Sexta-feira, 31 de Julho de 2009

Push (2009)

 

 

Push é mais um filme (já não chega?) de pessoas normais com poderes fora do normal. A premissa é relativamente simples: Nick Gant (Chris Evans) que tem o poder de levitar objectos, está refugiado em Hong Kong desde a morte do seu pai pela Divisão. A Divisão é liderada por Henry Carver (Djimon Hounsou) que tem o poder de alterar os pensamentos das pessoas. Um certo dia, Cassie Holmes (Dakota Fanning) aparece na vida de Nick e dá-lhe uma flor, flor essa que o pai lhe tinha dito para aceitar à muitos anos atrás.

 

Paul McGuigan traz-nos um filme parecido a tantos outros que têm inundado o mundo da 7ª arte. O filme apenas se distingue de outros por não ser a típica história dos mutantes bons a lutar contra os maus, e assim consegue ser minimamente interessante nos poderes ‘inventados’. Vejamos: movers que conseguem mover objectos usando a mente, os watchers que conseguem desenhar o futuro, os seekers que conseguem saber a localização das pessoas, os bleeders que com potentes gritos sónicos deixam as outras pessoas completamente impotentes, os pushers que são capazes de invadir a mente com um olhar alternativa e os shifters que podem transformar temporariamente qualquer objecto em qualquer coisa.

 

A história não poderia ser mais confusa. O que ao princípio parece simples torna-se difícil para o espectador pois não se percebe para onde é que o enredo nos está a levar. Apesar disto, Push apresenta-se com bons efeitos e com boas sequências de acção, embora peque por serem poucas. Em relação ao som à pouco a dizer, pois é tão interessante que nem se dá por ele ao longo do filme.

 

Em relação ao elenco, Chris Evans apresentou-se em bom plano, embora tivesse sido um papel relativamente fácil. O destaque vai para Dakota Fanning que esteve nas cenas mais ridículas do filme, pois sendo uma watcher, esta embebeda-se para tentar aumentar os seus poderes.

 

Embora Push não seja o típico filme que atraia multidões, é um bom filme para se ver numa tarde encostado no seu sofá e de preferência com a parte crítica do seu cérebro desligada.

 

"You already know the ending to this story. You can only draw it so many ways."

 

Nota Final: 6 / 10

 

 


Quarta-feira, 29 de Julho de 2009

E Junho trouxe-nos...

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Terça-feira, 28 de Julho de 2009

Estreias da Semana - 30/07

    

 

A Flor Máis Grande do Mundo: Filme de animação espanhol que adapta um conto de José Saramago, onde certo dia um adulto teve uma ideia para um livro infantil. Ele a escreveu fazendo nascer assim a maior flor do Mundo... Será que se os adultos lessem histórias infantis, seriam capazes de aprender o que à tanto tempo se ensina as crianças?
 
Nothing But the Truth: Rachel Armstrong é uma jovem jornalista que trabalha num jornal diário de Washington. Escreveu então uma reportagem onde revela a identidade de uma agente disfarçada da CIA, levando a uma enorme agitação dentro do Governo que pede a Rachel para lhes dizer a sua fonte. Ela nega faze-lo levando a que seja interposta uma ação judicial contra esta fazendo com que seja posteriormente presa. Só ela tem o poder de sair da prisão.. quem será a fonte por quem ela esta disposta a sacrificar-se?
 
De Profundis: Mais um filme de animação espanhol, conta a história de uma mulher que vive numa casa no meio do mar, e que aguarda pelo seu amado, um pintor que sempre desejou ser um marinheiro para partir à descoberta dos oceanos. Assim, este entra numa aventura que pode levar a que estes nunca mais se encontrem outra vez...
 
Two Lovers: Leonard (interpretado por Joaquin Phoenix) é um homem que recupera de uma tentativa de suicídio Ao longo da sua recuperação conhece duas mulheres: Michelle que parece ‘condenada’ a apaixonar-se por ele, e Sandra, à qual este não parece conseguir resistir aos seus encantos. Assim, Leonard terá de escolher entre o impulso do desejo que o pode levar à obscuridade outra vez, ou o conforto do amor... este regresso irá traduzir-se em muita aventura, riso e romance...
 
  
 
Hannah Montana: The Movie: À medida que Miley Stewart tenta conciliar a escola, amigos e a carreira pop, a popularidade e sucesso sobem à sua cabeça deixando-se levar. O seu pai leva-a então de volta a casa para ela se reencontrar com a realidade mas surpreendentemente, vai-se deparar muita aventura e romance...
 
The Uninvited: Anna regressa a casa após um internamento numa clínica psiquiátrica devido à morte da sua mãe. O seu regresso não foi nada pacífico uma vez que, quando regressa descobre que a enfermeira que tratou a sua mãe está noiva do seu pai. Alguns dias depois, apercebe-se que o espírito da sua mãe a visita que a avisa das más intenções da enfermeira. Assim, Anna tenta convencer o pai das verdadeiras intenções da sua noiva, o que irá levar a um confronto mortal...
 
The Limits of Control: Em Espanha, conta-se a história de um forasteiro solitário e misterioso que vive às margens da lei. Prestes a finalizar mais um trabalho, ele não confia em ninguém...  
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Por Diogo às 15:51

Editado por Mafalda em 02/02/2010 às 23:14
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Segunda-feira, 27 de Julho de 2009

Nathalie... (2003)

 

 

Película francesa a cargo da directora que este ano nos trouxe a biografia de Coco Chanel, Anne Fontaine, e que narra a história da médica Catherine (Fanny Ardant) e de como um pacto com uma prostituta parisiense, Marléne (Emmanuelle Béart), se revelou mais do que o esperado...

 

Catherine descobre que o marido, Bernard (Gérard Depardieu), com quem tinha um aparentemente sólido casamento, teve um caso com outra mulher. Vendo que afinal não conhece o marido tão bem quanto pensava, a bem sucedida médica resolve dirigir-se a uma casa de alterne e contratar uma mulher que o seduza, para assim desfazer, ou não, todas as suas dúvidas. A sua escolha recai sobre Marléne que, juntamente com Catherine, cria uma “personagem” que possa ser atractiva para Bernard. Decidem que Marléne se chamará Nathalie e será uma jovem estudante de linguística.

 

Relatando os encontros que tem com o marido de Catherine, Marléne e esta desenvolvem uma estranha relação de cumplicidade que pode ter a sua base em algo mais do que salta à vista...

