Larry Daley (Ben Stiller) deixou o seu trabalho de guarda nocturno para se lançar no mundo empresarial, alcançando bastante sucesso. A sua empresa, a Daley Devices, está em franca expansão e segue um bom rumo. Já o mesmo não se poderá dizer da relação de Larry com o seu filho, dado o excesso de trabalho que tem em mãos.
Um dia, toma conhecimento que o Museu de História Natural de Nova Iorque, onde trabalhara, está a ser renovado. A nova tecnologia vem substituir algumas das estátuas que se encontravam no museu, e de quem Larry se tinha tornado amigo (no primeiro “Night at the Museum” comprovou-se que todos os artefactos do museu ganham vida durante a noite).
Os artefactos são levados para Washington DC, para os armazéns do instituto Smithsonia, onde se encontra Kahmunrah, um terrível faraó que pretende governar o mundo. Cabe agora a Larry unir-se a Jedediah (Owen Wilson), Octavius (Steve Coogan), e aos restantes habitantes do museu para contrariar os planos de Kahmunrah (Hank Azaria). Conseguirão?
Dado o sucesso do primeiro filme, os estúdios da Twentieth Century Fox viram como imperativa uma continuidade desta história. E não se enganaram, pois mantiveram-se bons resultados de bilheteira, embora com uma fórmula que dá sinais de desgaste. Mas vamos por partes.
“À Noite, no Museu 2” apresenta um bom esforço de dar algo diferente da história do primeiro filme aos espectadores e, nesse ponto, embora continue na mesma linha de ideias, consegue alguns novos e bons pormenores, conferindo-lhes maior relevo pelo que de melhor esta fita tem em relação à anterior: os efeitos especiais. Algumas sequências sairam claramente a ganhar com este investimento, possibilitando uma maior dinâmica.
Quanto ao elenco, Amy Adams apresenta-nos uma Amelia Earhart (a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico) que prova a sua versatilidade enquanto actriz (não percam a oportunidade de observar o seu trabalho no filme “Doubt”, que lhe valeu, inclusivé, uma nomeação ao Óscar). Ben Stiller continua igual a si próprio (embora com algumas falhas), assim como Owen Wilson. Os restantes actores da película não deslumbram, mas têm uma prestação aceitável. Por forma a tornar o guião menos denso (ainda menos...), algumas das personagens principais do filme anterior, como Teddy Roosevelt (Robin Williams) foram um pouco “abandonadas” em detrimento das novas.
Ainda no que a personagens diz respeito, é de mencionar o aparecimento de Darth Vader! Foi um agradável pormenor no meio de alguma confusão narrativa. E sem dúvida um dos momentos mais divertidos da fita, ainda que curto.
Este é o tipo de comédia na qual o espectador que a visualizar, sabe o que o espera. Divertimento para toda a família, mas essencialmente para as crianças. Não é um mau filme dentro do género em que se insere, mas torna-se um pouco repetitivo e vazio em determinadas situações.
“Is that you breathing? Because I can't hear myself think! There's too much going on here; you're asthmatic, you're a robot. And why the cape? Are we going to the opera? I don't think so.”
Nota Final: 6 / 10
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