No local errado… à hora errada… ou assim parece. Josh Hartnett é Slevin Kelevra... mas para The Boss (Morgan Freeman), um dos líderes do crime nova iorquino, ele não passa de Nick Fisher, alguém que lhe deve muito dinheiro.
A viver no apartamento do amigo Nick (que se encontra desaparecido), Slevin é confundido com este e, para saldar a dívida, deverá assassinar o filho do arqui inimigo de The Boss, o também líder do crime The Rabbi (Ben Kingsley). Como se isto não bastasse terá de fazer jogo duplo e ainda lidar com Brikowski (Stanley Tucci), um polícia que começa a seguir todos os seus passos.
A dinâmica entre Slevin e Lindsey (Lucy Liu), a vizinha de Nick que se deixa levar pelos acontecimentos e ingressa numa busca “à la Sherlock Holmes” pela causa dessa sucessão de infortúnios, é, juntamente com o vasto leque de excelentes actores, uma das mais valias do filme. Os diálogos das suas cenas, por possuirem uma vertente despreocupada mas também coerente, acabam por se tornar muitíssimo cativantes. De referir também Bruce Willis que aparece em grande plano como Mr. Goodkat, um assassino profissional.
Com um argumento inteligente, personagens cómicas, diálogos bem conseguidos (que não se deixam cair na piada fácil), uma boa montagem dos flashbakcs, e constantes twists (o final é simplesmente brilhante), “Há Dias de Azar” é um filme que se revela envolvente até ao último instante e que certamente não desiludirá os espectadores.
“I bet it was that mouth that got you that nose.”
Nota Final: 8 / 10
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