 

O dom da palavra é constante neste filme. Nem tudo está presente ou visível, daí a extrema necessidade de se criarem diálogos irrepreensíveis e bastante gráficos. Só assim “Nathalie...” permite ao espectador um deleite não só auditivo mas também visual. Da mesma maneira que conseguiria passar dias a ouvir os diálogos das personagens de Ardant e Béart, pelo excelente contraponto que revelam, poderia deixar-me também cair na envolvência do enredo genialmente competente. Fi-lo, e não me arrependo.

 

Sofisticada, sensual e intimista esta película acaba por se revelar como uma história de amor conturbada com um final bastante original, e inesperado, vivendo muito da dinâmica das actrizes. As suas personagens estão num constante processo de construção e isso, aliado a interessantes transições de cenas (algumas apresentadas em slow motion, por exemplo), faz com a trama saia obviamennte a ganhar, satisfazendo o espectador.

 

Desta forma, “Nathalie...” chega-nos como mais uma prova de qualidade inegável do cinema francês. Indubitablement!

 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 23:59
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Domingo, 26 de Julho de 2009

Home (2009)

 

 

Documentário realizado por Yann Arthus-Bertrand e com a participação de Luc Besson (director de filmes como “Léon” e “The Fifth Element”) enquanto produtor, “Home – O Mundo é a Nossa Casa” vem estabelecer o ponto de situação em que o nosso planeta se encontra relativamente aos danos que o Homem tem vindo a causar desde à 200 mil anos para cá.

 

Com imagens imponentes, capazes de tirar o fôlego ao espectador, acompanhadas por um envolvente narrar da “nossa” história a cargo de Glenn Close (na versão inglesa, sendo que a portuguesa não fica de modo algum atrás em termos qualitativos), a fita sofreu uma das maiores campanhas publicitárias para filmes com esta temática.

 

Sendo disponibilizado em simultâneo em 50 países, e em diferentes plataformas como internet, cinema, televisão e DVD, certo é que este “Home” prima pela magnitude de palavras que definem bem a premissa do filme: levantar questões pertinentes e apresentar erros cometidos, mantendo um tom alarmista, mas nunca fatalista.

 

Interligando sempre os problemas de que o planeta padece, mostrando diferentes culturas e modos de vida, a fita peca talvez por, a dada altura, os factos apresentados se deixarem cair num monótono formato de simples documentário. Não que tenha nada contra, mas acaba por proporcionar uma fuga à inovação que se pretendia dentro deste produto. Porém, é interessante e suficientemente capaz de prender a atenção do seu público do príncipio ao fim.

 

Por fim, tenho ainda de referir um ponto que pode funcionar como “faca de dois gumes”. Se por um lado o facto de mostrar tão belas e, diria mesmo, “imaculadas” imagens pode dar a ideia de que a situação não é tão grave como se pensa, por outro, pode estimular um sentido de preservação que desencadeie uma tomada de consciência. O mesmo se aplica aos instantes finais da fita, dedicados a mostrar acções que têm vindo a ser tomadas por alguns países por forma a combater o processo de destruição em que a Terra se encontra.

 

Mais que um documentário, “Home” é uma mensagem de esperança, um hino ao planeta, e acima de tudo, uma prova de que o equilíbrio é possível e está ao alcance de todos. Pois o presente parcialmente destruído que recebemos como herança pode ainda ser salvo.

 

Mas não nos enganemos... o tempo já está a contar.

 

“It’s too late to be a pessimist.”

 

Nota Final: 8.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 23:55
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Sábado, 25 de Julho de 2009

Angels and Demons (2009)


 

 

Depois de uma adaptação desastrosa de The Da Vinci Code de Dan Brown (um dos melhores escritores da actualidade na minha opinião), Angels and Demons deixou-me algo apreensivo, ainda para mais sendo este o meu livro preferido do escritor. Destaco desde já que o realizador Ron Howard decidiu por cronologicamente Angels and Demons à frente de The Da Vinci Code quando na realidade é precisamente o contrário.

 

A trama gira mais uma vez em torno de Robert Langdon (Tom Hanks) e de um misterioso assassinato no Vaticano. Langdon descobre que quem está por de trás do misterioso assassinato é uma antiga sociedade secreta chamada Illuminati. Entretanto, nas instalações da CERN é roubada uma pequena amostra de anti-matéria que mesmo em ínfimas proporções poderia arrasar uma cidade. Langdon e a cientista Vittoria Vetra (Ayelet Zurer) lutam então contra o tempo para tentar salvar os padres raptados (os favoritos a substituir o falecido Papa) e tentar encontrar a amostra para salvar a cidade do Vaticano.

 

Ron Howard desta vez traz-nos um filme menos pastoso e com mais acção, mais à imagem do que realmente o livro de Dan Brown transmite. O cenário não poderia ser melhor e nisso o filme não desilude, mostrando a beleza enorme da cidade do Vaticano. Os efeitos visuais não ficam aquém das expectativas, principalmente na fase final com a explosão da anti-matéria.

 

O filme ganha sobretudo com uma actuação mais intensa de Tom Hanks que tem uma actuação bem mais interessante que no filme anterior. Mais uma vez Howard falha em não dar o destaque merecido à ‘ajudante’ de Langdon, o que se traduz numa performance medíocre de Ayelet Zurer. Quem não me desiludiu foi Ewan McGregor que num papel diferente do habitual (Camerlengo Patrick McKenna) mostrou o seu enorme talento.

 

Angels and Demons consegue ser melhor do que o seu antecessor, mas mesmo assim não consegue ultrapassar aquela barreira de blockbuster, tendo como maior ponto de interesse os factos históricos e as imagens do Vaticano que nos são dadas a visualizar.

 

Our church is at war. We are under attack from an old enemy. The Illuminati. They have struck us from within and threatening us all with destruction from their new god Science.”

 

Nota Final: 7 / 10

 

 

  


Mamma Mia! (2008)

 

 

Diversão intemporal! Assim se pode descrever este “Mamma Mia!”.

 

Adaptado do musical da Broadway que conta com diversos sucessos dos suecos ABBA, este filme tem tudo para garantir ao espectador quase 2 horas de puro entretenimento.

 

Sophie (Amanda Seyfried) mora com a mãe Donna (Meryl Streep) numa ilha grega chamada Kalokairi, e nunca conheceu o pai. Agora, de casamento marcado com Sky (Dominic Cooper) e após ler o diário da mãe, decide convidar os seus “potenciais” pais para assistirem à boda.

