Passado oito anos da história do primeiro capítulo, Dominic Toretto (Vin Diesel) tenta reconstruir a sua vida juntamente com Letty (Michelle Rodriguez), ou seja, tenta viver da mesma maneira, só que desta vez rouba camiões que transportam combustíveis. Quando a polícia do México tenta descobrir o paradeiro de Dom, este foge para não pôr em perigo a vida de Letty, mas as coisas não correm como ele quer.
Quando Letty é misteriosamente assassinada, Dom vê-se dominado por um sentimento de vingança e faz tudo para descobrir quem a assassinou. Entretanto, Brian O’Conner (Paul Walker), que está de volta ao FBI, está numa investigação de um importante grupo de droga, que curiosamente está ligado à morte de Letty. Assim, mesmo contra a vontade dos dois, Dom e Brian formam uma dupla para desmantelar a organização.
Como argumento “New model. Original parts.”, Justin Lin traz-nos o mesmo elenco mas com uma história renovada em que o objectivo passa por dar importância às corridas de rua e à adrenalina que estas transmitem. Fast and Furious é daqueles filmes que se não for visto com meio cérebro desligado e ainda no cinema ou num Home Theather de jeito, o espectador fica com um amargo de boca, mas se tiver nas condições que eu enumerei, o filme passa de satisfatório para fantástico.
Em relação ao primeiro filme (sim não vou falar nos outros dois porque para mim nem existiram), este apresenta uma história melhor, cenas de acção melhores, menos mulheres, e melhores desempenhos do elenco. Para mim foi um filme muito bem conseguido, ultrapassando a qualidade do primeiro, e um must see para os amantes do género. Se não for um apreciador do género, para si vai ser um filme mediano com cenas de acção acima da média. Destaco negativamente o uso algo exagerado de efeitos CGI, que em certas situações estraga todo o aspecto visual.
Em relação ao elenco, todos estão iguais a si próprios. De destacar negativamente alguma falta de conexão entre Paul Walker e Jordana Brewster. O ponto positivo vai para Gal Gadot, uma actriz israelita que desempenha o papel sensual da organização criminosa da história.
“Just like old times.”
Nota Final: 7.5 / 10
- Somewhere
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