Realização: Thor Freudenthal
Argumento: Jackie Filgo e Jeff Filgo
Género: Comédia e Familia
Elenco: Zachary Gordon, Robert Capron e Rachael Harris
Data de Estreia: Primavera de 2010
Realização: David Michôd
Argumento: David Michôd
Género: Crime, Drama
Elenco: Guy Pearce, Ben Mendelsohn e Joel Edgerton
Data de Estreia: Verão de 2010
Realização: William Dear
Argumento: W. William Winokur
Género: Drama, Familia, Desporto
Elenco: Clifton Collins Jr., Cheech Marin e Moises Arias
Data de Estreia: Primaveira de 2010
Realização: Kevin Asch
Argumento: Antonio Macia
Género: Crime, Drama
Elenco: Jesse Eisenberg, Justin Bartha e Danny A. Abeckaser
Data de Estreia: 2010
Nerds, sexo, polícias e comédia. Assim se pode resumir sucintamente "Super Baldas", que aquando da estreia por terras lusas conseguiu um interessante 4º lugar no box office. Um feito para comédias alternativas como esta que nos chega pela mão do também actor Seth Rogen.
O filme foca-se na busca de Evan (Michael Cera) e Seth (Jonah Hill) pela perda da virgindade, e na intenção de tentarem a sua sorte na festa de uma amiga de Seth. Assim, juntamente com o companheiro de desventuras Fogell (Christopher Mintz-Plasse, um "puto maravilha" que tem dado cartas na representação), ou McLovin, segundo o BI falso... preparam-se para adquirir álcool para a tal festa, e assim concretizar o seu desejo (típicamente) adolescente.
Mas até lá, terão de passar por muitas provações...
É esta a história que se desenrola em "Superbad", por entre gags realmente divertidos e bem conseguidos, que relembram o divertido e incorrecto "American Pie" (o primeiro, entenda-se) com uma mistura de non-sense, que puxará também por "The Hangover", por exemplo.
As tiradas são uma das maiores mais valias, pois tanto nos deparamos com linhas do mais geek que pode haver, como de seguida temos, por exemplo, a palavra fuck pronunciada 186 vezes durante a fita. Se isto não é vulgaridade no seu expoente máximo, não sei o que será, mas é aqui que "Superbad" se destaca. É um vulgar que sai justificado e inequívocamente bem manuseado por entre cenários e situações.
Quanto aos actores, Michael Cera... não sei bem que pensar sobre o rapaz. Ele tem pinta, um jeito laid back de se apresentar... mas todos os seus personagens se forjam no mesmo registo, over and over again. Gostaria de o ver em algo completamente diferente, mas pelos vistos, ainda teremos de esperar mais um pouco. Já Jonah Hill, hilariante. Aguardo agora a sua prestação em "Get Him To The Greek".
Agora, o ponto em que a película se perde um pouco será talvez na caracterização, exagerada por vezes, dos polícias Michaels (Seth Rogen) e Slater (Bill Hader), por serem personagens que fogem quase que por completo à vibe humorística que se imprime na fita desde o início. Mas facto é que, mal ou bem, mesmo algumas das suas tiradas conseguem destacar-se positivamente (menções a "Star Wars" resultam sempre).
Simples, de fácil visionamento e que servirá para arrancar algumas gargalhadas. E os créditos finais, são uma verdadeira masterpiece! Não percam!
"Yeah, I'll be there. Full Throttle. Charlie's Angels 2."
