Argumento: Agnieszka Wojtowicz-Vosloo e Paul Vosloo
Género: Drama, Terror e Thriller
Elenco: Liam Neeson, Christina Ricci e Justin Long
Data de Estreia: Setembro de 2010
John Tyree (Channing Tatum) é um soldado das forças especiais norte americanas que se encontra de dispensa na sua terra natal. Lá conhece Savannah (Amanda Seyfried), uma jovem estudante que se encontra nas suas férias de Verão. Os dois acabam por se apaixonar e, nas duas semanas em que estão juntos, cresce entre eles um amor capaz de resistir à distância e ao tempo impostos pelo serviço militar de John.
Um ano depois, ele está finalmente livre para voltar para os braços de Savannah... não fosse o fatídico dia 11 de Setembro. O dia negro da história da América leva o rapaz a realistar-se e a ter de partir numa nova missão, por tempo indeterminado.
É então que tudo se complica, pois para Savannah algo mudou. Mas os sentimentos, será que também eles mudaram?
As actuações de Tatum e Seyfried nesta adaptação do romance homónimo de Nicholas Sparks são competentes q.b., mas falta qualquer coisa. Talvez uma maior consistência do guião que, ao contrário do que se esperava, nem uma lágrima me fez verter.
Não era de todo disto que estava à espera, pois um bom romance que se preze deve sempre carregar consigo alguma carga dramática (o que não significa melodrama, atenção!), coisa que, neste filme, não se verifica. Um ou outro momento mais tocante somente graças ao grande Richard Jenkins. Mas não podemos esperar que um actor, embora brilhante, salve algo que, à partida, nem sequer merece ser salvo.
Falta um quê de profundidade nesta fita do realizador sueco Lasse Hallstrom, responsável pelo belíssimo filme "Chocolat" com Johnny Depp e Juliette Binoche. E mesmo a banda sonora de "Juntos Ao Luar" não é, de todo, adequada a muitas das cenas, o que leva a algum alheamento dos sentimentos para com as situações apresentadas. Tudo é bastante superficial e plástico, como os diálogos, por exemplo. Um dos melhores pontos será mesmo o nível técnico, com cenários agradáveis aos olhos dos espectadores, e algumas bons planos de câmara.
Resta-nos agora esperar que a próxima adaptação de um livro de Nicholas Sparks, "The Last Song", com estreia prevista para este ano, se aproxime mais da qualidade de "The Notebook" e menos da (fraca!) qualidade deste "Dear John".
"The saddest people I've ever met in life are the ones who don't care deeply about anything at all."
Nota Final: 4 / 10
Argumento: Ryan Murphy e Jennifer Salt
Género: Drama
Elenco: Julia Roberts, James Franco, Javier Bardem e Richard Jenkins
Data de Estreia: Outuno de 2010
Argumento: Alan J. Schoolgraft e Brent Simmons
Género: Animação, Comédia e Família
Elenco: Brad Pitt, Will Ferrell, Tina Fey e Jonah Hill
Data de Estreia: Inverno de 2010
Argumento: Doug Miro e Carlo Bernard
Género: Acção, Aventura, Drama e Fantasia
Elenco: Nicolas Cage, Jay Baruchel e Monica Bellucci
Data de Estreia: Verão de 2010
Género: Documentário e Desporto
Elenco: Artie Elefant, Carrie Neveldine, Jenny Hinshaw e Kellie Smirnoff
Data de Estreia: Setembro de 2010
Com o realizador Kirk Jones chega uma nova versão do filme italiano, de 1990, "Stanno tutti bene" de Giuseppe Tornatore, no formato de comédia dramática, que nos conta a história de Frank Goode (Robert DeNiro), um viúvo que vive para os filhos e para todos os momentos que passa com estes.
E um desses momentos está para breve. É Verão, e todos eles estarão reunidos na casa do pai. Mas, curiosamente, este ano, todos desmarcaram o encontro. Agora, Frank percorrerá os quilómetros que os separam, por Nova Iorque, Denver, Chicago e Las Vegas, e descobre que as vidas dos seus filhos não são exactamente como eles lhe diziam. Mas há algo mais, um segredo que 3 deles tentaram ocultar...
Diogo: em actualização...
