Sam Reid (Chris Carmack) é uma pessoa fora do normal: tem a habilidade de viajar no tempo. Assim, depois de uma infância difícil em que os pais morreram num incêndio (consequência directa de ter viajado no tempo para salvar a sua irmã Jenna Reid (Rachel Miner) que tinha morrido invés dos pais nesse mesmo incêndio), Sam ganha a vida como uma espécie de vidente para polícia, ajudando a resolver casos difíceis e a identificar assassinos.
Tudo muda quando Elizabeth Brown (Sarah Habel) irmã da ex-namorada de Sam, Rebecca Brown (Mia Serafino) que tinha sido assassinada, lhe faz uma visita para dizer que tinha encontrado um diário que provava que a pessoa que ia ser executada pelo assassinato estava inocente. Sam parte então numa série de idas e voltas no tempo para tentar descobrir o assassino e evitar que Rebecca seja morta. Porém as coisas não correm como Sam esperava.
Com o objectivo de nos fazer esquecer o péssimo segundo capitulo desta saga e talvez com uma corda ao pescoço, a verdade é que Butterfly Effect Revelations surpreende muito pela positiva. Escrito por Holly Brix, Seth Grossman traz-nos um filme intenso, difícil de largar, mas surpreendentemente curto (uma hora e vinte minutos). Não supera nem de perto nem de longe o primeiro filme, mas consegue-nos estar sempre a fazer raciocinar sobre o que irá ser alterado ‘nesta’ viagem do tempo, coisa que em Butterfly Effect 2 nem passava pela cabeça.
Chris Carmack tem aqui um bom desempenho, transpondo para o ecrã uma verdadeira obsessão e um desejo de descobrir o que está a acontecer e o que lhe está a escapar. Em relação ao resto do elenco nada mais há a dizer, pois têm pouco ‘tempo de antena’.
Nota Final: 7/10
- Somewhere
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