Nota Final: 7 / 10
Realização: Lisa Cholodenko
Argumento: Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg
Género: Comédia
Elenco: Mia Wasikowska, Mark Ruffalo e Julianne Moore
Data de Estreia: Verão de 2010
Realização: Stephen Milburn Anderson
Argumento: Stephen Milburn Anderson
Género: Crime, Thriller
Elenco: Sean Bean, Chris Hemsworth e Victoria Profeta
Data de Estreia: Primavera de 2010
Realização: Luca Guadagnino
Argumento: Luca Guadagnino
Género: Drama
Elenco: Tilda Swinton, Flavio Parenti e Edoardo Gabbriellini
Data de Estreia: 20 de Maio de 2010
Realização: Erik White
Argumento: Abdul Williams e Erik White
Género: Comédia
Elenco: Terry Crews, Keith David e Brandon T. Jackson
Data de Estreia: 2010
Realização: Daryn Tufts
Argumento: Daryn Tufts
Género: Comédia, Romance
Elenco: Alyssa Milano, Beau Bridges e Christopher Gorham
Data de Estreia: 2010
O último clã de vampiros à face da Terra é composto única e exclusivamente por mulheres, mulheres essas que se valem da Internet, mais especificamente de um site de encontros, o Artemis, para continuar a acumular vítimas.
Esta metodologia desenrolara-se por vários anos, até ao dia em que a jornalista Sydney St. James (Natalie Brown) entra em jogo... A jovem desloca-se então atè à sede do Artemis para entrevistar Anna (Deborah Odell), uma sombria mas sofisticada mulher, chefe do clã, e que vê em Sydney algo mais do que salta à vista...
Até que ponto o seu envolvimento não foi calculado? E que significado terão os estranhos sonhos que Sydney protagoniza juntamente com Anna?
Mas calma... a história não fica por aqui. Para pôr um fim à espécie vampírica, chega o mais temível caçador de todos os tempos: Van Helsing (David Carradine), que contará ainda com a a ajuda de Tone (Jordan Dyck) e Karpov (Julian Richings) nesta última missão. Conseguirão eles destruir o clã e a sua líder ancestral?
Realizado por Jonathan Dueck, eis um típico filme série-B, que não sabe, infelizmente, aproveitar o nível interpretativo (com especial apontamento para as protagonistas femininas e claro, Carradine igual a si próprio) e ambiente noir que consegue incutir ao longo dos seus 90 minutos de duração.
A história está lá e, se bem estruturada, conseguiria certamente impôr-se. Mas, infelizmente, a existência de uma série de factores prejurativos tomam forma e não permitem a consagração. Falo de claros "buracos" no argumento e de pormenores sem explicação que, devido ao ritmo demasiado lento, acabam por se tornar ainda mais penosos do que realmente são.
São de frisar ainda as claras tentativas do realizador em estabelecer certas semelhanças com "The Hunger", o que acabou por me prender a atenção. Não serão certamente em vão os paralelismos que podemos encontrar entre as duas fitas. Desde o ritmo lento com que a acção se desenrola, até aos maneirismos de Anna, que denotam um toque à la Catherine Deneuve, tudo se apresenta de forma bastante explícita. Mas, ao contrário da fita de culto de 1983, "The Last Sect" não prima pela coerência que um filme deste género requer. E se vão assitir o filme em busca de terror, esqueçam. Insere-se no género somente pelo teor vampírico, porque expressa somente rasgos de mistério e thriller.
Tinha potencial, mas soube a pouco. Muito pouco.
"Understanding is not important. Being true to your calling is."
Nota Final: 4.5 / 10
Realização: Paul W.S. Anderson
Argumento: Paul W.S. Anderson
Género: Acção, Terror, Thriller
Elenco: Milla Jovovich, Wentworth Miller, Ali Larter e Shawn Roberts
Data de Estreia: Outono de 2010
Argumento: Michael Bacall e Edgar Wright
Género: Acção, Aventura, Comédia e Fantasia
Elenco: Michael Cera, Mary Elizabeth Winstead e Chris Evans
Data de Estreia: Inverno de 2010
Realização: Josh Gordon e Will Speck
Argumento: Allan Loeb e Jeffrey Eugenides
Género: Comédia, Drama, Romance
Elenco: Jennifer Aniston, Jason Bateman, Patrick Wilson e Juliette Lewis
Data de Estreia: Verão de 2010
Ano de 2003. Cidade de Bagdad, no Iraque. As tropas americanas invadiram o país e conseguiram pôr termo ao governo de Saddam Hussein. Agora, cabe aos homens no terreno encontrar a localização das armas de destruição em massa que ameaçaram o mundo. O Sargento Roy Miller é um dos soldados americanos no Iraque, cuja missão é encontrar essas mesmas armas. Mas a verdade, só agora vem ao de cima. Miller vê-se perante um esquema bem montado pelas mais altas patentes do Governo americano, que assim utilizaram as ADM como desculpa para a ocupação do país.
