Nesta adaptação cinematográfica dos comics Marvel criados por Marv Wolfman e Gene Colan, chega-nos a história de Blade (Wesley Snipes), o “Diurno”, meio-homem, meio-vampiro.
20 anos antes... o ataque de um vampiro a uma mulher grávida fez com que o ADN da criança ainda por nascer adoptasse algumas características dos vampiros. Essa criança era Blade que, ao nascer, viu-se portador do melhor e pior dos dois mundos: forte, rápido, mas com uma sede cada vez mais difícil de controlar, e com a particularidade de poder estar em contacto com a luz do dia.
Ajudado por um dos últimos caçadores de vampiros, Abraham Whistler (Kris Kristofferson), Blade dedica-se a caçar a raça que mudou a sua vida para sempre. E agora, com um adversário à altura...
Esta primeira parte da bem sucedida trilogia que teve o seu (a meu ver, fraco) desfecho em 2004 com “Blade Trinity”, revela-se um bom filme de acção e que consegue surpreender o espectador pela positiva. O papel do imortal caçador assenta que nem uma luva a Snipes (que curiosamente também é o produtor do filme), assim como Stephen Dorff consegue um dos melhores vilões desta série de filmes. O seu Deacon Frost está excelente, e com a dose certa de carisma.
Afirmando-se como um dos blockbusters mais reconhecidos com a temática de vampiros (a par da também trilogia “Underworld”), Blade conquista pelas suas sequências de acção, bons planos, uso q.b. de efeitos especiais, toque noir, e frequente recorrência a cenas gore.
O filme, embora com uma certa celeridade no decorrer de algumas situações, e consequentes lacunas do guião, revela-se uma boa adaptaçao dos comics sendo mesmo considerado como um clássico incontornável dos filmes de terror/acção. Besides, Blade is cool, and that’s it!
“You give Frost a message from me. You tell him it's open season on all suckheads.”
Nota Final: 7.5 / 10
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