 

São eles Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgård), ex-namorados de Donna que, alheia aos planos da filha, continua a gerir o seu pequeno hotel e acaba de reencontrar, também graças ao casamento, Tanya (Christine Baransky) e Rosie (Julie Walters), duas amigas com quem formou uma banda nos anos 80, as Donna and the Dynamos.

 

Agora, resta saber como reagirá Donna ao reencontrar convidados tão especiais... E Sophie, conseguirá descobrir qual dos três é o seu pai?

 

Há que admitir que o argumento da história é bastante vazio. Ainda assim, “Mamma Mia!” acaba por ser um produto agradável, bem disposto e que permite ao espectador disfrutar ao máximo cada minuto das famosas canções da banda que, mesmo após o seu fim, continua a conquistar fãs por todo o mundo.

 

Os actores entregam-se com empenho às performances (vem-me à memória "Dancing Queen"), proporcionando bons momentos dentro deste género cinematográfico que tem sido pouco explorado ultimamente. Porém, algumas coreografias menos inspiradas roçam o ridículo (aquando da interpretação da música “Does Your Mother Know”, por exemplo). Mas são situações pontuais e curtas.

 

Meryl Streep e Amanda Seyfried conseguem das melhores prestações nomeadamente em músicas tão conhecidas como “The Winner Takes It All” e “Lay All Your Love On Me”. A primeira música referida será mesmo a melhor interpretação do filme. Meryl irrepreensível, as usual.

 

O trio masculino protagonizado por Brosnan, Firth e Skarsgård já não se poderá equiparar em termos qualitativos com as vozes femininas do filme, mas ainda assim, não comprometem. Por fim, de referir também o especial cuidado com a fotografia e planos de acção. 

 

Não é uma película para reflectir ou pensar, mas sim sorrir e aproveitar cada momento de descontração que proporciona. Um bom escape!

 

“You always knew how to make an entrance.”

 

Nota Final: 6.5 / 10

 

 

 


Sexta-feira, 24 de Julho de 2009

The Proposal (2009)

 

 

Margaret Tate (Sandra Bullock) é uma bem sucedida editora da companhia de publicações Colden Books. Temida pelos empregados, tem em Andrew Paxton (Ryan Reynolds) o seu maior “sacrificado”. Andrew é o seu assistente faz já 3 anos, e sempre fora tratado com indiferença, até ao dia em que Margaret recebe a notícia que o seu visto de residência nos Estados Unidos está prestes a expirar.

 

Por forma a evitar a eminente deportação para o Canadá, o seu país de origem, a editora decide casar... com Andrew. Aproveitando a festa de aniversário da avó deste, no fim-de-semana, decidem viajar para o Alasca para anunciar a boda e provar a veracidade do casamento perante o assistente do gabinete de deportação.

 

E é precisamente no Alasca, junto da família Paxton, que começam todas as peripécias...

 

Com situações cómicas de extremo bom gosto, “A Proposta” é sem dúvida alguma das melhores comédias românticas produzidas nos últimos tempos. Sim... é previsível, repetitiva, cheia de clichês, e antes do filme acabar temos perfeita noção do seu desfecho. Ainda assim, o certo é que cumpre a sua função de dispôr bem o espectador. E fá-lo bem.

 

Posso garantir que a maioria das pessoas que compunham a sala não saiu defraudada pois foram audíveis sonoras gargalhadas em diversas ocasiões, fossem elas potenciadas pelo diálogo, ou por um simples olhar lançado por Reynolds ou Bullock (que continua com aquele jeito de miúda a que já nos habituámos e que nunca cansa, provando uma vez mais ser este o seu registo ideal).

 

A química entre os actores facilita substancialmente o envolvimento com a história e proporciona alguns bons momentos. Todos os actores estão a um bom nível, mas há que mencionar Betty White, enquanto a caricata Annie, a avó de Andrew. A cena na floresta, ao lado de Bullock, fez-me rir do princípio ao fim. E não esquecendo o multifacetado Ramone (Oscar Nuñez).

 

Quanto ao cenário escolhido para a acção, Alasca, os produtores foram felizes, deslumbrando-nos com imagens do estado americano com menos densidade populacional. Nice touch.

 

“The Proposal” revela-se pois uma boa e segura aposta dentro do género!

 

“Do you prefer Margaret or "Satan's Mistress"?”

 

Nota Final: 7 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 00:00
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Quinta-feira, 23 de Julho de 2009

Estreias da Semana - 23/07

   

 

The Haunting in Connecticut: Após ser diagnosticado um cancro ao seu filho, Sara e Peter Campbell mudam-se para Connecticut, por ser mais próximo da clínica onde serão feitos os tratamentos. Logo após a mudança, estranhos acontecimentos começam a ocorrer...

 

Five Minutes of Heaven: A Irlanda está em plena guerra civil entre o IRA e os lealistas britânicos. Joe Griffin assiste à morte do irmão por Alistair Little, líder de uma célula da Força de Voluntários do Ulster. 30 anos depois, e após Alister ter cumprido a sua pena, os dois são convidados para um programa televisivo com o intuito de resolverem o drama passado.

 

The Boat that Rocked: Durante o pós-guerra, a BBC passava apenas 2 horas de rock e pop por semana.  Assim, um grupo de amigos decide montar uma emissora num barco de pesca atracado no Mar do Norte, dando origem à Rádio Rock, que toca rock e pop ininterruptamente. O sucesso é inesperado e mais de metade da população da Grã-Bretanha sintoniza o canal.

 

Soit Je Meurs, Soit Je Vais Mieux: Marital, um jovem de 16 anos vê a sua vida mudar por completo quando o pai sai de casa. Sentindo-se totalmente desenquadrado na escola, acaba por conhecer duas estranhas irmãs gémeas que se tornam suas amigas. Os 3 entram então numa série de experiências excitantes, mas perturbadoras.

 

  

 

Transsiberian: Depois de uma missão religiosa na China, Roy e Jessie decidem fazer a viagem de regresso no Expresso Transiberiano, passando por Moscovo. Durante o percurso de seis dias, travam conhecimento com Carlos e Abby, um estranho casal que cedo se revela não ser o que aparenta...

 

Igor: Igor é um génio do mal, mas por ser corcunda é forçado a servir o Dr. Glickenstein. Igor tem contudo uma série de invenções que só esperam o momento certo para ver a luz do dia! Momento esse que chega quando, a 1 semana da Feira Anual de Ciência Maléfica, o seu mentor desaparece. Agora vai poder participar com criatura mais perversa jamais inventada: Magda. Porém, a invenção recusa-se a ser maléfica.