Hugo: Existem poucas palavras que podem descrever este filme. Pode não ser um filme para massas mas com certeza irá atingir os sentimentos de cada pessoa de maneira diferente. Este é sem duvida um dos melhores desempenhos de Robert De Niro nos últimos anos e isso reflecte-se no ecrã de maneira bem positiva. Kirk Jones escreve e realiza esta fita de forma inteligente e ao mesmo tempo com uma simplicidade que nos faz ficar agarrados ao ecrã à espera da próxima viagem de Frank ou até mesmo ansiosos por perceber as mentiras que os filhos lhe estão a impingir. Por falar em filhos, é de realçar também os desempenhos bastante agradáveis de Kate Beckinsale, Drew Barrymore e Sam Rockwell. Para acabar, gostaria de avisar para não se deixarem enganar pelo trailer pois faz transparecer que Everybody's Fine é, praticamente, uma comédia. Este é um dos dramas imperdíveis do ano e espero que tenha o sucesso que merece.
Nota Final: 8 / 10
Mafalda: bem que o Hugo me avisou! O trailer para este "Estão Todos Bem" consegue ser bastante enganador. Pensando que me ia deparar com uma comédia, acabo a chorar na sala de cinema! Eis pois um road trip movie que mexe com relações familiares com que muitos de nós se podem identificar. Técnicamente falando, é na simplicidade que muitas vezes se ganham apostas, e esta película não é excepção. Contando com um show de representação de DeNiro, e agradáveis performances de Sam Rockwell, Kate Beckinsale e Drew Barrymore, estamos perante um projecto que prima por pequenos pormenores amplamente compensadores para o espectador. Desde as cenas representativas das conversas telefónicas, que ocorrem sem a presença física dos intervenientes, mas sim com a representação dos cabos telefónicos, que foram revestidos por Frank (era esse o seu trabalho antes da reforma), até ao facto de Frank conseguir pelas suas memórias, visualizar os filhos na transição de crianças para os adultos que são hoje em dia, vê-se um cuidado em conseguir interligar competentemente pessoas e situações. Porque é desses pormenores que se faz a diferença entre um bom e um mau filme. E a recta final, é também prova disso mesmo. Simplesmente excelente e imperdoável não assistirem!!
Nota Final: 8 / 10
Argumento: Nicholas Stoller e Jason Segel
Género: Comédia
Elenco: Jonah Hill, Tom Felton, Rose Byrne e Russell Brand
Data de Estreia: Verão de 2010
Este é daqueles fraquinhos, que passam às tantas da noite só para encher a grelha de programação. Pena, porque Nicole Kidman merece projectos mais substanciais, mas vejamos...
Joanna Eberhart (Nicole Kidman) é uma bem sucedida directora de um canal televisivo, o EBS, conhecido pelos seus programas controversos, como os reality shows. E é precisamente um desses programas por si produzidos que corre mal, levando Joanna a ser despedida da estação, deixando-a numa profunda e dolorosa depressão. Em solidariedade com a sua situação, o marido, Walter Kresby (Matthew Broderick), decide também ele despedir-se do cargo de vice director do canal, e decide que o ideal será mudarem-se para um local mais tranquilo. O local escolhido é Stepford, uma pequena e pacata cidade em Connecticut.
Lá, tudo parece perfeito. As casas, o ambiente livre de crime. Até as mulheres! Cozinham, procedem às lides domésticas e quase que idolatram os maridos. Dores de cabeça, insatisfação... nada disso faz parte do quotidiano das mulheres numa Stepford ambientada aos anos 50.
Mas Joanna desconfia de tanta perfeição, e as suas investigações levam-na a uma incrível e terrível descoberta!
Extremamente previsível esta segunda adaptação cinematográfica do livro "The Stepford Wives" de Ira Levin, é forte em clichés e peca por não se consegir encontrar enquanto produto. Se por um lado aborda a história com um tom cómico, por outro tenta (em vão, diga-se de passagem) transmitir uma veia de mistério que simplesmente não encontra sustentabilidade.
E que dizer de um leque de actores, desde Kidman até Glenn Close, extremamente competente mas totalmente desaproveitados nesta película? Inadmissível e, pensava eu, improvável. Mas a verdade é que acontece. Como puderam eles aceitar participar em tal festival de atrocidades? Enfim...
Pobre em diálogos, argumento e realização, é só mais um de entre tantos remakes que, ao que parece, deve muito ao seu original. Voltarei a este ponto assim que tiver oportunidade de assistir ao "The Stepford Wives" de 1975.
"Only high-powered, neurotic, castrating, Manhattan career bitches wear black. Is that what you want to be?"