Agora, perseguido pelo Pentágono, conseguirá o soldado repôr a verdade, contrariando assim a farsa que justificou a invasão do Iraque pelas tropas norte-americanas?
Diogo: em actualização...
Hugo: em actualização...
Mafalda: Nova parceria, novo projecto ganho. Muito resumidamente, é assim "Green Zone", realizado por Paul Greengrass e protagonizado por Matt Damon, a dupla dos brilhantes "Bourne Supremacy" e "Bourne Ultimatum". O jogo de corrupção que se faz sentir na fita é latente e cativa a atenção do espectador, muito por se tratar de uma suspeita legítima sobre a verdadeira razão que levou o governo americano a ocupar o país de Saddam. O foco sobre uma tão recente polémica suscita curiosidade, e as interpretações de Damon e Greg Kinnear conferem uma ainda maior consistência ao guião (mas não pela profundidade dos seus personagens, dado que o filme é mais de situação que propriamente de estudo de carácteres). O modo de captação de imagem camera on hand é também característico (o espectador poderá reconhecer esta técnica dos já referidos filmes Bourne) e mostra-se adequado ao cenário de guerra (bastante realista diga-se). De mencionar por fim a prestação de Khalid Abdalla cuja personagem consegue impregnar na fita a visão do lado iraquiano, numa performance bem conseguida e crucial para o desenrolar da acção. Eis então uma boa aposta para adeptos de thrillers com cariz político com um toque considerável de acção.
Nota Final: 7.5 / 10
Realização: Rodrigo García
Argumento: Rodrigo García
Género: Drama
Elenco: Naomi Watts, Samuel L. Jackson, David Morse e Brittany Robertson
Data de Estreia: 2010
Realização: Nimród Antal
Argumento: Alex Litvak e Michael Finch
Género: Acção, Aventura, Ficção-Científica, Thriller
Elenco: Alice Braga, Topher Grace, Laurence Fishburne e Derek Mears
Data de Estreia: Verão de 2010
Enquanto criança, Tiana (Anika Noni Rose) e o pai partilhavam um sonho: abrir um restaurante com pratos típicos. Agora, já adulta e com 2 trabalhos, a jovem tem juntado todas as suas economias, por forma a poder concretizar esse seu desejo.
Tudo corria dentro da normalidade, até que numa festa em casa da melhor amiga, Charlotte(Jennifer Cody), uma menina de famílias abastadas, algo de estranho acontece. Um sapo falante pede ajuda a Tiana: esta deverá beijá-lo para que ele possa voltar à sua condição de humano. Isto porque o sapo é nada mais nada menos que o Princípe Naveen (Bruno Campos), da Maldonia, que está de visita a Nova Orleães. Mas essa visita estava longe de ser inocente, pois o príncipe bon vivant vinha em busca de uma jovem rica que o pudesse sustentar.
Ao beijar o príncipe, o inesperado acontece! Não só o feitiço não se quebra, como também Tiana se vê transformada num sapo. Agora, conseguirão os jovens encontrar uma solução para acabar com a maldição lançada pelo feiticeiro Facilier (Keith David)?
Estamos perante um novo clássico Disney em que, por decisão de John Lasseter, o director criativo da companhia, se recuperou a animação 2D, o desenho feito à mão. Desde 2004 que a Disney não se aventurava neste tipo de animação, mas a espera valeu a pena. "A Princesa e o Sapo", que tomou forma pelas mãos dos criadores de "A Pequena Sereia" e "Aladdin", é uma aposta ganha!