 

Les Plages d’Agnes: Neste documentário autobiográfico, Agnès Varda coloca em cena vários elementos do seu trabalho, partilhando connosco a sua vida desde a infância até à idade adulta, e retornando simbólicamente às praias que marcaram o seu percurso de 80 anos.

 

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Por Mafalda às 00:03
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Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

JCVD (2008)

 

 

A realidade em filme. Ou uma (enorme!) parte dela.

 

Tiros, explosões, pontapés... Van Damme em acção. Mas desenganem-se. Embora a sequência de abertura seja característica daquilo que se espera num filme de Jean-Claude Van Damme, estamos perante uma película que pouco explora essa vertente. O melhor filme do actor, e do homem.

 

JCVD luta em tribunal pela custódia da filha. Os seus problemas com drogas são conhecidos, pelo que a sua vida não está em nada facilitada. E o facto de ser protagonista de filmes de acção extremamente violentos, também não ajuda.

 

Dívidas que se acumulam, tensões e pressões à sua volta, o lutador de “Bloodsport” por todos conhecido vê então no seu país de origem, a Bélgica, um excelente sítio para se retirar por algum tempo.

 

Ao chegar a uma pequena localidade é reconhecido por alguns fãs, e é a partir desse momento que a vida do actor muda. Alguém faz reféns no posto de correios onde Jean-Claude tentava proceder a uma transferência bancária para pagar os serviços do seu advogado...

 

Não se tratando inteiramente de uma biopic, e tendo já passado por Portugal no Indie Lisboa deste ano, os flashbacks e pensamentos da fita são recorrentes, caminhando para um desfecho imprevisível q.b.. Alguns aspectos técnicos quase rudimentares, como a fotografia em tons velhos e dourados, ajudam na composição do ambiente dramático, bem como o facto de o francês ser adoptado como língua principal.

 

As cenas mais dramáticas, como o monólogo que surge por volta da 1hora de filme, demonstram que o actor belga, conhecido por protagonizar os filmes de acção “Double Impact” ou “Kickboxer”, consegue de facto representar (e bem!) dentro de outros registos. Quem não se sentir tocado com a mensagem de Jean-Claude que levante o braço, até porque é também o que se pretende, deixar uma mensagem sobre o que foi, até ao momento, a sua vida e legado. Consciente dos erros, e merecedor das vitórias.

 

Que este seja um Van Damme a ver por muitos e muitos anos. Indispensável.

 

“Van Damme, la bête, le tigre dans la cage.”

 

Nota Final: 8 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 00:12
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Terça-feira, 21 de Julho de 2009

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (2008)

 

 

Antes da crítica propriamente dita, devo alertar futuros espectadores desta película que estão perante alguém que cresceu a ver, e rever, a trilogia original de Indiana Jones, tendo sido precisamente esse o factor que me levou a esperar ansiosamente pela estreia deste “Reino da Caveira de Cristal”.

 

Infelizmente.

 

Harrison Ford está mais velho, mas o papel de Indy é dele, e assim será sempre. Digo isto porque, o que falha neste quarto capítulo da saga do famoso arqueólogo não é a personagem, e muito menos o actor, mas sim a história. Ou o que quer que seja que nos apresentaram como linha de ideia para este filme. Senão vejamos...

 

Estamos em 1957. Irina Spalko (Cate Blanchett), comandante das tropas soviéticas, pretende deitar a mão ao corpo de uma criatura extraterrestre que se despenhou em Roswell à 10 anos atrás. A solução encontrada é capturar Indiana Jones (Harrison Ford), obrigando-o a revelar-lhes onde se encontra o corpo. Indy leva-os ao local pretendido mas, ao tentar fugir, apercebe-se que foi traído pelo amigo Mac (Ray Winstone), que agora trabalha para os soviéticos.

 

Essa traição levou o FBI a colocar Indy sob investigação, o que acaba mesmo por lhe custar o seu emprego enquanto professor no Marshall College. Tendo como única solução escapar com a ajuda do jovem problemático Mutt Williams (Shia LaBeouf), Indiana parte agora em busca da lendária Caveira de Cristal de Akator, por forma a salvar o professor Oxley, e a mãe de Mutt que, curiosamente, é Marion Ravenwood (Karen Allen). Lembram-se dela em “Salteadores da Arca Perdida”?

 

Conseguirá Indy chegar a tempo de salvar Oxley e Marion, bem como o estranho e precisoso artefacto das mãos de Irina?

 

Os pontos negativos do filme não assentam nem na idade de Ford, nem na introdução da personagem de LaBeouf e muito menos na recuperação da personagem de Allen, mas sim em algumas cenas que pouco ou nada contribuem para o filme e que se chegam a revelar, no mínimo, descabidas. Recordo-me imediatamente de uma que parece retirada do filme “Tarzan” e que seria perfeitamente dispensável. Mas adiante...

 

Se as histórias dos filmes anteriores despertavam um inegável espírito de aventura, este novo capítulo da saga deixa a desejar nesse campo. Demasiado longo, falhando em alguns efeitos especiais, e trazendo uma história inverosímil em alguns pontos, certo é que mais valia ter ficado na gaveta. E porque o contraste deste para os outros filmes é demasiado elevado para sentirmos aquela nostalgia de anos passados, George Lucas e Steven Spielberg não foram felizes deixando assim um sabor amargo em alguns dos espectadores que esperaram 18 anos por esta nova...aventura.

 

Fala-se num quinto capítulo... A ver vamos.

 

“You know, for an old man you ain't bad in a fight.”

 

Nota Final: 6 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 18:40
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Segunda-feira, 20 de Julho de 2009

Harry Potter and The Half Blood Prince (2009)

 

Da conceituada saga de J.K. Rowling, chega-nos este Harry Potter and the Half-Blood Prince. Estava muito curioso quanto a este filme pois tinha arrancado críticas extremamente positivas dos avaliadores mais severos por essa Internet fora, mas a verdade é que para quem é fã da saga acaba por ser uma valente desilusão. Mas vamos à história.

 

Harry Potter (Daniel Radcliffe) e Albus Dumbledore (Michael Gambon) investigam a infância de Tom Riddle e chegam à conclusão que o agora professor de poções Horace Slughorn (Jim Broadbent) esconde um terrível segredo. Entretanto Draco Malfoy (Tom Felton) junta-se ao grupo de Voldemort e tenta a todo custo executar a tarefa que foi incumbido de realizar.

