 4 Dead que apresenta inúmeras parecenças com Zombieland.
 
"The first rule of Zombieland: Cardio. When the zombie outbreak first hit, the first to go, for obvious reasons... were the fatties." 
 
Nota Final: 8 / 10
 
 

 


Por Hugo às 15:45
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Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2009

(500) Days of Summer

 

Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) trabalha numa empresa de postais. É nessa mesma empresa que conhece Summer Finn (Zooey Deschanel) e se apaixona por ela. Numa comédia romântica normal do tipo "boy meets girl", Summer apaixonaria-se por Tom e após uns percalços os dois ficariam juntos no final. Porém este não é um desses filmes. Este filme conta os 500 dias que Tom passa apaixonado por Summer e com a ideia de que apenas existe um grande amor na vida. 


"The following is a work of fiction. Any resemblance to persons living or dead is purely coincidental. Especially you Jenny Beckman. Bitch."

Escrito por Scott Neustadter e Michael H. Weber, e realizado por Marc Webb que vem do mundo da música e tem aqui a sua estreia em longas-metragens, chega-nos um filme que é contado de uma maneira criativa e divertida. A história vai saltando da frente para trás até que ambas as "histórias" se encontram a meio do filme, ficando depois mais linear. A fita em si não tem grandes pormenores técnicos, mas também não é isso que devemos esperar de um filme deste tipo. De salientar uma cena em que Tom acorda de manhã após ter passado a sua primeira noite com Summer, vai para o trabalho e faz um numero musical divertidíssimo. Grande pormenor de Marc Webb

Fiquei agradado com o facto de que para este filme não tenham sido "recrutadas" estrelas já feitas do mundo do cinema. Em vez disso, chamaram ao serviço Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Chloe Moretz (Rachel Hansen, irmão de Tom), Geoffrey Arend e Matthew Gray Gubler (Paul e McKenzie, amigos de Tom), que abrilhantaram esta história com o seu talento em ascensão.

Como nota final, quero realçar a vergonha que são os cinemas portugueses. Apenas porque este filme obteve receitas um pouco fracas nos Estados Unidos, 500 Days Of Summer, um dos melhores filmes do ano, irá directamente para DVD. 

"Boy meets girl. Boy falls in love. Girl doesn't."

Nota Final: 8.5 / 10
 
 

 


Sábado, 26 de Dezembro de 2009

Role Models (2008)

 

 

Wheeler (Seann William Scott) e Danny (Paul Rudd, que escreveu o guião do filme, a par do realizador David Wain) são dois vendedores de bebidas energéticas. Todos os dias percorrem as escolas do país para fazer publicidade a essas mesmas bebidas, sempre com a mesma rotina e palavreado. Ora, dos dois amigos, Danny é aquele que se sente mais desiludido com o trabalho, e acaba por se tornar num adulto amargo, vendo em tudo um problema e deteriorando a sua relação com Beth (Elizabeth Banks).

 

É então que, após receber um não da namorada ao seu pedido de casamento, Danny fica desorientado, arruinando uma das suas palestras. Para cúmulo, a carrinha da empresa é rebocada, e para o evitar Danny chega mesmo a ter um acidente e a desrespeitar a autoridade policial, do que resulta a seguinte pena: 30 dias na prisão ou 150 horas de trabalho comunitário... numa instituição de crianças “diferentes”.

 

Lá, os dois amigos terão de ajudar Augie (Christopher Mintz-Plasse), um rapaz viciado em jogos RPG, isto é, jogos com pessoas reais, sendo que este se passa na idade média, e ainda Ronnie (Bobb'e J. Thompson) um miúdo pervertido e mal educado.

 

Conseguirão aguentar as 150 horas e ser modelos exemplares?

