Diversão intemporal! Assim se pode descrever este “Mamma Mia!”.
Adaptado do musical da Broadway que conta com diversos sucessos dos suecos ABBA, este filme tem tudo para garantir ao espectador quase 2 horas de puro entretenimento.
Sophie (Amanda Seyfried) mora com a mãe Donna (Meryl Streep) numa ilha grega chamada Kalokairi, e nunca conheceu o pai. Agora, de casamento marcado com Sky (Dominic Cooper) e após ler o diário da mãe, decide convidar os seus “potenciais” pais para assistirem à boda.
São eles Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgård), ex-namorados de Donna que, alheia aos planos da filha, continua a gerir o seu pequeno hotel e acaba de reencontrar, também graças ao casamento, Tanya (Christine Baransky) e Rosie (Julie Walters), duas amigas com quem formou uma banda nos anos 80, as Donna and the Dynamos.
Agora, resta saber como reagirá Donna ao reencontrar convidados tão especiais... E Sophie, conseguirá descobrir qual dos três é o seu pai?
Há que admitir que o argumento da história é bastante vazio. Ainda assim, “Mamma Mia!” acaba por ser um produto agradável, bem disposto e que permite ao espectador disfrutar ao máximo cada minuto das famosas canções da banda que, mesmo após o seu fim, continua a conquistar fãs por todo o mundo.
Os actores entregam-se com empenho às performances (vem-me à memória "Dancing Queen"), proporcionando bons momentos dentro deste género cinematográfico que tem sido pouco explorado ultimamente. Porém, algumas coreografias menos inspiradas roçam o ridículo (aquando da interpretação da música “Does Your Mother Know”, por exemplo). Mas são situações pontuais e curtas.
Meryl Streep e Amanda Seyfried conseguem das melhores prestações nomeadamente em músicas tão conhecidas como “The Winner Takes It All” e “Lay All Your Love On Me”. A primeira música referida será mesmo a melhor interpretação do filme. Meryl irrepreensível, as usual.
O trio masculino protagonizado por Brosnan, Firth e Skarsgård já não se poderá equiparar em termos qualitativos com as vozes femininas do filme, mas ainda assim, não comprometem. Por fim, de referir também o especial cuidado com a fotografia e planos de acção.
Não é uma película para reflectir ou pensar, mas sim sorrir e aproveitar cada momento de descontração que proporciona. Um bom escape!
“You always knew how to make an entrance.”
Nota Final: 6.5 / 10
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