 

A verdade é que a verdadeira história poderia ser resumida a isto. A restante história é baseada nos desastres amorosos de Hermione Granger (Emma Watson) e Ron Weasley (Rupert Grint), e Ginny Weasley (Bonnie Wright) e Harry Potter.

 

Embora com pouca acção, os efeitos visuais estão bastante acima da média principalmente no princípio do filme com os Devoradores da Morte a destruírem a cidade de Londres e a cena na caverna com Harry e Dumbledore. A banda sonora é o que já estamos habituados, ou seja, bastante satisfatória. Quanto à imagem e cenas em si, mostram um filme mais negro e sério do que os restantes, mas a juntar a isso está também mais lento e pesado. Não querendo correr o risco de me contradizer, o filme é bastante parado, mas em termos de sequência de história é rápido demais. Se para quem não leu o livro vai ficar um bocado confuso com a falta de alguns pormenores, para quem leu faltam muitas cenas que iriam tornar o filme bem mais interessante.

 

Em relação ao elenco, o destaque vai para os jovens actores. Daniel Radcliffe cresceu como actor e está à altura deste novo Harry Potter mais adulto e maduro. Emma Watson está a transformar-se numa das melhores jovens actrizes da actualidade com momentos bastante bons durante o filme. Rupert Grint esteve ao seu nível, não tendo grande destaque em cenas mais sérias, tendo a responsabilidade de fazer rir a plateia. Por último, o destaque vai para Tom Felton que interpreta de forma bastante segura o papel do confuso Draco. Quanto ao elenco sénior todos demonstraram estar em forma, como já nos tinham habituado.

 

Harry Potter and the Half-Blood Prince não é um mau filme, tendo um aspecto visual espectacular e um ‘mundo mágico’ sem o qual não podemos viver. Este é um filme mais adulto do que estamos habituados e mostra que o mundo de Harry Potter não é apenas para crianças. Esperamos então que os realizadores façam de Harry Potter and the Deathly Hallows Part I e II algo legendário e fiel ao último livro da saga.

 

I can make things move without touching them. I can make bad things happen to people who are mean to me. I can speak to snakes too. They find me... whisper things.”

 

Nota Final: 8 / 10

 

 


Por Hugo às 19:13
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Domingo, 19 de Julho de 2009

My Name Is Modesty: A Modesty Blaise Adventure (2004)

 

 

Modesty Blaise. Assim se chama a heroína dos comics criados por Peter O’Donnell e Jim Holdaway em 1963. Terminando a sua edição em 2002, Modesty foi uma personagem bastante popular, justificando pois a passagem de simples comic strips para novels e, posteriormente, cinema. Mas passemos ao filme.

 

Terceira adaptação cinematográfica da personagem, este “Modesty Blaise: Jogo Explosivo” retrata a infância de Modesty (Alexandra Staden), como conheceu o seu tutor Lob (Fred Pearson), e de como acabou a trabalhar num casino sob a alçada de Louche (Valentin Teodosiu), assassinado por Miklos (Nikolaj Coster-Waldau).

 

Apresentando a sua infância por meio de flashbacks pouco conseguidos, Modesty tenta a todo o custo salvar os seus colegas de trabalho, feitos reféns no casino pelo assassino do patrão. Ludibriando Miklos (ou não...) com um jogo da roleta, em que o seu passado é revelado, serão as suas histórias verdadeiras?

 

Confesso que gostei da premissa e fiquei algo curiosa por abordar o trabalho original no formato comic. Porém, o filme em si deixa bastante a desejar a vários níveis. Os “vilões” são pouco credíveis para a situação em questão, baixando a guarda de uma forma que chega a roçar o ridículo mas que, por outro lado, permite desenvolver a questão do background da personagem, dando a ideia de que esta película nada mais seria que um início de uma série de filmes sobre esta jovem que se tornou numa talentosa agente dos serviços secretos britânicos. O que não aconteceu porque, convenhamos... o filme não está inteiramente à altura. Nem o próprio O’Donnell se mostrou satisfeito com o resultado.

 

Com fracas interpretações, esta película de série B filmada em apenas 18 dias, tentou valer-se do nome de Tarantino para conseguir maior aceitação... porém, não se deixem enganar. O cineasta colabora somente como produtor executivo, mas dificilmente se vislumbra uma qualquer influência caracteristicamente sua em qualquer prisma de acção. E embora os estúdios sejam os mesmos que nos brindaram com marcos cinematográficos como “Pulp Fiction” e “Kill Bill”, este filme está longe de ser o seu melhor produto, ou não fosse ele já dificilmente aceitável.

 

Porque o é. E não passa disso. Um filme banal (se calhar mais adequado enquanto episódio para uma série), característico de tardes de cinema num qualquer canal televisivo. E o final...não convence. Vale talvez por um potencial interesse que possa despertar pela personagem.

 

“If I win, you tell me the truth about anything I ask. And I want the truth, no matter how embarrassing.”

 

Nota Final: 4.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 23:00
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Sexta-feira, 17 de Julho de 2009

The Bank Job (2008)

 

 

Londres, Setembro de 1971. A sucursal do Lloyd’s Bank em Baker Street é vítima de um assalto na ordem de 3 milhões de libras. A responsabilidade por tal acto coube a um grupo de criminosos pouco experientes mas que, num brilhante esforço conjunto, conseguiram ir ao encontro de inúmeros segredos que o Governo do Reino Unido tentou abafar a todo o custo...

 

Alugando uma pequena loja abandonada, com localização nas traseiras do banco, o grupo de assaltantes construiu um túnel que lhes permitiu entrar no banco sem serem detectados. Nos cofres, conseguiram o saque de diversas jóias, dinheiro e... fotografias comprometedoras, quer para a casa real britânica, quer para indivíduos com altos cargos no Governo.

 

Tendo por base o assalto que ficou conhecido como “Assalto dos Walkie Talkies”, por ter sido essa a forma de comunicação entre os ladrões, que estiveram sempre sob escuta policial no decorrer do assalto, este filme vê na fotografia o factor técnico que mais se destaca, muito por culpa dos seus tons e jogo de luzes, bem adequados ao ambiente de época a retratar, tal como cenários e guarda roupa.