As inovações a nível de personagens (a introdução dos primeiros dois princípes afro-americanos, Tiana e Naveen) são claramente o factor mais mencionado, mas não nos podemos esquecer também de enaltecer a recuperação das sequências musicais que tanto marcaram a história da companhia. As músicas, embora não se possam dizer memoráveis, são agradáveis (fiquei com a "Almost There" na cabeça) e estão de acordo com a vibe da fita, funcionando muito bem. Não é a toa que a acção se desenrola numa das capitais do jazz por excelência.
Tive oportunidade de assistir à versão original, e à versão dobrada em português, e devo assumir que, desta vez, embora a versão dobrada seja competente, atraiu-me muito mais a original, especialmente nas canções. Achei inclusivamente que a disparidade entre a voz "falada" e a voz "cantada" de Tiana é excessivamente notória na versão portuguesa, o que me desagradou.
Outro facto a registar foi a inclusão de vários personagens secundários que conseguem ganhar o seu espaço na fita, nomeadamente o pirilampo Raymond (Jim Cummings, com um sotaque hilariante, na versão original), o crocodilo trompetista Louis (pela voz de Michael-Leon Wooley, e que me recorda uma certa personagem de "All Dogs Go To Heaven", uma animação da United Artists que, curiosamente, se bateu com "The Little Mermaid" no box office) e claro, o vilão Facilier. O feiticeiro praticante de magia negra é sem dúvida uma das mais carismática personagens da fita e consegue sequências muito boas, especialmente aquela em que ocorre a transformação de Naveen em sapo. Além disso, todos os pormenores de cenários e caracterização são de "encher o olho", e não só nessa sequência em particular.
É bom voltar a sentir o mesmo entusiasmo por um filme de animação 2D, é sinal que a indústria vai bem, e recomenda-se. Que venham mais clássicos assim!
"Daddy never got what he wanted... but he had what he needed: love! He never gave that up, and neither will I!"
Nota Final: 7.5 / 10
Realização: Sylvester Stallone
Argumento: Dave Callaham e Sylvester Stallone
Género: Acção, Aventura, Thriller
Elenco: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li e Dolph Lundgren
Data de Estreia: Outouno de 2010
E eis que chega finalmente às nossas salas de cinema o filme que valeu a Sandra Bullock uma onda de prémios para Melhor Actriz!
"The Blind Side" ou, em português, "Um Sonho Possível", baseia-se na história de vida do jogador de futebol americano, Michael Oher (Quinton Aaron). É-nos permitido acompanhar a adolescência do jovem, que foi separado da mãe toxicodependente com apenas 8 anos de idade, até à sua entrada na conceituada universidade do Mississipi. Mas esse caminho, esteve longe de ser fácil. Uma adolescência marcada pela falta de um lar e por condições de vida adversas, foi vivida por Michael, até ao dia em que se cruza com Leigh Anne Tuhoy (Sandra Bullock), uma republicana rica, cristã, e que tudo fará para ajudar "Big Mike" - como o jovem era tratado - a vencer na vida.
Realizado por John Lee Hancock, "The Blind Side" é a típica história que apela ao crescimento humano e à sua ascensão com base nas suas capacidades e força de vontade. É verdade que cede a inúmeros clichés, mas isso não o torna um mau filme, aliás, longe disso! Embora confesse que achei um pouco demais a sua nomeação ao Óscar de Melhor Filme. Mas é o filme "tipicamente americano", portanto não é de admirar a nomeação.
A nível interpretativo, há que frisar dois pontos. Primeiro, a boa prestação de Kathy Bates, com uma personagem bastante engraçada e que se torna numa mais valia na recta final da fita. E claro... o Óscar para Sandra Bullock. A melhor forma que encontro para justificar este Óscar é o facto de se dever essencialmente à conduta do personagem. Durante duas horas, Bullock presenteia-nos com uma vigorosa e segura performance, cheia de pormenores que conferem uma indubitável veracidade à acção. Sim, é agradável, e já era tempo de premiar a "namoradinha da América". Mas ainda assim, sinto-me dividida... Carey Mulligan em "An Education" não me sai da cabeça... Enfim, adiante.