 

Com alguns diálogos bem conseguidos e referências inteligentes a diversos elementos da cultural popular actual, “Modelos Nada Correctos” é o tipo de filme que dispõe bem, nada pretencioso, e capaz de arrancar uma ou outra gargalhada. Rudd e William Scott conseguem uma boa química, embora os grandes “heróis” do filme sejam mesmo os mais jovens, especialmente Mintz-Plasse, que proporciona alguns dos momentos mais altos do filme.

 

A possibilidade de vermos também retratada a paixão de algumas crianças/adolescentes pelo mundo dos RPG é também uma mais valia sendo que uma das melhors cenas apresenta-se aquando do duelo desse mesmo jogo. No mínimo inovador, e digno de apontamento.

 

Porém, à semelhança de outras fitas inseridas dentro do mesmo género cinematográfico (comédia estilo buddy movie), “Role Models” acaba por se desmazelar em determinados pontos da acção, caindo na piada fácil (normalmente de cariz sexual) remetendo-o ao estatuto de “apenas mais um”. E é por isso que me sinto incapaz de dar uma nota superior à que se segue. Com grande pena minha, porque a película prometia. Ainda assim, take a look at it.

 

I bet if i suggested a game of Quidditch he'd cum in his pants.”

 

Nota Final: 6.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 23:59
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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

Re-Animator (1985)

 

 

Im-per-dí-vel. Mark my words on this one.
 

Inserido no culto dos mestres de terror vivos do MOTELx, este “Re-Animator” de Stuart Gordon é sem dúvida um dos mais conhecidos, populares e aclamados filmes dentro do género do terror.
 

Gordon apresenta-nos a história de Herbert West (Jeffrey Combs), um brilhante cientista que conseguiu criar em laboratório uma estranha substância capaz de dar vida aos mortos. Após a morte de um professor seu, na Suíça, West vê a oportunidade perfeita para testar a substância. Contudo, a experiência corre mal, e o jovem médico é de seguida transferido para uma faculdade de medicina americana, a Miskatonic University, onde continua os seus estudos.
 

É lá que conhece Daniel Cain (Bruce Abbott), um promissor médico cujo principal objectivo é salvar vidas. Vendo na substância de West uma hipótese de dar a vida aos seus potenciais pacientes, Dan ajuda-o a ter acesso à morgue do Hospital onde trabalha. Lá são realizadas novas experiências, que correm igualmente mal, e é nessa altura que os seus estudos se vêem expostos e cobiçados por Carl Hill (David Gale), um médico cujo maior desejo é possuir a noiva de Dan, a ingénua Megan (Barbara Crampton).
 

Conseguirão agora Dan e Herbert evitar que a substância caia nas mãos do vil médico?
 

Irreverente, inovador, demente e extremamente divertido. Uma masterpiece brilhante a vários níveis, desde o argumento (adaptação livre da obra de H. P. Lovecraft, “Herbert West: Reanimator”), até às interpretações por parte de todos os actores, efeitos especiais (a chegada do Dr. Carl Hill ao escritório, com a sua cabeça a ser transportada pelo seu próprio corpo decepado, por exemplo, está brilhantemente conseguida), montagem, técnicas de filmagem. Nada é deixado ao acaso nesta longa metragem que garantiu uma das melhores audiências na 3ª edição do Festival Internacional de Cinema de Terror.
 

Filme trash por excelência, ou típicamente série B, se preferirem, “Re-Animator” prima pela apresentação de cenas totalmente explícitas e corrosivas, de um refinado humor negro e de inteligentes diálogos, provando que o terror é também uma categoria digna dos melhores clássicos.
 

Desta forma, caro leitor, não se pode considerar verdadeiramente fã do género se nunca visualizou esta película, portanto, apresse-se a fazê-lo!
 

Who's going to believe a talking head? Get a job in a sideshow.”
 

Nota Final: 9 / 10

 

 

 


Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Partly Cloudy (2009)

 

 

Curta de 6 minutos de duração, com selo Pixar e que antecedeu a transmissão de “UP” nos cinemas. E que bela curta de animação!