 

O bom enredo que a história permite (embora alguns focos da narrativa sejam pura especulação, pois a forma abrupta como o caso deixou de ser comentado nas notícias por pressão do Governo britânico, e todo o secretismo que o envolveu, não permitem ter certezas do que realmente aconteceu) revelou-se uma aposta ganha pois permitiu conjugar sequências de acção (ainda que escassas, o que é pouco comum num filme que conta com Jason Statham como protagonista) e um guião inteligente.

 

Os actores contribuiram bastante para o interesse do filme pois os desempenhos conseguem dosear bem as diferentes interacções das personagens. O facto de não ser um elenco muito extenso ajudou a condensar essas mesmas acções, embora um pouco mais de estudo dos personagens secundários não fosse inoportuno.

 

Porém, denotam-se algumas falhas, nomeadamente no desevolvimento da acção. Se por um lado existem cenas que poderiam ver-se resolvidas num curto espaço de tempo, outras, com uma maior importância para o desenrolar da história são por vezes tratadas com uma celeridade desadequada. Não é um filme coerente nesse aspecto e as quebras de ritmo tornam-se frequentes acabando por ser desnecessárias.

 

Ainda assim, “O Golpe de Baker Street” pode vangloriar-se por ser um thriller que, baseando-se numa história verídica, é capaz de prender o espectador e captar o merecido destaque que algumas críticas lhe prestaram.

 

“You know what scares me more? Living and dying with nothing to show for it.”

 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 17:29
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Quinta-feira, 16 de Julho de 2009

Watchmen (2009)


 

 

 

Com uma premissa bastante interessante (desde já digo que nunca sequer tinha ouvido falar da banda desenhada Watchmen) e diferente dos normais filmes de ‘super-heróis’, Watchmen começa com o assassinato do The Comedian (Jeffrey Dean Morgan) no seu próprio apartamento. Rorschach (Jackie Earle Haley) tenta provar que este foi assassinado e provar que alguém anda a querer assassinar todos os antigos membros da Watchmen.

 

Zack Snyder (realizador de 300) fez um óptimo trabalho ao condensar a história de Watchmen num filme três horas, pois se tudo fosse contado ao pormenor, cinco horas não chegariam. Watchmen consegue transmitir-nos uma ideia quase filosófica do mundo em que vivemos e do que este seria se vivêssemos lado a lado com super-heróis. Uma frase citação popular no mundo de Watchmen é “Who Watches The Watchmen?” e é nisso que assenta grande parte da história do filme.

 

Não sendo um filme de aspecto noir como Sin City e The Spirit, consegue ter o melhor destes filmes com uma edição de imagem absolutamente espectacular e uma banda sonora do melhor que ouvi nos últimos tempos. Apesar de não privilegiar as cenas de acção, consegue mesmo assim ter umas boas sequências de combates. A juntar a isto, os diálogos estão muito bem construídos e claro que quota parte disso se deve ao elenco.

 

O elenco esteve todo a um grande nível começando por Jackie Earle Haley no papel de Rorschach, que além de uma das personagens mais curiosas, assume também o papel de narrador com a sua voz ‘negra’ e rouca. Jeffrey Dean Morgan no papel de The Comedian apresentou a qualidade que já lhe conhecemos de outras fitas e séries de televisão. Patrick Wilson tem também um bom desempenho no papel de Nite Owl II. O restante elenco (ainda longo) tem também um bom desempenho.

 

Watchmen não é um blockbuster, por isso se está com vontade de um filme de acção com mortes e tiros pelo ar, este filme não será a melhor opção. Agora se quer ver um filme fora do normal, com uma boa e enorme história, e ainda assistir a um pouco de acção, então Watchmen é o filme para si.

 

"I heard a joke once: Man goes to doctor. Says he's depressed. Says life is harsh and cruel. Says he feels all alone in a threatening world. Doctor says, "Treatment is simple. The great clown Pagliacci is in town tonight. Go see him. That should pick you up." Man bursts into tears. Says, "But doctor... I am Pagliacci." Good joke. Everybody laugh. Roll on snare drum. Curtains."

 

Nota Final: 9 / 10

 

 

 


Por Hugo às 19:40
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Terça-feira, 14 de Julho de 2009

Estreias da Semana - 16/07

   

 

The Young Victoria: biografia histórica de uma das mais importantes rainhas de todos os tempos, a rainha Vitória da Grã-Bretanha. O filme acompanha desde a infância a única herdeira ao trono, e grande personalidade enquanto mulher e soberana.
 
Doomsday: em 2008, o vírus Reaper aniquilou 90% da população escocesa. Para evitar a sua propagação, o Governo colocou em quarentena todos os infectados, isolando-os da restante sociedade. 30 anos depois, o vírus volta ainda mais mortífero, e a solução para o combater pode estar na zona de quarentena, onde foram detectados sobreviventes. Agora, resta a uma força de elite enviada para o terreno estudar o vírus e encontrar uma vacina. Mas eles sabem que vão ao encontro de uma comunidade consciente que foi deixada para morrer...
 
Harry Potter and the Half-Blood Prince: o regresso de Voldemort está a espalhar o terror pelo mundo mágico e dos muggles pelo que cabe agora a Dumbledore preparar Harry para a batalha final que se aproxima a passos largos. E para isso, inúmeros segredos terão de ser desvendados.
 
Fighting: Shawn parte para Nova Iorque em busca de uma vida melhor, mas o que encontra está longe disso. Um dia é descoberto pelo marginal Harvey Boarden que reconhece no jovem um enorme talento para as lutas de rua, envolvendo-o num mundo clandestino, regido pelo dinheiro e do qual Shawn terá dificuldades em sair...
 
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Por Mafalda às 20:02
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Segunda-feira, 13 de Julho de 2009

The Golden Compass (2007)

 

 

Não fosse eu uma fã confessa de filmes passados em mundos fantásticos, não teria aguardado expectante por esta adaptação do primeiro livro da série “His Dark Materials” de Philip Pullman.

 

Embora não tivesse ainda lido o livro, a sua premissa pareceu-me interessante, por isso, encontrei no escuro de uma sala de cinema o palco ideal para conferir este filme. Decorria o Natal de 2007, e foi sem dúvida uma opção que me agradou. E até certo ponto, não me arrenpendi. Gostei realmente do filme embora consiga apontar-lhe algumas das falhas que o levaram a ser tão criticado, e a ver mesmo a sua continuidade enquanto trilogia comprometida.

