Em X-Men Origins: Wolverine é retratada a história do mais famoso dos X-Men, Wolverine (Hugh Jackman). O filme começa mostrando uma série de imagens com Wolverine e o seu irmão Victor Creed (Liev Schreiber) a passarem pela guerra e por uma equipa especial de mutantes. Tudo muda quando essa mesma equipa se separa e um por um começam a ser assassinados. O assassino em busca de Wolverine mata a mulher deste e este em busca de vingança aceita um convite para participar numa experiência que o iria tornar indestrutível.
A passagem da famosa saga de X-Men pelos cinemas tem aqui o seu ponto mais baixo. Se por um lado é sempre um grande atractivo ver a história de Wolverine, por outro lado existem demasiadas falhas nela. Gavin Hood tenta surpreender-nos com muitos dos mutantes da história de X-Men mas mesmo nisso este consegue cometer erros na história dos mesmos.
Como filme de entretimento X-Men Origins: Wolverine cumpre o seu papel com boas cenas de acção e um som de cortar a respiração. O decorrer do filme é algo estranho pois os primeiros quinze minutos só mostram cenas da história de Wolverine e poucas ou quase nenhumas falas tem. E é aqui que está a maior falha do filme: o seu argumento. Tal como disse anteriormente, este tem demasiadas falhas, e graças à velocidade vertiginosa com que Gavin Hood nos tenta fazer engolir a história,quando chegamos ao fim soltamos um ‘já acabou?’.
Hugh Jackman tem aqui mais um bom desempenho não desiludindo os fãs da sua personagem. Liev Schreiber é uma boa surpresa não deixando o papel de vilão mal desempenhado. O resto do elenco tem um médio/bom desempenho, destacando-se Ryan Reynolds no papel de Wade Wilson/Deadpool.
Nota Final: 7/10
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