Diálogos realistas e situações que conseguem, felizmente, fugir do drama exagerado em que se poderiam deixar cair, são ainda mais dois pontos a assinalar. Os créditos finais com as fotos dos reais implicados na história que é contada é também um nice touch, e permite uma maior proximidade com a história, se é que tal já não foi alcançado durante os 120 minutos.
Eis então uma versão light de "Precious" que garante 2 horas de bom entretenimento, e transmite uma positiva lição de vida. Dispõe bem, e o espectador agradece.
"If you die trying for something important, then you have both honor and courage, and that's pretty good. I think that's what the writer was saying, that you should hope for courage and try for honor."
Nota Final: 7.5 / 10
Argumento: Ron J. Friedman e Steve Bencich
Género: Comédia
Elenco: Alec Baldwin, Chris O'Donnell, Joe Pantoliano e Bette Midler
Data de Estreia: 26 de Agosto de 2010
Clyde Shelton (Gerard Butler) era um bom pai de família e cidadão exemplar... até ao dia em que a sua casa é assaltada e ele assiste, impotente, ao assassinato da sua mulher e da sua filha por dois criminosos, Darby (Christian Stolte) e Ames (Josh Stewart). Após investigações, mas com provas inconclusivas, Nick Rice (Jamie Foxx), o provedor responsável pelo caso, vê como única solução fazer um acordo com um dos criminosos: se Darby aceitar testemunhar contra o colega, terá uma diminuição da sua pena. E é assim que, para não perder o caso, Nick consegue a condenação à morte de um deles, e apenas 3 anos de clausura para o outro (que, curiosamente, foi o executante das mortes).
O que não se esperaria era que, 10 anos depois de o caso ter sido arquivado, voltassem a haver desenvolvimentos. E que desenvolvimentos... O criminoso setenciado a apenas 3 anos é encontrado morto, e Shelton assume a culpa. Já preso, o homem que tudo perdeu avisa Nick: ou o erro judicial de à 10 anos é corrigido, ou todos os envolvidos com o caso morrerão.
Mas como conseguirá um homem já preso continuar uma onda de crimes?
Diogo: Uma passível e compreensível vingança de um homem de família que viu a sua esposa e filha serem assassinadas sem qualquer tipo de compreensão, transformou-se então num argumento com contornos... explosivos. Todo o desenrolar do filme revela-se bastante interessante, numa mistura de puzzles inteligentes, jogos legais e acção que aumenta exponencialmente com o aproximar do fim da fita. Este, entenda-se – o aproximar do fim da fita, foi algo que me deixou desmotivado. Sem usar qualquer tipo de 'spoiler', digo que esperava uma continuidade inteligente da história e não uma acção 'bruta'... Apontando isto e espectando ou não que todos os carros expludam, que e como quem diz, tendo partes mais previsíveis ou não, a verdade é que este "Um Cidadão Exemplar" acaba por ser uma boa escolha para um qualquer fim-de-semana.
Nota final: 7.5 / 10
Hugo: Podemos dizer que Law Abiding Citizen é uma boa surpresa. Realizado por F. Gary Gray (The Italian Job) e escrito por Kurt Wimmer (escritor do grande Equilibrium), Law Abiding Citizen tem uma história bastante inteligente em que o espectador é levado a pensar sobre o que está (ou quem está) errado e o que está certo. Porém, o final da história, é algo desanimador, pois após um desenrolar de todo o enredo com bons twists, o final surge com algo fácil e rápido de assimilar mas que não se enquadra no resto do filme. No entanto, somos presenteados com uma grande performance de Gerard Butler. Já Jamie Foxx, tem um desempenho simplesmente medíocre. Não sendo um grande filme, é sem dúvida uma boa escolha para passar uma tarde agradável na sala de cinema.