Nota Final: 3 / 10
Argumento: Michael Elliot
Género: Comédia e Romance
Elenco: Paula Patton, Queen Latifah, Pam Grier e Michael Landes
Data de Estreia: 2010
Argumento: Shane Acker e Shane Acker
Género: Animação, Aventura, Drama, Fantasia e Ficção-Cientifica
Elenco: Christopher Plummer, Martin Landau, Jennifer Connelly e Elijah Wood
Data de Estreia: 29 de Abril de 2010
Argumento: Nicole Holofcener
Género: Comédia e Drama
Elenco: Catherine Keener, Oliver Platt e Rebecca Hall
Data de Estreia: Dezembro de 2010
Argumento: Chan-wook Park e Seo-Gyeong Jeong
Género: Drama, Terror e Romance
Elenco: Kang-ho Song, Ok-bin Kim, Hae-sook Kim e Ha-kyun Shin
Data de Estreia: 15 de Abril de 2010
Sinceramente... esperava pior! Pela mão do realizador Michael J. Basset, chega-nos a adaptação cinematográfica de um dos heróis criados por Robert E. Howard (responsável também por Conan, entre outros que permitiram criar um sub-género da fantasia conhecido como sword and scorcery). Esse herói é Solomon Kane (James Purefoy), um mercenário cuja alma está condenada ao Inferno. Após mais uma carnificina ao seu comando, Solomon tem um inesperado encontro com o ceifeiro do Diabo, que vem reclamar a sua alma. Porém, a resiliência de Solomon consegue protegê-lo desse triste destino, e durante um ano manteve uma vida de paz, abdicando de toda e qualquer forma de violência.
Um dia, é aconselhado por um padre a voltar às suas origens, por forma a conseguir a sua redenção. Solomon dá então início a uma solitária jornada por terras pautadas por foras da lei e por um temível exército ao serviço de Malachi, um feiticeiro servente do próprio Diabo e que tenciona tornar-se senhor de todas aquelas terras. E é durante a sua caminhada que Solomon é abordado por uns saqueadores que o deixam bastante mal tratado. Mas, aparentemente, a sorte está do seu lado ao ser socorrido, e acolhido, por uma família de puritanos. Estabelece-se entre eles uma profunda relação de compreensão, e Solomon parece finalmente em paz... até que algo de inesperado acontece. A família é atacada pelo exército de Malachi, sendo que desse ataque resulta a morte de quase todos os membros da família e ainda a captura da filha mais velha do casal, Meredith (Rachel Wurd-Hood).
Cabe agora a Solomon salvar Meredith e assim alcançar a sua redenção.
A verdade é que entrei na sala de cinema cansada e sem grandes expectativas. E apesar de ter a cabeça noutro lugar, o filme teve a capacidade de me prender a atenção aos poucos, e isso por si só já é uma vitória. Claro que não é daqueles incontornáveis, e muito menos livre de erros (assim de repente veio-me à cabeça uma cena da captura da família que acolheu Solomon... o irrealismo no seu desempenho fez-me esboçar um ou outro sorriso perante o que estava a assistir, mas nada de alarmante), mas está bem construído.
A dicotomia entre o bem e o mal, a religião e a morte, são pontos que quando bem trabalhados têm material de sobra para proporcionar um bom projecto, e “Solomon Kane” consegue alguns rasgos de “bom filme” nos cenários e construção da personagem protagonista (menção especial para Purefoy, que se apresentou a um bom nível interpretativo). Porém, a previsibilidade do guião é notória, e este filme de baixo orçamento acaba por sofrer com isso. Deixa-se ficar um pouco pelo selo de “tentativa de deja-vú de Lord of The Rings”, e peca essencialmente pelos diálogos forçados e desinspirados. Já para não falar do culminar de acção demasiado rápido e simples que deixará certamente uma sensação de vazio em alguns espectadores (algumas das criaturas poderiam (e deviam!) ter sido melhor aproveitadas...).
Ainda assim, a película que marcou a sessão de abertura do Fantas 2010, e que (curiosamente!) acabou mesmo por arrecadar o prémio do Público, faz-se compor por um bom ritmo narrativo que me fez questionar o porquê do intervalo. Foram 120 minutos nada cansativos e de entretenimento q.b..
“There are many paths to redemption, not all of them are peaceful.”
Nota Final: 6 / 10
Argumento: Dave Eggers e Vendela Vida
Género: Comédia, Drama e Romance
Elenco: John Krasinski, Maya Rudolph, Carmen Ejogo e Catherine O'Hara
Data de Estreia: 1 de Abril de 2010
Argumento: Cressida Cowell e Dean DeBlois
Género: Animação
Elenco: Jay Baruchel, Gerard Butler e America Ferrera
Data de Estreia: 25 de Março de 2010
Remake homónimo da série televisiva dos anos 80, “Edge of Darkness” traz-nos Mel Gibson, depois de 7 anos longe das performances enquanto actor, no papel de Thomas Craven, um solitário detective da polícia de Boston que vive exclusivamente para a filha, Emma (Bojama Novakovic). Porém, a sua vida está prestes a mudar... Uma noite, quando Thomas e Emma se preparavam para sair de casa, esta é assassinada a sangue frio.
