Terceiro capítulo da saga de “The Mummy” (sem contar com a mal conseguida prequela “The Scorpion King”), desta vez passado na China. O imperador Han (Jet Li) era detentor de uma insaciável sede de poder, e via somente na morte o seu principal adversário. Decide então recorrer à ajuda de Zi Juan (Michelle Yeoh) uma feiticeira que, em vez de lhe conceder a vida eterna, acaba por amaldiçoá-lo, vingando a morte do seu amor.
Agora, 2000 anos depois, o imperador que se encontrava transformado, juntamente com o seu exército, em estátuas de terracota, despertou com a intenção de conquistar o mundo. E só Rick O’Connell, o mesmo que derrotara a múmia Imhotep, o pode travar.
O início do filme prometia, mas ao contrário dos dois primeiros títulos da saga, não soube manter essa linha de interesse. O desgaste de ideias e as fracas interpretações de alguns dos actores tiraram o sentido à continuidade da história. Isso bem como uma série de cenas que se apresentam, no mínimo, rísiveis e dispensáveis.
Com a pretensão de apostar essencialmente nos efeitos especiais (que não estão nada por aí além), este “O Túmulo do Imperador Dragão” perde bastante com a saída de Rachel Weisz (embora se compreenda a escolha da actriz em não participar no mais fraco capítulo da trilogia). Maria Bello, que está longe de ser má actriz, foi a substituta para interpretar Evelyn O’Connell e, simplesmente, não foi a melhor escolha para o papel, deixando bastante a desejar.
Fraser, que não possui qualquer química com Bello, continua a seguir a linha do heroí divertido, conferindo um dos únicos pontos de interesse, juntamente com John Hannah com o seu divertido Jonathan, cunhado de Rick. Verifica-se portanto que só os actores que se mantiveram dos filmes anteriores conseguem fazer-nos esquecer, por momentos, que estamos perante uma película com um argumento mais que visto, previsível e que leva, inequívocamente, a um distanciado interesse por parte do espectador. Isto para não dizer quase nulo...
Luke Ford, que interpreta o filho de Rick e Evy, Alex, também não convence, mais por um má escolha de casting do que por outra coisa. A idade que o separa do “pai” Fraser aparenta ser pouca e isso decididamente não joga a favor do pretendido pelo realizador Rob Cohen, que se prepara, dizem, para realizar “The Mummy 4”...
Resta-me dizer que, depois deste “The Mummy 3” aborrecido e completamente descartável, espero que não seja verdade.
“Die you mummy bastards. Die.”
Nota Final: 3.5 / 10
- Somewhere
- 127 Hours
- Blue Valentine
- The Dilemma