 

Uma nuvem. Uma cegonha. Bebés. Muitos bebés. As nuvens, através da sua própria composição e da força dos raios, trazem à vida bebés de todas as espécies. Mas há uma nuvem, Gus, que tem tendência para criar bebés mais “problemáticos” e perigosos: crocodilos, enguias, porcos-espinhos... E quem acaba por sofrer é mesmo a sua fiel amiga Peck, a cegonha responsável pelo transporte dos bebés.

 

Os dias passam, os transportes sucedem-se... até ao dia em que a cegonha parte para outra nuvem...

 

Isento de diálogos, esta curta de Peter Sohn (um dos storyboarders da Pixar que, curiosamente, foi a voz de Emile na versão original de “Ratatouille”) é a prova de como a partir de uma tão simples ideia, e num tão curto espaço de tempo, se consegue produzir um produto qualitativamente rico.

 

Os excelentes efeitos são já uma constante em qualquer trabalho que se apresente como sendo um produto Pixar, e claro, "Parcialmente Nublado" não foge à regra, conseguindo um belíssimo jogo de cores e texturas, aliado a bons efeitos sonoros, imprescindíveis dada a falta de diálogo da curta. Sem qualquer ponto negativo a apontar, portanto.
 

Os valores da amizade, a sua resistência à mágoa (física ou não), e a sua capacidade de se fortalecer, são abordados de maneira enternecedora, e que soube certamente conquistar os espectadores que aguardavam pelo visionamento da longa que se seguia. Mas a espera foi tudo menos desagradável isto porque, uma vez mais, a Pixar provou que não se limita só em realizar produtos para as crianças, proporcionando também aos adultos histórias que têm um significado especial, uma lição de vida e o poder de invadir e despertar todo o seu imaginário.
 

Assim vale a pena. A ver aqui: http://www.redbalcony.com/?vid=24992. Não percam!
 

Nota Final: 9 / 10

 

 

 


Domingo, 15 de Novembro de 2009

Papá Wrestling (2009)

 

Que dizer de uma das melhores curtas a passar pelo MOTELx?


Não quero de modo algum com esta afirmação subvalorizar a curta vencedora, até porque, infelizmente, não a consegui visualizar (pelo menos para já), porém, devo dizer que nada me espantaria ver “Papá Wrestling” sair coroado desta pioneira iniciativa. Ainda assim, conseguiu sair do Festival com uma menção honrosa atribuída pelo júri e que não foi, de todo, atribuída “à toa”, senão vejamos...


Extremamente gore, masoquista, divertido (!), criativo e inovador, “Papá Wrestling” apresenta ao espectador a história de um tímido rapaz (Bruno Silva) que é mal tratado pelos rufias da escola. Um dia, roubam-lhe a lancheira do almoço, e humilham-no. Chegando a casa, o rapaz conta o sucedido ao pai (Clemente Santos), um wrestler na reforma, que sem pensar duas vezes parte em busca de uma vingança sangrenta...


A nível interpretativo, não é demais afirmar que os jovens “actores” têm uma prestação claramente fraca, factor que só se consegue esquecer pelo argumento inebriante, rico em humor negro (o qual estamos, infelizmente, pouco habituados a ver) e virtuosamente elaborado por Fernando Alle. Outro dos pontos fortes da curta de 8 minutos de duração prende-se com o contraste latente da personagem do pai. Se por um lado é extremamente carinhoso e preocupado com o filho, por outro é capaz das maiores atrocidades contra aqueles que de alguma forma o prejudicam.


Os efeitos especiais e sonoros estão bastante bem conseguidos, quanto mais não seja pelo teor pesado que a curta exige. A agressividade é latente e permite um cheirinho ao estilo Tarantino que é sempre digno de se ver.


Imperdível, um verdadeiro must see dentro do género. A conferir em http://www.youtube.com/watch?v=xPZMmjRceqM.