 

Mas antes de mais, a sinopse. “A Bússola Dourada” conta-nos a história de Lyra Belacqua (Dakota Blue-Richards), uma jovem que reside, juntamente com outros orfãos, no Jordan College, em Oxford, num mundo paralelo ao nosso. Nesse mundo, o espírito de um indíviduo não está no seu interior, mas sim lado a lado com o seu dono, sob a forma do animal que melhor o caracteriza, a que se dá o nome de daemon. Lyra, por exemplo, por ser ainda uma criança, vê o seu daemon sofrer várias alterações ao longo da história, isto porque a sua personalidade ainda está em formação. Já deu para reparar que foi uma das partes que mais me agradou no filme, não é verdade? Mas continuando...

 

No colégio, ela ouve uma conversa entre o director e Fra Pavel (Simon McBurney), um representante do Magisterium, a ordem religiosa que governa aquele mundo, onde este assume a ameaça que a ordem sente pela descoberta da “Poeira”, uma estranha partícula que permite a transição entre os mundos paralelos e cuja menção foi proibida. Quem fez essa descoberta foi precisamente Lord Asriel (Daniel Craig), o tio de Lyra, que por querer prosseguir com o estudo de tal fenómeno vê a sua vida correr grande perigo. Isso, bem como o desaparecimento do melhor amigo Roger e a chegada da misteriosa Mrs. Coulter (Nicole Kidman) são os principais motivos que levam Lyra a embarcar na viagem da sua vida, rumo às Terras do Norte. Com a ajuda do seu daemon, Pan, e com o auxílio de uma estranha bússola que permite ao seu portador reconhecer a verdade das situações, conseguirá a pequena jovem salvar o seu mundo, e o nosso?

 

Levantando uma onda de contestação por parte da igreja católica, que chegou até a emitir um comunicado contra o filme e série de livros, ou não fossem as semelhanças com a estruturação hierárquica praticada no Vaticano, “The Golden Compass” brilha em efeitos especiais, (especialmente os utilizados na concepção dos daemons), efeitos sonoros, fotografia e guarda-roupa.

 

Existe porém uma edição excessiva do filme que acaba por corromper o desenvolvimento de alguns segmentos da história, confundindo o espectador. E o facto de ter sido concebido para seguir a linha de “filme de Natal para crianças” fez perder um pouco o fulgor que poderia ter sido retirado da história de Pullman.

 

A nível interpretativo, contamos com nomes sonantes como Nicole Kidman, Daniel Craig, Eva Green e Sam Elliot, que se encontram competentes nos seus papeís. Mas quem se destacou foi sem dúvida a estreante Dakota. Embora deva dizer que a personagem de Nicole me conseguiu intrigar em determinados momentos, deixando-me de sobremaneira curiosa quanto ao que o destino lhe reserva.

 

Não será certamente o melhor filme dentro do género cinematográfico em que se insere, mas ainda assim, penso que está capaz de captar uma interessante dose de atenção. E agora, resta aguardar pela sua continuação...

 

“There are many universes and many Earths parallel to each other. Worlds like yours, where people's souls live inside their bodies, and worlds like mine, where they walk beside us, as animal spirits we call daemons.”

 

Nota Final: 7 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 00:00
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Sábado, 11 de Julho de 2009

Blade (1998)

 

 

Nesta adaptação cinematográfica dos comics Marvel criados por Marv Wolfman e Gene Colan, chega-nos a história de Blade (Wesley Snipes), o “Diurno”, meio-homem, meio-vampiro.

 

20 anos antes... o ataque de um vampiro a uma mulher grávida fez com que o ADN da criança ainda por nascer adoptasse algumas características dos vampiros. Essa criança era Blade que, ao nascer, viu-se portador do melhor e pior dos dois mundos: forte, rápido, mas com uma sede cada vez mais difícil de controlar, e com a particularidade de poder estar em contacto com a luz do dia.

 

Ajudado por um dos últimos caçadores de vampiros, Abraham Whistler (Kris Kristofferson), Blade dedica-se a caçar a raça que mudou a sua vida para sempre. E agora, com um adversário à altura...

 

Esta primeira parte da bem sucedida trilogia que teve o seu (a meu ver, fraco) desfecho em 2004 com “Blade Trinity”, revela-se um bom filme de acção e que consegue surpreender o espectador pela positiva. O papel do imortal caçador assenta que nem uma luva a Snipes (que curiosamente também é o produtor do filme), assim como Stephen Dorff consegue um dos melhores vilões desta série de filmes. O seu Deacon Frost está excelente, e com a dose certa de carisma.

 

Afirmando-se como um dos blockbusters mais reconhecidos com a temática de vampiros (a par da também trilogia “Underworld”), Blade conquista pelas suas sequências de acção, bons planos, uso q.b. de efeitos especiais, toque noir, e frequente recorrência a cenas gore.

 

O filme, embora com uma certa celeridade no decorrer de algumas situações, e consequentes lacunas do guião, revela-se uma boa adaptaçao dos comics sendo mesmo considerado como um clássico incontornável dos filmes de terror/acção. Besides, Blade is cool, and that’s it!

 

“You give Frost a message from me. You tell him it's open season on all suckheads.”

 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 


Quarta-feira, 8 de Julho de 2009

Estreias da Semana – 09/07

    

 

The Proposal:  Margaret é uma mal humorada editora à beira de ser deportada para o Canadá, o seu país de origem, após o seu visto expirar. Para o evitar decide casar-se com o seu assistente, Andrew, e assim conseguir um  visto de permanência nos Estados Unidos. Mas ao conhecer a família do noivo, Margaret começa a questionar-se se valerá a pena o sacrifício...
 
Bruno: do mesmo criador de "Borat" chega-nos "Bruno", um novo "mockumentary" que tem como protagonista um repórter de moda homossecual cujo principal objectivo é tornar-se "na maior celebridade austríaca desde Hitler".
 

City of Ember: Ember é uma cidade próspera, iluminada por lâmpadas e candeeiros. Mas um dia o gerador da cidade começa a falhar, dando origem a uma série de quebras de energia. Cabe agora a dois jovens descobrir o mistério sobre a existência da cidade e também uma forma de ajudar os seus habitantes a fugir, antes que a luz da cidade se apague para sempre.

 

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Por Mafalda às 18:04
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Domingo, 5 de Julho de 2009

Red Eye (2005)

 

 

Uma tarde passada na companhia de amigos implicou o aluguer deste filme de “terror”... E que agradável surpresa. Apesar de já levar consigo alguns anos, “Red Eye” é, até ao momento, o mais recente thriller de Wes Craven e vem carregado de uma tensão palpável pelo espectador, revelando-se como uma das surpresas do seu ano de estreia em Portugal. Mas primeiro, a história...