Thomas dará então início a uma investigação por conta própria, partindo do princípio que o alvo naquela noite fatídica era ele e não a filha. Mas... e se Emma fosse realmente o alvo a abater? Por entre esquemas e conspirações conseguirá o detective o desfecho que o conseguirá deixar em paz consigo próprio, vingando a morte da filha?
Diogo: Um falhanço total este regresso de Mel Gibson às salas de cinema, que se vê suportado (ou abandonado) num argumento algo desligado e com um final pavoroso para o que este se revelava ser até então. Fraco e inconsequente.
Nota Final: 3.5 / 10
Hugo: É este o grande filme que equiparavam a Taken? Só me apetece dizer "Ganhem juízo!". Edge of Darkness é um filme ridiculamente mal realizado, com poucas cenas de acção e, praticamente, sem um fio condutor da história. Mel Gibson poderia ter sido a salvação do filme, mas vê-se engolido por uma série de desastres de realização. Gostaria de dizer mais sobre a fita, mas faltam-me palavras para tentar assinalar algo de bom. Dá-me pena ver o realizador de Casino Royale cair em desgraça, mas a verdade é que os espectadores mereciam bem melhor.
Nota Final: 5 / 10
Mafalda: O que dizer de um filme que prometia, mas só consegue desiludir cena após cena? A história como a contei hoje durante um almoço de colegas até faria antever algo de bom, mas no formato cinematográfico não passa da mera banalidade e, por vezes, mau gosto. É incrível verificar como o realizador Martin Campbell (também ele responsável pela série em que o filme se baseia) nos consegue surpreender com o excelente “Casino Royale”, e depois se perde por completo neste "Fora de Controlo" que nada mais foi que perda tempo. Óptimo para adormecer (não conseguem imaginar a dificuldade que tive em me concentrar para ver a fita até ao fim!), vale únicamente pela ideia (já que a execução, essa, falha em todos os pontos, desde planos de acção, até guião e interpretações, já para não falar de alguns exageros de acção perfeitamente dispensáveis). Decepcionante.
Nota Final: 4 / 10
Argumento: Toby Finlay e Oscar Wilde
Género: Drama
Elenco: Ben Barnes, Colin Firth, Rebecca Hall e Rachel Hurd-Wood
Data de Estreia: 1 de Abril de 2010
Argumento: John Lee Hancock e Michael Lewis
Género: Biografia, Drama e Desporto
Elenco: Sandra Bullock, Tim McGraw, Quinton Aaron e Jae Head
Data de Estreia: 25 de Março de 2010
Tim Burton? Onde? Um mero vislumbre. Apenas.
Bem, mas primeiro a sinopse. A história é já conhecida de todos, mas desta vez, há uma ligeira diferença. Estamos perante o regresso de Alice ao País das Maravilhas, e não perante a sua primeira incursão naquele mundo. Volvidos 10 anos, a jovem parece ter-se esquecido de tudo o que ali passou, encarando as suas peripécias como um qualquer sonho que tivera em criança.
Mas o que ela não sabe, é que terá de se recordar de quem é realmente, e assim ajudar a salvar os habitantes daquele País, agora governado pela Rainha Vermelha, a quem nada mais interessa que cortar cabeças e assistir à sedutora vassalagem de Stayne, o Valete de Copas. Alice contará ainda com a ajuda dos seus amigos Mad Hatter, o gato Chesire (um dos melhores efeitos CGI do filme) e a lagarta Absolum (personagem à qual Alan Rickman dá voz, roubando todas as cenas em que “aparece”). Conseguirá ela cumprir a profecia e livrá-los a todos do domínio da estridente Rainha?
Munida dos cansativos óculos 3D (sim... esta tecnologia começa a desgastar-me, especialmente em filmes cujos elementos nada justificam a sua utilização), entrei para a sala de cinema com elevadas expectativas. Afinal, é de um filme de um dos maiores génios do cinema actual de que estamos a falar! Porém, quase 10 minutos depois do início, dei por mim a semicerrar os olhos. E o porquê, tornou-se bastante óbvio...
Nesta nova “Alice”, muitas das características que compõem, habitualmente, os filmes de Burton, que já nos trouxe grandes pérolas como “Edward Scissor Hands”, por exemplo, foram-me quase que imperceptíveis, com excepção claro para as participações de Johnny Depp e Helena Bonham Carter, carismáticamente irrepreensíveis, as usual.