Papá, os meninos maus da escola roubaram-me a lancheira que tinha o almoço que tu fizeste com tanto amor e carinho.”
 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 02:37
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Domingo, 27 de Setembro de 2009

Trick r’ Treat (2008)

 

 

Noite de Halloween. 4 histórias intrinsecamente ligadas. Nada confuso, nada decepcionante. Simplesmente... soberbo!

 

Desta forma se resumiria aquela que foi, pelo menos para mim, uma das melhores surpresas a nível de longas metragens nesta terceira edição do MOTELx.

 

A premissa deste "A Noite de Todos os Medos" prende-se com as acções que conseguem relacionar 4 histórias tão diferentes como a de um professor que mantém uma vida secreta como serial killer, uma jovem virgem que aguarda pela pessoa certa, um grupo de jovens que prepara uma terrível partida, e ainda um velho rabugento com um segredo do passado prestes a ressurgir.

 

Contando com nomes como Dylan Baker, Anna Paquin, Brian Cox e Lauren Lee-Smith no leque de actores, não será difícil concluir que a fita saiu a ganhar em matéria interpretativa. Anna e Lauren, em particular, conseguem abrilhantar aquela que encaro como a melhor história em termos visuais. Recordo-me de imediato de uma transformação que quem tiver oportunidade de visualizar, saberá certamente ao que me refiro. Muito bem conseguida.

 

Uma outra mais valia da película prende-se com a abordagem às diferentes histórias como se de uma banda desenhada se tratasse. Um bonito e envolvente “separador” que ajuda o espectador a acompanhar melhor o desenrolar da fita, uma vez que esta se apresenta num “trás para a frente” constante, interligando as mais diversas personagens.

 

Outro pormenor que me cativou foi o jogo de comédia com um terror mais “sério”. As gargalhadas foram audíveis na sala, mas também não faltaram os comuns saltos na cadeira. Tudo se conjugou impecávelmente para um produto final coerente, interessante, original e divertido. Algumas sequências poderão até lembrar um qualquer episódio da série televisiva “Arrepios”, mas desengane-se o espectador ao pensar que isso é mau. Pelo contrário.

 

Considerado um dos melhores filmes sobre a festiva época do Halloween, desde... pois bem, “Halloween” de John Carpenter, “Trick r’ Treat” apresenta-se como uma lufada de ar fresco dentro do género, sendo extremamente injusto o seu lançamento directo para DVD.

 

Inteligente, provocador, onde nem tudo é o que parece. É assim se compõe uma película imperdível e que conquistou calorosos aplausos nos festivais de cinema em que se apresentou.

 

“Always check your candy.”

 

Nota Final: 9 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 20:02
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Quinta-feira, 20 de Agosto de 2009

I Love You, Man (2009)


 

 

 

Depois de vários anos de namoro, Peter Klaven (Paul Rudd) pede em casamento a sua namorada Zooey Rice (Rashida Jones). Mais descobre que a sua falta de amigos masculinos preocupa a sua noiva e começa uma busca por um melhor amigo e possível padrinho de casamento. Quase por acaso, Peter esbarra com Sydney Fife (Jason Segel).

 

John Hamburg traz-nos uma comédia com uma narrativa simples e bem construída o que é raro ver no género. Embora não fuja às típicas histórias que estamos habituados a ver, I Love You Man consegue através de poucos clichés e bons diálogos que não deixam o espectador cair no ridículo com piadas fáceis e sem interesse nenhum.

 

Dado o género do filme os aspectos técnicos não são muito relevantes, mas é de destacar a boa banda sonora do filme, principalmente a banda que os dois actores principais seguem religiosamente.

 

O sucesso deste filme deve-se bastante ao seu elenco, mais precisamente a Paul Rudd (Over Her Dead Body) e Jason Segel (Forgetting Sarah Marshall e How I Met Your Mother) que formam uma dupla bastante interessante e apresentando uma química muito boa entre os dois.

 

Se está à procura de um filme para descontrair mas mesmo assim não quer nada com piadas fáceis que insultem a sua inteligência, então I Love You Man deve ser a sua escolha.

