Passado o dia de São Valentim, optei pela (penosa...) visualização de mais esta adaptação ao cinema de um romance de Nicholas Sparks, “O Sorriso das Estrelas”.
Ora, só esta minha afirmação poderia ser suficiente para afastar potenciais espectadores... e talvez com razão, pelo menos neste caso.
Diane Lane é Adrienne Willis. Mãe de dois filhos e recentemente separada do marido, vê a sua vida “complicar-se” quando este pretende obter o seu perdão e, assim, voltar para casa. Por forma a fugir à pressão da filha de ver os pais juntos novamente e encontrar um pouco de paz, Adrienne promete a uma amiga tomar conta da pensão que esta possui em Rodanthe, uma cidade litoral com pouca afluência turística nesta época do ano, e ainda para mais com a tempestade que se aproxima. É aí que Adrienne conhece Paul Flanner, o único hóspede da pensão. Paul é um cirurgião plástico que carrega a culpa pela morte de uma paciente... bem como uma instável relação com o seu filho Mark (James Franco).
Com uma empatia quase imediata, Adrienne e Paul encontram naquele fim de semana uma possibilidade de redenção e encontram consolo nos braços um do outro, iniciando um romance que mudará para sempre as suas vidas.
“Nights In Rodanthe” é assim um romance fácil, que apela à libertação de um par de lágrimas, falhando em diversos aspectos, não só técnicos (que deturpam a mensagem do filme, tornando-a num festival melodramático) como também a nível de interpretações (a destacar só James Franco, que tem crescido exponencialmente enquanto actor). Chegando por vezes a ser aborrecido e cedendo sempre a clichês, é o filme indicado para uma tarde de domingo... se não tiver nada melhor para ver.
Pormenor: o título brasileiro para o filme é “Noites de Tormenta”... e mais não digo.
“Do you even remember who you really are anymore?”
Nota Final: 4 / 10
- Somewhere
- 127 Hours
- Blue Valentine
- The Dilemma