Remake homónimo da série televisiva dos anos 80, “Edge of Darkness” traz-nos Mel Gibson, depois de 7 anos longe das performances enquanto actor, no papel de Thomas Craven, um solitário detective da polícia de Boston que vive exclusivamente para a filha, Emma (Bojama Novakovic). Porém, a sua vida está prestes a mudar... Uma noite, quando Thomas e Emma se preparavam para sair de casa, esta é assassinada a sangue frio.
Thomas dará então início a uma investigação por conta própria, partindo do princípio que o alvo naquela noite fatídica era ele e não a filha. Mas... e se Emma fosse realmente o alvo a abater? Por entre esquemas e conspirações conseguirá o detective o desfecho que o conseguirá deixar em paz consigo próprio, vingando a morte da filha?
Diogo: Um falhanço total este regresso de Mel Gibson às salas de cinema, que se vê suportado (ou abandonado) num argumento algo desligado e com um final pavoroso para o que este se revelava ser até então. Fraco e inconsequente.
Nota Final: 3.5 / 10
Hugo: É este o grande filme que equiparavam a Taken? Só me apetece dizer "Ganhem juízo!". Edge of Darkness é um filme ridiculamente mal realizado, com poucas cenas de acção e, praticamente, sem um fio condutor da história. Mel Gibson poderia ter sido a salvação do filme, mas vê-se engolido por uma série de desastres de realização. Gostaria de dizer mais sobre a fita, mas faltam-me palavras para tentar assinalar algo de bom. Dá-me pena ver o realizador de Casino Royale cair em desgraça, mas a verdade é que os espectadores mereciam bem melhor.
Nota Final: 5 / 10
Mafalda: O que dizer de um filme que prometia, mas só consegue desiludir cena após cena? A história como a contei hoje durante um almoço de colegas até faria antever algo de bom, mas no formato cinematográfico não passa da mera banalidade e, por vezes, mau gosto. É incrível verificar como o realizador Martin Campbell (também ele responsável pela série em que o filme se baseia) nos consegue surpreender com o excelente “Casino Royale”, e depois se perde por completo neste "Fora de Controlo" que nada mais foi que perda tempo. Óptimo para adormecer (não conseguem imaginar a dificuldade que tive em me concentrar para ver a fita até ao fim!), vale únicamente pela ideia (já que a execução, essa, falha em todos os pontos, desde planos de acção, até guião e interpretações, já para não falar de alguns exageros de acção perfeitamente dispensáveis). Decepcionante.
Nota Final: 4 / 10
- Somewhere
- 127 Hours
- Blue Valentine
- The Dilemma