                                                  

“Hi peter, I saw your billboards, they're spectacular. I'm sorry for calling you a whore. Best of luck with Sydney, if you're not still together... you can Facebook me.”

 

Nota Final: 8 / 10 

 

  


Sábado, 15 de Agosto de 2009

The Forbidden Kingdom (2008)

 

 

Nesta minha mini-maratona de filmes com Jet Li como protagonista, decidi pegar em “O Reino Proibido”. Depois de um deprimente “A Múmia: Túmulo do Imperador Dragão”, confesso que não ia com grande esperança para este filme. Mas enganei-me, e bem!

 

Jason Tripitikas (Michael Angarano) é um jovem viciado em filmes de kung fu. Um dia, na loja de penhores onde adquire os seus filmes, Jason encontra um estranho bastão que vem passando de geração em geração aos donos da loja, até que se encontre o seu verdadeiro dono.

 

Nessa noite, o jovem é obrigado por um gang local a ajudar num assalto à loja, e é durante a fuga que se vê transportado de Boston para a China antiga, juntamente com o bastão. Lá, é salvo pelo mestre (bêbedo) de kung fu, Lu Yan (Jackie Chan) que lhe conta a profecia do bastão e lhe diz ter como missão entregá-lo ao Rei Macaco, transformado em pedra à mais de 500 anos pelo Senhor da Guerra de Jade, que o atraiçoara durante um duelo.

 

Com a ajuda do monge silencioso (Jet Li) e de Pardal Dourado (Yifei Liu), conseguirão os nossos heróis libertar o poderoso guerreiro?

 

Este filme foi altamente publicitado por se tratar da tão aguardada reunião entre os dois mestres actuais de artes marciais, Jet Li e Jackie Chan. E que reunião! Chan tem um quê de Jack Sparrow na sua personagem, mostrando-se trapalhão, mas ainda assim, excelente lutador. Jet Li arranca uma boa interpretação, adequando-se bem ao papel (ou devo dizer, papeís...), e Bingbing Li, que interpreta a feiticeira Ni Chang, tem também uma prestação interessante e com boas cenas de luta.

 

Existem alguns momentos bem ao estilo de “The Karate Kid”, como quando Lu Yan ensina kung fu ao jovem Jason, ao mandá-lo cortar relva com o seu bastão... “Wax on, wax off”... lembram-se? Mas nem as semelhanças, nem os clichês do filme arruinam este produto realizado por Rob Minkoff (um dos realizadores de “The Lion King”).

 

Proporcionando bons momentos de humor, bem como exímias sequências de combate e efeitos especiais, somos também nós transportados numa aventura rica a vários níveis, desde interpretativo até fotográfico e sonoro. As cores das belas paisagens da China conjugam-se com uma adequada sonoridade, criando assim um bonito ambiente para a película.

 

Entretenimento puro numa das mais fantásticas aventuras do ano de 2008! Worth the watch.

 

“If one does not attach himself to people and desires, never shall his heart be broken. But then, does he ever truly live? I would rather die a mortal, who has a care for someone, than a man free from his own death.”

 

Nota Final: 7 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 19:44
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Quinta-feira, 13 de Agosto de 2009

Gray Matters (2006)

 

 

Gray (Heather Graham) e Sam (Tom Cavanagh) são dois irmãos com uma óptima relação. Fazem tudo juntos, o que leva algumas pessoas a pensarem que são, de facto, um casal. Frustrados com tal situação, decidem começar a sair mais, conhecer novas pessoas e procurar a sua cara metade.

 

Tudo corria bem até ao dia em que ambos se apaixonam... pela mesma mulher. Charlie (Bridget Moynahan) é uma encantadora jovem que acaba, também ela, por se apaixonar por Sam, com quem planeia casar. Mas na noite anterior ao casamento, algo acontece entre Charlie e Gray...

