
Antes de mais, vou frisar dois aspectos visuais que apreciei bastante. Primeiro, os créditos iniciais. Os créditos devem ser feitos de forma consciente. Ora nuns filmes se justificam curtos, ora noutros, como é o caso de “A Quadrilha”, justificam-se cuidados de forma a ambientar o espectador ao que o espera. E quando acompanhados de uma boa banda sonora, melhor. Foi uma boa aposta. Segundo, já na própria fotografia, penso que as acções rápidas com várias mudanças de plano facilitam a dinâmica do filme. É uma boa metodologia.
Agora, passando à história... Encontramo-nos numa Londres onde os negócios de maior rentabilidade são ao nível da imobiliária, e quem quiser entrar no meio só tem de se dirigir a Lenny Cole (Tom Wilkinson), que juntamente com o seu braço direito Archie (Mark Strong), vai cobrando dívidas e, no presente momento, pretende concluir um negócio com um grupo de russos.
Porém, tudo se complica quando o dinheiro que selaria esse acordo é roubado, e um quadro emprestado a Lenny pelo próprio magnata russo desaparece... Quem terá roubado o quadro? E o dinheiro? Pois bem... é aqui que entram os ladrões One Two (Gerard Butler), Handsome Bob (Tom Hardy) e a estrela do rock Johnny Quid (Toby Kebbell), o enteado de Lenny. As relações entre os diversos personagens é, ao ínicio, um pouco confusa, mas com o decorrer da acção, tudo se encaixa.
O filme vê-se bem, mas pouco mais há a dizer. Uma mistura de acção com humor, com alguns bons momentos. Pode ser que a sequela anunciada “The Real Rock N’ Rolla” traga consigo o que faltou a este filme...que confesso, ficou um pouco aquém das minhas expectativas.
“People ask the question: what’s a RocknRolla? And I tell ‘em - it’s not about drugs, drums, and hospital drips, oh no…”
Nota Final: 6.5 / 10

- Somewhere
- 127 Hours
- Blue Valentine
- The Dilemma