 

Lisa Reisert (Rachel McAdams) é uma bem sucedida gerente de um hotel em Miami. Por forma a regressar à sua rotina, após ter comparecido ao funeral da sua avó em Dallas, Lisa terá de enfrentar uma das suas maiores fobias: andar de avião.

 

Enquanto espera pela chegada do mesmo, Lisa conhece Jackson Rippner (Cillian Murphy), um interessante jovem por quem desenvolve uma empatia imediata. Já dentro do avião, descobrem que os seus lugares são um ao lado do outro. Terá sido mera coincidência, ou algo mais?...

 

Sob esta premissa, o realizador de filmes como “Nightmare on Elm Street” e “Scream” consegue desenvolver num tão confinado espaço, como é o de um avião de passageiros, um dinâmico jogo de gato e rato entre as personagens principais, revelando não só mestria da sua parte, como ainda grande qualidade interpretativa e entrega por parte dos actores.

 

Rachel McAdams mostra-se à altura do papel de protagonista dando um salto qualitativo na sua capacidade de interpretação, uma vez que explorou características e emoções até então nunca abordadas pelas suas personagens. A um bom nível está também Cillian Murphy que consegue alcançar diferentes registos dentro do mesmo personagem. Louvável.

 

Contudo, é de referir que se verifica uma quebra da já anteriormente mencionada tensão, numa “segunda parte” do filme (isto se encararmos que a fita se subdivide em acção dentro e fora do avião). O crescendo de alterações emocionais e psicológicas estão bem patentes à medida que o filme avança, e é precisamente esse um dos pontos mais fortes que a película tem para oferecer. Pena somente pelo facto de culminar, a meu ver, num final algo apressado e banal, mas ainda assim, satisfatório q.b..

 

É pois de concluir que Wes mostra ser cada vez mais um mestre do suspense... e ainda bem. “Red Eye” recomenda-se vivamente!

 

“Sometimes bad things happen to good people.”

 

Nota Final: 7.5 / 10

 

 

 


Por Mafalda às 00:00
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Sexta-feira, 3 de Julho de 2009

The Hangover (2009)

 

 

Aquando da semana de estreia deste filme, todas as estações de metro e outros pontos foram ‘bombardeados’ com cartazes promocionais ao filme. Desde logo achei que este seria mais um dos filmes americanos que por cá chegam, sem conteúdo algum e que logicamente, não vingam nas salas de cinema. Decidi então ver o trailler e comecei a mudar a minha opinião, que mudou totalmente quando o vi no cinema. 
 
A temática do filme prende-se com uma despedida de solteiro em Las Vegas. A cidade dos casinos, dos hotéis e das noites iluminadas pelas grandes ‘economias’, recebe a visita de quatro amigos que esperam que aquela seja a noite mais memorável das suas vidas. Afinal, Doug vai-se casar dentro de dois dias..
 
A acção principal desenrola-se porém na manhã seguinte. Não se lembrando de nada, o grupo de amigos acorda no seu ‘apartamento’ do hotel mas... sem Doug. O noivo que tem casamento marcado para aquele mesmo dia desapareceu! Sem qualquer espécie de memória, eles tentam seguir os vestígios do que terá sido aquela noite...
 
O montar então do puzzle revela um conjunto de peripécias e aventuras que não vou adiantar em pormenor, mas que contêm as seguintes palavras chave: tigre, Mike Tyson, dente, casamento, stripper, bebé, dinheiro, rapto... Estas interligam-se e culminam no que foi aquela noite...
 
Esta comédia em nada se compara com um humor sério e inteligente. Joga pelo seguro, e vai de encontro ao que se sabe que fará os espectadores rir. Situações inusitadas (descabidas até), personagens ‘castiças’ (Alan o cunhado de Doug, interpretado por Zach Galifianakis) complementadas por outras. Essa foi então a grande virtude e 'vitória' dos argumentistas.
 
Nada disto representa porém pontos negativos na nota do filme, revela sim qualidade no que foi proposto atingir. O conteúdo do filme é pura e simplesmente 1 hora e 40 minutos de boa disposição do principio ao fim... literalmente.
 
 
Nota Final: 8/10

 

 

 


Quarta-feira, 1 de Julho de 2009

Estreias da Semana - 02/07

   

 

Ice Age - Dawn of the Dinosaurs: Nesta terceira aventura, Manny, Sid e Diego vão enfrentar os primeiros grandes senhores da Terra…os dinossauros. São também apresentadas novas personagens: Scratte, que parece estar à altura de Scrat no que à luta pela bolota diz respeito, e Buck, uma doninha obcecada pela caça aos dinossauros.

 

Hero Wanted: Liam trabalha na recolha de lixo e, para impressionar a rapariga de quem gosta, combina um pretenso assalto ao banco onde ela trabalha, por forma a deter os criminosos e tornar-se num herói. Porém, nada corre como previsto...

 

The Life Before Her Eyes: No passado, um jovem matou 15 colegas e professores e manteve como reféns Diane e Maureen. Hoje, Diane é mãe de família com uma vida aparentemente tranquila. Mas o aproximar do aniversário da tragédia traz memórias e consequências para toda a família.

 

The Last House on the Left: Depois de uma saída, Mari, a filha do casal Collingwood, e uma amiga, são raptadas e brutalizadas por um grupo liderado por um presidiário evadido. Após ter sido abandonada às portas da morte, Mari consegue chegar a casa, mas apercebe-se que o grupo se encontra lá refugiado devido a uma forte tempestade. É então que os pais de Mari decidem vingar-se...

 

  

 

Incendiary: Uma jovem mulher perde o marido e o filho num atentado durante um jogo de futebol. Sentindo-se a enlouquecer, e sempre perseguida pela culpa de ter sido infiel ao marido, deseja ter morrido também naquele dia...

 

Elegy: David Kepesh é um professor universitário em Nova Iorque cuja vida muda quando conhece a jovem Consuela Castillo. Depois de anos de independência amorosa, David desenvolve uma terrível obsessão pela jovem.

 

Home: À beira de uma auto-estrada por acabar, e abandonada faz 10 anos, reside uma família que resolveu viver afastada da civilização. Porém, as obras recomeçam, e os quatro membros da família ver-se-ão afectados por todas as consequências negativas da poluição, tanto a nível físico como psicológico.

 

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Por Mafalda às 22:00
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