 

Mais uma comédia romântica com um argumento bastante simples (que se baseia, curiosamente, na vida da irmã de Sue Kramer, a realizadora que tem aqui a sua estreia na sétima arte), mas com a dose certa de devoção por parte dos actores e pormenores deliciosos (como a cena de dança logo no início do filme) que captam uma atenção positiva. Embora deva assumir, deveria ter explorado melhor alguns aspectos do guião.

 

A participação de Graham foi o que me atraiu para ver este feel good movie. A actriz, que vimos este ano em “The Hangover”, continua igual a si própria, o que resulta num conjunto de bons apontamentos da sua personagem. Moynahan tem uma presença simpática e Cavanagh não convence como protagonista masculino, deixando a maioria dos créditos para Allan Cumming, que aqui interpreta Gordy, um taxista que acaba por se tornar amigo de Gray. Ele, juntamente com Graham, consegue das melhores cenas do filme. Brilhante.

 

De referir também a banda sonora, com alguns títulos bem conhecidos do público, e que ajuda no ambiente bem disposto que a fita ambiciona.

 

Gravado inteiramente em Nova Iorque em apenas 21 dias, “Eu, a Minha Irmã e a Mulher dos Nossos Sonhos” está longe de ser somente um filme que aborda a temática da homossexualidade. Todos conhecem a minha posição favorável ao aparecimento de mais comédias a abordarem esse assunto (como que para balancear com os filmes mais sérios sobre a referida temática), e esta película, consegue isso, sendo bastante boa de se ver, mas é mais do que isso. Essencialmente “Gray Matters”  é um filme de auto-descoberta e aceitação, que conquista pela sua simplicidade.

 

Take a look at it.

 

Because I'm never going to be able to walk down the street, holding hands with my partner without the rest of the world giving us a look. And may never have the wedding that I once dreamed of and I may never have children. And one day when I die people will never give as much respect to my grieving lover as if she were my husband.”

 

Nota Final: 7 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 07:47
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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2009

Night at the Museum: Battle of the Smithsonian (2009)

 

 

Larry Daley (Ben Stiller) deixou o seu trabalho de guarda nocturno para se lançar no mundo empresarial, alcançando bastante sucesso. A sua empresa, a Daley Devices, está em franca expansão e segue um bom rumo. Já o mesmo não se poderá dizer da relação de Larry com o seu filho, dado o excesso de trabalho que tem em mãos.

 

Um dia, toma conhecimento que o Museu de História Natural de Nova Iorque, onde trabalhara, está a ser renovado. A nova tecnologia vem substituir algumas das estátuas que se encontravam no museu, e de quem Larry se tinha tornado amigo (no primeiro “Night at the Museum” comprovou-se que todos os artefactos do museu ganham vida durante a noite).

 

Os artefactos são levados para Washington DC, para os armazéns do instituto Smithsonia, onde se encontra Kahmunrah, um terrível faraó que pretende governar o mundo. Cabe agora a Larry unir-se a Jedediah (Owen Wilson), Octavius (Steve Coogan), e aos restantes habitantes do museu para contrariar os planos de Kahmunrah (Hank Azaria). Conseguirão?

 

Dado o sucesso do primeiro filme, os estúdios da Twentieth Century Fox viram como imperativa uma continuidade desta história. E não se enganaram, pois mantiveram-se bons resultados de bilheteira, embora com uma fórmula que dá sinais de desgaste. Mas vamos por partes.

 

“À Noite, no Museu 2” apresenta um bom esforço de dar algo diferente da história do primeiro filme aos espectadores e, nesse ponto, embora continue na mesma linha de ideias, consegue alguns novos e bons pormenores, conferindo-lhes maior relevo pelo que de melhor esta fita tem em relação à anterior: os efeitos especiais. Algumas sequências sairam claramente a ganhar com este investimento, possibilitando uma maior dinâmica.