Nota Final: 7 / 10
Mafalda: presa do primeiro ao... último minuto? Não, nem por isso. Assim descrevo a minha situação aquando do visionamento de "Um Cidadão Exemplar", realizado por F. Gary Gray e com argumento a cargo de Kurt Wimmer (responsável pelo argumento de "Equilibrium"). Um guião inteligente e com uma boa premissa que, embora apresente uma ou outra falha no que a credibilidade diz respeito, permite assumir este projecto como um competente thriller, que mexe com a nossa noção do certo e do errado. Porém, o ponto negativo chega na recta final. Não com a derradeira cena, entenda-se, mas sim com o que a ela levou. Uma investigação rápida demais, com uma execução simplista e que contraria o ritmo imposto previamente pela fita. Merecia algo mais... rebuscado. Porque a essência do filme parece perder-se, e é isso que o impede de ir "mais além". Contudo, será aconselhável a quem quiser apreciar rasgos da genialidade de "Seven", ainda que numa dose bastante mais inferior. De mencionar também a boa interpretação de Gerard Butler, e da imposição do filme em não ser encarado como uma lição de moral, mas sim como uma exposição das fragilidades do sistema de justiça, e essencialmente, livre de tomada de partidos.
Nota Final: 7 / 10
Argumento: Amy Andelson e Emily Meyer
Género: Drama, Música e Romance
Elenco: Harry Shum Jr., Adam G. Sevani, Sharni Vinson e Ally Maki
Data de Estreia: 10 de Junho de 2010
What a stupid movie.
Por mim ficaria por aqui, mas crítica que se preze, tem de ser minimamente justificada. Quanto mais não seja, pelo gosto pessoal. Mas vou-me tentar abstrair de alguma forma e relatar o que vi durante hora e meia (não sei como aguentei...).
Esta (péssima) comédia conta-nos a história de Zed (Jack Black) e Oh (Michael Cera), dois homens das cavernas que são expulsos da sua tribo, iniciando então uma viagem no mínimo... bizarra. Pelo caminho encontram inúmeras figuras bíblicas, desde Caim (David Cross) e Abel (Paul Rudd), até Abrãao e os romanos. Mas o grande desafio, esse, espera-os em Sodoma, a cidade do pecado. Os habitantes passam privações pela falta de chuva que assola a região, e os sacrifícios de jovens mulheres virgens sucedem-se, já para não falar que alguns dos membros da sua tribo foram feitos prisioneiros naquela mesma cidade. Conseguirão agora Zed e Oh alterar o curso da história?
Sim... poderia ter piada. E tem, uma ou outra vez. Mas não passa disso. "Ano Um" simplesmente não funciona como um todo, desenrolando-se qual festival de atrocidades. É certo que me encontro a anos luz do meu estilo de filmes no que a esta comédia diz respeito, mas, em minha defesa, posso sempre argumentar que o que me levou a assistir foi Michael Cera, mas nem ele se salva (ainda tenho o "Juno" na minha cabeça no que ao rapaz diz respeito, por isso foi um choque). Quanto a Jack Black, continua igual a si próprio, pelo que os fãs do seu trabalho certamente irão gostar de mais esta sua prestação (sempre no mesmo registo).
Piadas sem graça que roçam mesmo a vulgaridade pautam uma fita sem pés nem cabeça, realizada por Harold Ramis, o Dr. Egon Spengler de "Ghostbusters". Totalmente dispensável! Vale a nota atribuída por dois factores: por não ter estreado nos cinemas (evitando gastos absurdos por parte do espectador) e por ter um trailer que resume o que de melhor o filme tem. Porque o resto... É melhor nem pensarmos mais nisso.
"Hey guys, I'm trying to enjoy a sacrifice with my family. Do you mind? Do you mind?"
Nota Final: 2 / 10
Argumento: Tim Rasmussen e Vince Di Meglio
Género: Comédia e Família
Elenco: Owen Wilson, Christopher Mintz-Plasse, Fergie e George Lopez
Data de Estreia: 10 de Junho de 2010
- Somewhere
- 127 Hours
- Blue Valentine
- The Dilemma