“Calma, tenho de reflectir. Tem de haver uma causa... Estamos a assistir a um filme da Disney, pelo que existem componentes burtianas que não seriam aceites num filme para crianças”, pensei. “Vou aguardar mais um pouco antes de me precipitar em avaliações menos positivas”. Nisto, entra em cena Depp, que é, sem dúvida, a alma da fita. Valeu por ele, alguns bons momentos. Contudo, cedo percebi que um ou dois actores não bastam para carregar às costas o peso de milhões de dólares de investimento numa película. E nesse par de boas interpretações, não me refiro certamente à protagonista Mia Wasikowska, cuja total inexpressividade me fez sentir defraudada com tão fraca heroína.
Desinspirado, monótono e incapaz de nos levar para o tão falado País das Maravilhas. E se Alice demorou 10 anos para lá voltar, a mim bastaram-me os primeiros 10 minutos, para perceber que a minha odisseia iria ficar áquem do que esperava. Está longe do melhor de Burton.
Sendo assim, é caso para se dizer “Off with their heads!”.
Nota Final: 6 / 10
Argumento: Neil Marshall
Género: Acção, Aventura, Drama, Thriller e Guerra
Elenco: Michael Fassbender, Dominic West, Olga Kurylenko e Noel Clarke
Data de Estreia: Verão de 2010
Argumento: John Orloff e John Collee
Género: Animação, Aventura e Fantasia
Elenco: Emilie de Ravin, Helen Mirren, Hugo Weaving e Geoffrey Rush
Data de Estreia: Outono de 2010
1989. Mike O'Donnell (Zac Effron) era a estrela da equipa de basket do liceu. Prestes a entrar na universidade, este é o jogo da sua vida. Um olheiro observa-o das bancadas... mas algo acontece. A namorada de Mike abandona o campo perante o olhar incrédulo do jovem, que acaba simplesmente por correr atrás dela, tomando uma decisão que influenciou toda a sua vida.
2009. Insatisfação. É a palavra chave na actual vida de Mike (Matthew Perry). Pai de 2 filhos, Alex (Sterling Knight) e Maggie (Michelle Trachtenberg), com quem não se relaciona da melhor maneira, sem reconhecimento no trabalho e com o casamento por um fio, resta-lhe visitar o único lugar onde se sentiu realmente realizado: o seu antigo liceu. Lá, Mike conhece um estranho homem que o questiona sobre a sua vida, se ele gostaria de voltar atrás e fazer tudo de novo. E é mesmo isso que acaba por acontecer, porque ao acordar, no dia seguinte, Mike já não é um homem em crise de meia idade, mas sim um jovem de 17 anos... outra vez!
Cabe-lhe agora, por entre inúmeras peripécias, ajudar os filhos adolescentes e ainda reconquistar a mulher. Resta saber como irá ele fazê-lo...
Confesso que nunca fui grande fã de Zac Efron, havendo mesmo alturas em que o achei bastante irritante (muito por culpa de “High School Musical”, é verdade). Mas nesta comédia com uma boa dose de diversão, acabei por simpatizar com ele. Esteve competente no seu papel, e manteve uma boa dinâmica com todo o elenco. Parece-me que lhe vou dar o benefício da dúvida...
O conjunto de elementos técnicos não é de exultar, dadas as características do filme, mas sim o seu guião, que embora não traga nada de novo (esta temática foi já mais que retratada na sétima arte), consegue vencer como um bom produto dentro do género.
De notar ainda que, embora “17 Anos, Outra Vez!” ceda a clichês característicos de filmes passados em liceus, nomeadamente nos personagens (o desportista bronco, o bom rapaz vítima de bullying, as meninas da claque, entre outros), consegue compensar essas “mesmices” com tiradas inteligentes e referências a mundos tão diversos como Star Trek, Senhor dos Aneís e Star Wars, graças a Ned Gold, o melhor amigo de Mike desde os tempos de liceu (interpretado por Thomas Lennon).
Burr Steers, responsável pelo também ele bastante agradável “How To Lose a Guy in 10 Days”, concede-nos assim uma das mais simpáticas comédias do ano passado e à qual não se arrependerão, certamente, de assistir.
“Come on, man! Don't you ever wanna go back and do high school again?”
Nota Final: 7 / 10
Argumento: Stephenie Meyer e Melissa Rosenberg
Género: Fantasia, Terror, Romance e Thriller
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner e Billy Burke
Data de Estreia: 30 de Junho de 2010
- Somewhere
- 127 Hours
- Blue Valentine
- The Dilemma