 

Quanto ao elenco, Amy Adams apresenta-nos uma Amelia Earhart (a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico) que prova a sua versatilidade enquanto actriz (não percam a oportunidade de observar o seu trabalho no filme “Doubt”, que lhe valeu, inclusivé, uma nomeação ao Óscar). Ben Stiller continua igual a si próprio (embora com algumas falhas), assim como Owen Wilson. Os restantes actores da película não deslumbram, mas têm uma prestação aceitável. Por forma a tornar o guião menos denso (ainda menos...), algumas das personagens principais do filme anterior, como Teddy Roosevelt (Robin Williams) foram um pouco “abandonadas” em detrimento das novas.

 

Ainda no que a personagens diz respeito, é de mencionar o aparecimento de Darth Vader! Foi um agradável pormenor no meio de alguma confusão narrativa. E sem dúvida um dos momentos mais divertidos da fita, ainda que curto.

 

Este é o tipo de comédia na qual o espectador que a visualizar, sabe o que o espera. Divertimento para toda a família, mas essencialmente para as crianças. Não é um mau filme dentro do género em que se insere, mas torna-se um pouco repetitivo e vazio em determinadas situações.

 

“Is that you breathing? Because I can't hear myself think! There's too much going on here; you're asthmatic, you're a robot. And why the cape? Are we going to the opera? I don't think so.

 

Nota Final: 6 / 10

 

 

 


Sábado, 25 de Julho de 2009

Mamma Mia! (2008)

 

 

Diversão intemporal! Assim se pode descrever este “Mamma Mia!”.

 

Adaptado do musical da Broadway que conta com diversos sucessos dos suecos ABBA, este filme tem tudo para garantir ao espectador quase 2 horas de puro entretenimento.

 

Sophie (Amanda Seyfried) mora com a mãe Donna (Meryl Streep) numa ilha grega chamada Kalokairi, e nunca conheceu o pai. Agora, de casamento marcado com Sky (Dominic Cooper) e após ler o diário da mãe, decide convidar os seus “potenciais” pais para assistirem à boda.

 

São eles Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgård), ex-namorados de Donna que, alheia aos planos da filha, continua a gerir o seu pequeno hotel e acaba de reencontrar, também graças ao casamento, Tanya (Christine Baransky) e Rosie (Julie Walters), duas amigas com quem formou uma banda nos anos 80, as Donna and the Dynamos.

 

Agora, resta saber como reagirá Donna ao reencontrar convidados tão especiais... E Sophie, conseguirá descobrir qual dos três é o seu pai?

 

Há que admitir que o argumento da história é bastante vazio. Ainda assim, “Mamma Mia!” acaba por ser um produto agradável, bem disposto e que permite ao espectador disfrutar ao máximo cada minuto das famosas canções da banda que, mesmo após o seu fim, continua a conquistar fãs por todo o mundo.

 

Os actores entregam-se com empenho às performances (vem-me à memória "Dancing Queen"), proporcionando bons momentos dentro deste género cinematográfico que tem sido pouco explorado ultimamente. Porém, algumas coreografias menos inspiradas roçam o ridículo (aquando da interpretação da música “Does Your Mother Know”, por exemplo). Mas são situações pontuais e curtas.

 

Meryl Streep e Amanda Seyfried conseguem das melhores prestações nomeadamente em músicas tão conhecidas como “The Winner Takes It All” e “Lay All Your Love On Me”. A primeira música referida será mesmo a melhor interpretação do filme. Meryl irrepreensível, as usual.

 

O trio masculino protagonizado por Brosnan, Firth e Skarsgård já não se poderá equiparar em termos qualitativos com as vozes femininas do filme, mas ainda assim, não comprometem. Por fim, de referir também o especial cuidado com a fotografia e planos de acção. 

 

Não é uma película para reflectir ou pensar, mas sim sorrir e aproveitar cada momento de descontração que proporciona. Um bom escape!

 

“You always knew how to make an entrance.”

 

Nota Final: 6.5 / 10

 

 

 


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